sábado, 26 de maio de 2018

CUIDANDO DOS CUIDADORES

 
Lígia Faria Costa


Lembrando que cuidadores são frágeis e costumam absorver o sofrimento no processo do acompanhamento, a palestrante daquela tarde defendeu que parentes e amigos devem ajudar e apoiar os familiares das pessoas com limitações. Ressaltou que, deste modo, a própria pessoa que é cuidada será beneficiada com uma atenção de maior qualidade. Durante palestra realizada no ultimo dia 15 de maio de 2018 ao grupo de mulheres da Organização Mulheres Cristão em Missão da Primeira Igreja Batista em Goiânia, a irmã Lígia Faria Costa focou especialmente no Transtorno do Espectro do Autismo, mais conhecido simplesmente por Autismo.

Descreveu o Autismo como sendo uma doença genética que ocorre quando determinadas áreas do cérebro não se desenvolvem a contento provocando alterações na fala e na interação social, por exemplo. Ela explicou que o isolamento, em geral ocorre por uma dificuldade na comunicação. Segundo ela, a pessoa portadora de autismo é muito literal e apresenta dificuldade em compreender metáforas e expressões faciais e corporais. Informou ainda que o autista, geralmente tem restrições alimentares bastante radicais. Alertou ainda que estas pessoas tem necessidade de serem acompanhadas pela família. Por outro lado, lembrou que não é fácil lidar com esta diferença informando que a preocupação por parte dos pais ou responsáveis costuma aparecer desde o momento em que se percebe o diagnóstico e persistindo com indagações sobre o nível de autonomia e desenvolvimento a que chegará.

Lígia disse que, em função do atendimento de tantas demandas pela ocorrência de várias especificidades e pelo grau de preocupação a que se submetem os cuidadores em tais casos, é bastante comum a ocorrência de estresse na família, vindo também esta a  necessitar de suporte social e psicológico. Concluiu explicando que o desenvolvimento da pessoa com autismo, em geral  vai depender muito do grau de comprometimento e dedicação de quem cuida e da estimulação que a pessoa com limitação recebe. Alertou que, neste transtorno como na maior parte das limitações o remédio mais indicado é uma grande dose de amor. E outra, tão ou mais  generosa, de informação.
  

Imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2018 (Suely Barcelos e Maria Tereza Ventura)

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