
(Imagem: Reuters)
A
delegação do Brasil, que contou com 259 atletas, trouxe 17 medalhas,
sendo 03 de ouro, 05 de prata e 09 de bronze, contra 15, sendo três de ouro, quatro
de prata e oito de bronze, que conquistou em Pequim na edição dos Jogos
Olímpicos 2008. Em Londres, o Brasil ficou classificado na 22ª. posição. Os analistas
e matemáticos internacionais estavam até mais otimistas que o COB (Comitê
Olímpico Brasileiro) em relação à expectativas de medalhas do Brasil. Estes, previam
pelo Brasil mais de 20 medalhas ao todo, esperando cerca de seis, de ouro. A
expectativa do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) era a de que Londres fosse o grande
salto na área esportiva para o País se consolidar entre os dez melhores do
mundo. Mas infelizmente tal expectativa, pelo resultado conquistado em Londres, não se consolidou. Ao invés de vitorioso, o Brasil saiu de Londres com uma grande sensação de derrota.
Londres se despediu
com muito estilo no espetáculo de encerramento desta edição dos Jogos Olímpicos. Ao contrário, o Brasil, despediu-se com a nítida certeza de que seus atletas tiveram uma performance
aquém do que era esperado e por esta razão, um resultado frustrante, especialmente no futebol, quando perdeu para
a seleção do México, ficando apenas com a prata.
O gosto olímpico da
prata na boca do “País do futebol” deve levar a reflexões mais maduras a
respeito do destino do País. A estratégica comercial, voltada à "fabricação de heróis", precisa ser repensada e revista. Uma nação não poderá ir muito longe ancorada apenas em ícones midiáticos.
Para continuar sua escalada rumo ao crescimento, entendido aqui em todas as esferas, é preciso investir em cérebros, em inteligência multidisciplinar, inclusive nos bastidores do esporte brasileiro, onde os holofotes raramente chegam. E o caminho passará, necessariamente, por uma reestruturação em áreas prioritárias como a Educação, que deverá ser protagonizada pelo setor público. O que não tem acontecido, entre tantos outros motivos, porque o setor tem estado nos últimos tempos, bastante ocupado com "causas próprias", por mais paradoxal que tal possa parecer.
Se a postura adotada até agora não for revista, o país e o mundo continuarão a assistir o surgimento meteórico dos "mitos brasileiros", defrontando-se com as imagens dos meninos do Brasil deitados nos cantos das quadras, nos cantos das ruas e nos cantos dos becos. Retrato humilhante de uma nação, que precisava já ter crescido!
Para continuar sua escalada rumo ao crescimento, entendido aqui em todas as esferas, é preciso investir em cérebros, em inteligência multidisciplinar, inclusive nos bastidores do esporte brasileiro, onde os holofotes raramente chegam. E o caminho passará, necessariamente, por uma reestruturação em áreas prioritárias como a Educação, que deverá ser protagonizada pelo setor público. O que não tem acontecido, entre tantos outros motivos, porque o setor tem estado nos últimos tempos, bastante ocupado com "causas próprias", por mais paradoxal que tal possa parecer.
Se a postura adotada até agora não for revista, o país e o mundo continuarão a assistir o surgimento meteórico dos "mitos brasileiros", defrontando-se com as imagens dos meninos do Brasil deitados nos cantos das quadras, nos cantos das ruas e nos cantos dos becos. Retrato humilhante de uma nação, que precisava já ter crescido!
Quadro de Medalhas
País
|
Ouro
|
Prata
|
Bronze
|
Total
|
1º Estados
Unidos
|
46
|
29
|
29
|
104
|
2º China
|
38
|
27
|
23
|
88
|
3º Reino
Unido
|
29
|
17
|
19
|
65
|
4º Rússia
|
24
|
26
|
32
|
82
|
5º Coreia
do Sul
|
13
|
8
|
7
|
28
|
6º Alemanha
|
11
|
19
|
14
|
44
|
7º França
|
11
|
11
|
12
|
34
|
8º Itália
|
8
|
9
|
11
|
28
|
9º Hungria
|
8
|
4
|
5
|
17
|
10º Austrália
|
7
|
16
|
12
|
35
|
22º Brasil
|
3
|
5
|
9
|
17
|
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