domingo, 3 de fevereiro de 2013

OS BATISTAS NO BRASIL- OS BAGBYS (OUTROS AUTORES)

Há 130 anos os Bagbys deixaram suas marcas

Willian Buck Bagby e Ana Luther Bagby, respectivamente com 26 e 22 anos chegaram à cidade do Rio de Janeiro no dia 2 de março de 1881 trazendo no coração as lembranças de seus pais, de seus familiares, de seus amigos, de suas igrejas, de instituições educacionais, de universidades e de seminários, enfim de tudo quanto desfrutaram nos poucos anos de suas vidas para darem início a uma epopeia marcada por conquistas memoráveis. Para recordar as conquistas do casal Bagby em nossa Pátria mencionaremos alguns momentos extremamente belos e emotivos de vidas tão singulares e tão submissas à vontade de Deus. Tudo o que realizaram foi movido pelo amor. Foi o amor de um pelo outro e o amor deles para com Deus e de Deus por eles que alimentou os sonhos e as realizações de cada um. Foram 120 anos de suas vidas à causa do Evangelho! Recapitulemos, pois, epopeia tão grande e tão cheia de ensinamentos e lições.

Início de um grande amor

“Estava na igreja, quando notei, logo na primeira reunião, um moço muito simpático, cujo olhar cruzou com o meu. Após o encerramento dos trabalhos tive o prazer de ser-lhe apresentada. A mim, a Convenção pareceu ser curta demais e enquanto nos preparávamos para o nosso retorno, queixei-me às companheiras o quanto lamentava não ter tido oportunidade de conhecer melhor um certo pregador. E eis que, para surpresa nossa, um bilhete me chega às mãos, solicitando um encontro imediato. Ouvimos alguém bater. As companheiras saíram apressadamente da sala e, pela primeira vez na vida, vi-me à frente de um namorado. O moço, cujo nome era William Bagby, formara-se na Universidade de Baylor. Era pregador e sabia muito bem como conduzir uma conversa. Colocou sua cadeira em frente à minha e, fitando-me com olhar penetrante, pôs-me tão à vontade, que abri meu coração como nunca fizera antes. Suponho que dominei a conversa, pois falei-lhe do meu desejo, ou melhor, de minha determinação de ser missionária em um país estrangeiro, possivelmente na Birmânia. Contei-lhe que gostava muito de poesias e que já havia até escritos algumas. Dei-lhe um exemplar do Central Baptist, o jornal que meu pai dirigira no Estado do Missouri, e que publicara uma de minhas poesias”.

A propósito de uma fotografia

 “Sua fotografia está tão boa que quando a olho é como se estivesse perto de você. A única restrição que poderia fazer é a expressão um tanto triste que geralmente não é a que você costuma apresentar. Talvez você estivesse pensando nos seus três anos em Louisville ou talvez aparecesse diante de seus olhos a imagem de uma pálida birmanesa, o que lhe fez pensar na minha longa permanência entre elas, tão distante de tudo o que amo na terra. Será que você não se florescente igreja de cidade, com ela ao seu lado? Nesse caso, suponho que você sorrisse, pois sem dúvida seria bem mais fácil e agradável, esquecer-se de mim e amar alguém que julgasse certo e permanecer na América e viver ao seu lado para sua felicidade. Espero que isto seja mesmo uma suposição tola, pois nem por um momento posso aceitar a ideia de que você pudesse se esquecer de mim. Mas, de outro lado, penso também quão doloroso será a separação a que você terá de sujeitar (se de fato me ama de verdade). No entanto, bem pode ser o plano de Deus que fiquemos separados. Só ele sabe?”


O General Hawthorne interfere nos planos de Ana Luther
Imagine! O General Hawthorne deseja que eu siga imediatamente ao Brasil como missionária! Ele diz que o povo lá é simpático, o governo favorável à evangelização e que o clima do país é agradável. Você se lembra do interesse que o Sr. Zacarias C. Taylor falava do Brasil? Papai concorda plenamente comigo em que esse seja o meu campo de trabalho, o mesmo acontecendo com mamãe e com a tia Addie. Parece que o dedo de Deus está mesmo apontando nessa direção. Agora, a questão: quando deverei ir? Sei que me sentiria mais feliz se imediatamente entrasse nessa atividade que sempre tive receio de adiar. Todavia, não desejo absolutamente interferir em nenhum de seus planos. Eles acham que eu posso ir só, mas pensam que seria muitas vezes melhor se eu fosse já casada. Quanto ao sustento, o General Hawthorne acha que poderá conseguir os recursos. Por intermédio de Mary, mandei um bilhete no qual peço que você vá se encontrar com esse senhor em Bryan. Sei o quanto isso será difícil e talvez esteja pedindo demais. Ele, porém, está tão ansioso de falar-lhe, estando mesmo disposto a ir visitá-lo, se souber onde poderá encontrar você. Parece que tudo é obra da Previdência, não acha? Sr. Bagby, de maneira alguma desejo alterar os seus planos e quero que fique bem claro que o que eu disse é meramente uma apresentação do assunto no que tange a mim e aos amigos. Estou de pleno acordo em manter nossa primeira decisão. Estou pronta a ir sozinha e esperá-lo como estou pronta a ir com você, isto é, farei conforme você achar melhor...

A decisão de W. B. Bagby
“A sorte está lançada!” – a decisão feita. Tanto quanto está em mim para fazê-lo, estou pronto a seguir para o Brasil, logo que a Junta nos queira enviar. Não é um mero impulso, tampouco um capricho que me levou a decidir, porém sincera e cuidadosa consideração, de joelhos. Confio que o nosso Pai me esteja guindo. O Dr. Carrol visitará as igrejas batistas das diversas associações do Texas a fim de apresentar o nosso caso, e o General Hawthorne fará o mesmo no Leste do Estado. Se alcançarem o ideal que alimentam, isto é, se conseguirem os meios para o nosso sustento por alguns meses, e promessas para o futuro, escreverão ao Dr. Tupper, Secretário da Junta de Richmond, solicitando que seja designada uma Comissão de irmãos daqui para nos examinar, o que será econômico, evitando despesas de viagem à Richmond, e para fazer sem demora, nossa nomeação para o Brasil”.

Saudades do lar paterno
“Você não pode calcular quantas saudades eu sinto de casa. Todas as tardes, especialmente à hora do crepúsculo, elas me assaltam e me envolvem de tal maneira, que tenho de fazer um esforço enorme para suportá-las. Foi assim ontem à noite, e eu chorei quase todo o tempo enquanto aguardava a passagem do ano. Eu já sabia que isso ia acontecer, mas de modo algum ousaria voltar atrás porquanto muito claramente via a mão de Deus. Porém, não estou dizendo com isso que me sinto infeliz. Geralmente estou alegre e bem disposta. Aprecio imensamente a companhia do Sr. Bagby. Ele reúne todas as qualidades que eu poderia desejar numa pessoa. Está sempre pronto a qualquer sacrifício em favor de meu bem estar e, constantemente, de diversos modos expressa o seu amor”.

48 dias de viagem – 12/01/1881 a 02/03/1881
Após viagem de 48 dias de Baltimore, estamos ancorados esta noite nas águas quietas do Rio. É o mais lindo panorama que os meus olhos já contemplaram. Não posso descrever a beleza desta aureola de montanhas, enroupadas de verde e entremeadas de vilas e capelas. Nunca vi a baia de Nápoles nem a (Golden Horn) de Constantinopla, mas esta certamente deve ser rival das paisagens encantadas do mundo. Olhando, porém, esta noite para o lindo panorama de luzes cintilantes à beira do mar, ao lado das montanhas confundindo-se com as estrelas, entristece-se o meu coração por haver aqui milhares de almas sem Deus e sem esperança, sob a sombra triste de um eclipse! Ó Deus, concede que a tua verdade, como está em Cristo Jesus, encha esta terra, de Norte a Sul, do Atlântico aos Andes”.

Quase cinquenta anos depois
“América Latina, eu te amo! Aqui já gastei dois terços de minha vida; aqui nasceram os meus filhos e neto; e os meus filhos espirituais. Aqui espero morrer e ir para o céu, e certo estou que lá encontrarei uma multidão inumerável de toda a parte destas terras do Centro e Sul das Américas, naquele dia! Sim, nesta hora solene e histórica do quinquagésimo ano do trabalho batista entre os povos da América Latina, emoções inefáveis fazem transbordar o meu coração quando olho em retrospecto para os longos anos desde aquele dia quando nós dois, eu e a minha esposa, sozinhos embarcamos num pequeno navio de vela lá em nossa terra natal, para empreendermos uma viagem para um novo mundo debaixo do Cruzeiro do Sul. Nunca tínhamos visto um brasileiro, nem um argentino, nem um chileno. Não conhecíamos nenhuma alma em toda a América do Sul. Ninguém havia de dizermos “Bem vindos” ao chegarmos a longínqua baia do Rio de Janeiro. Nada sabíamos das línguas latinas. Era esta uma terra desconhecida para nós. Não sabíamos o que nos esperava. Só sabíamos que o nosso Deus havia de dirigir os nossos pés, e escolher a nossa sorte. E que maravilhas temos visto e estamos de dia em dia e de hora em hora. Graças a Deus pelo passado, pelo presente e pelo futuro!

As duas primeiras igrejas batistas da América do Sul
“Havia duas igrejas batistas quando os Bagbys chegaram – igrejas estas compostas de estrangeiros e para os estrangeiros. A primeira destas, a da Guiana Britânica, (igreja de chineses), foi organizada por um dos maiores heróis de nossa fé, Lough Fook, que veio de Cantão, China, em 1864, e voluntariamente se tornou escravo para se a longa viagem de Cantão a Demerara e ensinar o Evangelho, aos pobres “coolies” chineses de lá! Deus abençoou os esforços e sacrifícios deste nobre batista chinês e em poucos anos aquela pequena igreja de escravos cresceu e se tornou uma organização forte, com duzentos membros. Edificou três capelas e enviou um de seus membros, Tso Sune, como missionário à China. A segunda foi a de Santa Bárbara, na Província de São Paulo, organizada pelos norte-americanos, em 1871”.

A Igreja Batista Vernacular
“Para organizar a Primeira Igreja Batista da Bahia, em Salvador, os dois casais americanos pediram suas cartas de transferência à PIB de Santa Bárbara e o ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque saiu com carta de transferência da Igreja Batista da Estação. Assim nasceu a Primeira Igreja Batista da Bahia. Bagby foi escolhido como moderador e Albuquerque como secretário. A Igreja adotou a Confissão de Fé de New Hamsphire, posteriormente adotada pela Convenção Batista Brasileira, com o nome de Declaração de Fé das Igrejas Batistas do Brasil”. “A Primeira Igreja Batista da Bahia, é propriamente reconhecida como a primeira Igreja batista nacional do Brasil, porque foi organizada com o fim definitivo de pregar o Evangelho ao povo brasileiro e todos os seus cultos eram realizados no vernáculo”.

As Igrejas fechadas
Conheço, pelo menos três igrejas, que o missionário W. B. Bagby trabalhou para que elas cerrassem suas atividades e seus membros procurassem outras igrejas. A primeira foi a Igreja Batista da Estação, em Santa Bárbara. Ele teria sugerido a “dissolvência da Igreja”. Foi a Igreja da Estação quem tomou a profissão de fé do ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque e o batizou e consagrou ao pastorado no dia 20 de junho de 1880. A segunda foi a Igreja Batista de Santos. Em junho de 1903 o missionário Bagby presidiu sessão da Igreja que votou o seu encerramento. “Porém aqueles irmãos fervorosos e ativos não permitiram o encerramento do trabalho batista na sua cidade que não tinha nenhuma outra igreja evangélica”. Menciono ainda a Igreja Batista de Campinas que perdeu alguns anos de sua história. Sua organização inicial foi em dezembro de 1900 e sua reorganização em outubro de 1907.

Colégios fundados pelos Bagbys
Duas notáveis instituições fundadas por D. Ana Bagby e Harley Smith e sua esposa, Alice Bagby Smith, respectivamente em São Paulo e Porto Alegre foram os colégios batistas. O primeiro em janeiro de 1902 e o segundo em fevereiro de 1926. As duas instituições funcionam até os nossos dias. Observem que estamos apenas registrando instituições que foram idealizadas e concretizadas pela família Bagby. É bom mencionar que o Colégio de Porto Alegre, fundado por Harley e Alice, teve quase que em seguida a excelente cooperação de W. C. Harrison e Helen Bagby Harrison que, de 1928 a 1939, dedicaram suas vidas ao colégio. O sonho tríplice de Harrison era Hospital, Colégio e Convenção.

William Buck Bagby e a vida pública
Foi muito interessante descobrir que em São Paulo existe uma loja maçônica cujo nome foi uma homenagem ao missionário William Buck Bagby. Na relação de brasileiros que foram membros da referida loja encontramos nomes referenciais na vida pública brasileira: Aristides Lobo; Benjamin Constant, “O Pai da República”; Carlos Gomes; Evaristo da Veiga; Joaquim Gonçalves Ledo; Gioia Júnior, poeta e filho do ex-padre Raphael Gioia Martins que teve como preceptor batista Emilio W. Kerr; Joaquim Nabuco, fundador da Academia Brasileira de Letras; Mário Covas, nosso contemporâneo; Nilo Peçanha, Presidente da República; Quintino Bocayuva; Rui Barbosa; Lamartine Babo; Silva Jardim.

A tragédia na Família Bagby
Quase ninguém conhece os filhos de Babgy e Ana Bagby, que acarretaram profundos sentimentos à vida de seus pais. O primeiro foi Wilson que, num pique-nique na praia José Menino, em Santos, com um grupo de cerca de 70 alunos e funcionários do Colégio Progresso e membros da PIB de São Paulo saiu com mais três alunos num barco e à medida que se afastavam da praia a embarcação naufragou e foi um esforço extraordinário de Wilson para tentar salvar o companheiro, Luís que não sabia nadar, foi por ele arrastado e ambos sucumbiram. D. Ana teria dito a seguinte frase na sua oração: “Senhor, se levaste para ti a alma de nosso filho, permite que tenhamos o seu corpo intacto”. Foi o que aconteceu. Sete anos após esta tragédia que aconteceu no 7 de setembro de 1912 a família Bagby sofreu outro abalo com o desaparecimento de Oliver, que no Estados Unidos cursava o último ano de medicina. Era plano dele ser médico missionário. Em fevereiro de 1919, deixou suas malas arrumadas, desapareceu da Faculdade, sem que nunca mais fosse descoberto seu paradeiro. Um dia as filhas de Helena Babgy estavam vendo o álbum da família quando surgiu o retrato de Oliver. Então disse a primeira, Alicinha: “Cada vez que mamãe vê este retrato ela chora, porque ele era estudante de Medicina na América do Norte (...) Nunca mais ninguém o viu, mas vovó, quando era viva, sempre tinha esperança de um dia encontrá-lo”.

A pedrada que deixou marcas
“Bagby levantou-se e começou o sermão, mas foi o mais curto que jamais pregou, pois uma pedra o jogou no chão e ele foi removido da sala, inconsciente. Antes de recuperar os sentidos o relógio bateu meia noite, porém, os ouvintes estavam à sua espera. A perseguição resultou em conversões... Taylor não estava presente na reunião, porém, ao contemplar o ferimento na testa de Bagby, no dia seguinte, declarou com franca inveja: “Bagby, essa ferida é a coisa mais linda que já vi. Como desejava estar ali também. Preferiria ter uma ferida adquirida como você obteve esta, a usar a coroa de qualquer rei da Europa”.

Quase cinco séculos dedicados ao Brasil
“William Buck Bagby (58 anos e sete meses); Ana Luther Bagby (62 anos); Tecê Bagby (45 anos); Alice Bagby Smith (48 anos e sete meses); Helena Bagby Harrison (35 anos e 6 meses); Alberto Bagby (35 anos e 4 meses) e Samuel Bagby (4 anos). Cônjuges: Frances Bagby (45 anos); Harley Smith (46 anos); W. C. Harrison (34 anos); Thelma Bagby (35 anos) e Sara Bagby (4 anos). Total geral: 448 anos! Acrescentando ainda a presença da família Bagby na Argentina temos: Ermine Bagby Sowell (36 anos); Sidney Sowell (50 anos) e Ane Sowell Margrett (27 anos), totalizando 113 anos que juntando o Brasil com a Argentina são 581 anos dos Bagby na América do Sul! É possível que depois da data das informações acima outros descendentes tenham vindo cá para a América Latina.

Sepultados no Brasil
É notável saber que tanto William Buck Bagby quanto Ana Luther Bagby morreram e foram sepultados entre nós. Ele em Porto Alegre e ela em Recife. O Dr. Bagby, como era chamado, descansou no Senhor no dia 5 de agosto de 1939. D. Ana Bagby descansou no Senhor no dia 23 de dezembro de 1942. Na Igreja da Capunga, foi realizado o culto in memorian, presidido pelo Pastor José Munguba Sobrinho. Pregou o Pastor John Mein. De sua mensagem confortadora destacamos: “O homem propõe, mas Deus dispõe. No Norte começou o casal Bagby o seu trabalho, no Sul o concluiu, permanecendo ele ali para aguardar a ressurreição. D. Ana ficará entre nós. Norte e Sul ligam assim as mãos na morte de seus pioneiros”.

A República e seus benefícios
Estávamos no regime do Império e da união da Igreja e do Estado. Não havia verdadeira liberdade de consciência. Os sacerdotes romanos gozavam de todos os privilégios de poder tirânico quase absoluto. De repente, como de um relâmpago do céu sereno, proclamou-se a República. Tudo se mudou imediatamente. O General que proclamou a República escolheu como ministros do governo provisório homens de sentimentos liberais e de ideias esclarecidas e adiantadas, - como Rui Barbosa, Demétrio Ribeiro, Aristides Lobo, Quintino Bocayuva e outros. Estes ministros aconselharam o General Deodoro a proclamar a separação da Igreja e do Estado, a secularização dos cemitérios, o casamento civil e outras grandes reformas. Em poucos anos, sim meses, o sentimento público mudou notavelmente em referência à religião, como também em referência ao Evangelho e à Bíblia. As salas de culto se enchiam. Principiamos as reuniões nas ruas e praças públicas. O número de crentes ia aumentando em toda a parte e logo todo mundo reconhecia a transformação nas ideias e nos sentimentos do povo a respeito dos evangélicos. Bem escreveu Quintino Bocayúva: “No regime antigo estes ministros evangélicos não tinham influência, mas agora as palavras deles cravam-se no solo brasileiro onde caem”.

Nota: Trabalho de Othon Ávila Amaral (Membro do Conselho Editorial de OJB), publicado (Texto e Imagem) em O JORNAL BATISTA- Ano CXII- Edição 44- Domingo, 28.10.2012-http://ojornalbatista.com.br/

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