(Imagem: httpwww.geocities.wssitematernidadeimag_abort_new.htm)
“Não basta
ser pai, tem que participar”. Esta frase remete a um comercial de TV exibido nos
anos 1980 e contêm uma verdade muito atual. O tema Abandono
Paterno foi trazido ao grupo de senhoras da Primeira Igreja Batista em Goiânia
por uma de suas mais jovens sócias no dia 8 de agosto de 2017.
Lígia de Faria Costa, que é casada e mãe da pequena Maria Valentina, apresentou estatísticas e demonstrou resultados de estudos sérios que denunciam as inúmeras consequências do abandono paterno para os indivíduos, para as famílias e para a sociedade. Alegou que o comportamento, tão comum na sociedade ocidental, tem contribuído para comprometer a vida, a produtividade e a felicidade de muitas gerações de homens e mulheres que cresceram e crescem marcados pela realidade indesejável da orfandade paterna.
Lígia de Faria Costa, que é casada e mãe da pequena Maria Valentina, apresentou estatísticas e demonstrou resultados de estudos sérios que denunciam as inúmeras consequências do abandono paterno para os indivíduos, para as famílias e para a sociedade. Alegou que o comportamento, tão comum na sociedade ocidental, tem contribuído para comprometer a vida, a produtividade e a felicidade de muitas gerações de homens e mulheres que cresceram e crescem marcados pela realidade indesejável da orfandade paterna.
A
palestrante definiu o abandono paterno
do ponto de vista social e de saúde explicando que o mesmo ocorre quando o pai abdica de seu direito de ser pai. Justificou que não é forte usar o
temo “abortamento” quando aplicado a situações em que o pai retira o filho de sua
própria vida. Lembrou que há uma grande diferença e aceitação entre a ausência por morte e ausência por
abandono. E observou: “Ser pai vai muito além de pagar pensão”.
Segundo ela,
o Brasil apresenta elevadas taxas de abandono paterno e alguns milhares de
crianças crescem sem o nome do pai no registro de nascimento. Informou ainda
que algumas crianças sofrem mais do que outras com a ausência do pai, mas em
geral desenvolvem insegurança, complexo de inferioridade, complexo de culpa, indivíduos radicais ou extremistas com relação a temas como dependência, indivíduos que se recusam a demonstrar fraqueza. sufocando sentimentos, desenvolvem medo de serem eternamente abandonados e tornam-se portadores de baixa
autoestima, entre muitos outros problemas. Alguns, de difícil diagnóstico, outros de difícil tratamento.
“Ser pai vai muito além de pagar pensão”.
A palestrante ressaltou que pais ausentes são maus exemplos, mas sempre seguidos e reproduzidos nas sociedades
machistas. Nestas sociedades, segundo ela,
a mulher, a criança e a tarefa da criação de filhos são vistas como
coisas menores. Observou ainda que, com relação ao aborto, a própria Lei trata a
homens e mulheres com desigualdade, já que prevê punição somente para a mulher com penas que vão entre 1 e 3 anos de reclusão.
Para a sociedade em geral, alegou que a solução passaria pela criação de leis mais severas para todos os que cometem aborto, incluindo os homens. E, por fim, sugeriu um esforço no sentido de se investir em uma sociedade igualitária na qual pai e mãe tenham os mesmos direitos e deveres com relação à prole, lembrando que criar filhos não é uma tarefa banal. “Precisamos aprender a criar filhos para serem pais. O homem que não respeita a própria mãe, não respeita outras mulheres”, advertiu.
Para a sociedade em geral, alegou que a solução passaria pela criação de leis mais severas para todos os que cometem aborto, incluindo os homens. E, por fim, sugeriu um esforço no sentido de se investir em uma sociedade igualitária na qual pai e mãe tenham os mesmos direitos e deveres com relação à prole, lembrando que criar filhos não é uma tarefa banal. “Precisamos aprender a criar filhos para serem pais. O homem que não respeita a própria mãe, não respeita outras mulheres”, advertiu.
Nota
Leis
relativas à interrupção da gravidez variam bastante de país para país, da
proibição absoluta à despenalização em
alguns casos e à permissão em todas as circunstâncias. Segundo dados da ONU, em
dois terços de 195 países analisados pela ONU, a interrupção da gravidez só é
permitida quando a saúde física ou psíquica da mulher está ameaçada.
Na metade
desses países, a intervenção é permitida quando a gravidez é resultado de
estupro ou incesto, ou se é comprovado que o feto possui malformação que pode colocar sua vida em risco. Somente
um terço desses países leva em consideração a situação econômica ou social da
mãe para permitir o aborto.
No Brasil,
por exemplo, o aborto só é permitido quando há risco de morte para a gestante,
quando a gravidez resulta de estupro ou quando o feto é anencéfalo.
(Fonte: https:/noticiais.uol.com.br/ultimas-notícias/detschewelle/2017/11/18/como-funcionam-as-leis-sobre-aborto-no-brasil-e-no-mundo.htm ).
(Fonte: https:/noticiais.uol.com.br/ultimas-notícias/detschewelle/2017/11/18/como-funcionam-as-leis-sobre-aborto-no-brasil-e-no-mundo.htm ).
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