De acordo com um diário da capital mineira, no ano de 1942, a capital de
Goiás tinha 01 templo católico e dez templos evangélicos, distribuídos entre os
seus sete bairros.
O Jornal Batista, edição de 29-01 e 5-02 de 1942, publicou um
artigo sobre o trabalho batista realizado na capital goiana. O trabalho exibia
fotografias do, então, novo templo da Primeira Igreja Batista em Goiânia com o
prédio do colégio que funcionava ao lado da Casa de Culto.
Relata o artigo que o projeto do prédio da PIB foi desenvolvido e
orientado pelo próprio Pr. Mc Nealy, um dos mais jovens pastores
norte-americanos que se encontravam no Brasil à época, informando que havia dois anos e meio que o missionário
saíra da terra natal e que tinha que fácil domínio do nosso idioma e que
houvera requerido licença especial para orientar a construção do templo,
alegando os conhecimentos que tinha sobre edificações.
De acordo com OJB, o Pr. Walter. B. Mc Nealy tinha a meta de
plantar em cada bairro de Goiânia uma congregação batista, e levando-se em
conta que a Casa de Cultos da Igreja Batista de Campinas já estava construída
assim como a da congregação de Vila Nova, faltava a construção de mais quatro
prédios para que cada bairro da capital
tivesse uma Casa de Culto. Este pastor planejava ainda que, junto a cada
um das novas igrejas ou congregações, fosse organizado um colégio.
Assim descreve o texto do jornal acima mencionado sobre o 1º
templo da PIB, na edição citada: “A fachada do prédio estende-se por vinte e
cinco metros. Vinte e sete portas e cinquenta e duas janelas cuidadosamente
distribuídas garantem o acesso fácil às diversas dependências e ventilação
conveniente. Doze metros de altura interna (pé direito) e as galerias dão ao
interior um aspecto verdadeiramente grandioso.
O batistério, que fica no segundo andar, tem a beleza grandemente realçada pela ótima pintura de uma paisagem do Jordão, de água corrente, obra de um pintor do Rio de Janeiro. Todo o material empregado foi adquirido em São Paulo, inclusive o madeiramento das portas, janelas e o mobiliário, de jacarandá. As obras foram custeadas pela própria igreja, auxiliada, naturalmente, por algumas ofertas, vindas da América do Norte”.
O batistério, que fica no segundo andar, tem a beleza grandemente realçada pela ótima pintura de uma paisagem do Jordão, de água corrente, obra de um pintor do Rio de Janeiro. Todo o material empregado foi adquirido em São Paulo, inclusive o madeiramento das portas, janelas e o mobiliário, de jacarandá. As obras foram custeadas pela própria igreja, auxiliada, naturalmente, por algumas ofertas, vindas da América do Norte”.
Ainda, de acordo o artigo, a Primeira Igreja Batista em Goiânia,
no ano de em 1942, era composta por 90 membros e mantinha cinco pontos de
pregação espalhados pela cidade, com
reuniões semanais regulares. Os trabalhos da igreja eram a Escola Bíblica
Dominical, a União da Mocidade e a Sociedade Infantil. Esta reunia cerca de 150
crianças.
Que, nas dependências da Primeira Igreja Batista em Goiânia,
encontrava-se ainda o Colégio Batista
Americano de Goiânia, com Curso Primário e de Admissão. O mesmo era
dirigido pela irmã Amália Mohn, que também era professora ali e que mais tarde,
tornou-se a primeira Promotora de Justiça do Brasil.
De acordo com o artigo de O Jornal Batista, acima mencionado, a
entrada para o colégio era feita pela porta central do edifício do templo,
sobre o que afirmou ao jornal o jovem pastor Mc Nealy: “Nenhum aluno, mesmo incrédulo, poderá ir à aula sem entrar no templo”.
Imagens: Arquivo Pessoal/ Messias Sousa Costa- gentilmente cedidas ao Cristocentradoarquivos
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