A tarde do dia 03 de setembro de
2019 era de calor, de queimadas na Amazônia e de polêmica no Brasil e no mundo,
mas na grande sala climatizada onde ocorrem as reuniões do grupo das Mulheres
Cristãs em Missão da Primeira Igreja Batista em Goiânia a atmosfera era amena e
cordial.
Ieda Franco, uma das sócias mais veteranas
do grupo local, desenvolvia o tema da felicidade no contexto da família
iniciando pela contundente afirmação: “a família vive dias muito conturbados
sob os mais variados pontos de vista”.
Com foco na mulher, mencionou os
múltiplos papéis femininos exercidos no âmbito da família e ressaltou a
importância do bom desempenho dos mesmos para a formação das novas gerações e
consequentemente para a felicidade familiar.
Em síntese, disse acreditar que
felicidade familiar só é possível mediante a aplicação de princípios bíblicos como
o amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança, destacando que o mais imprescindível, sublime, completo e maior
deles é o amor, capaz de falar uma linguagem universal e atemporal. O que
estava em plena consonância com o que escreveu o apóstolo Paulo em pelo menos duas
de suas cartas, aos Gálatas (Gl 5.22) e aos Coríntios (I Cor. 13).
No
âmbito do lar é possível ser surpreendido com o compartimento do papel
higiênico vazio; com a toalha molhada “repousando descontraída” sobre o Cobre-leito
limpo; com a molhaceira do piso abaixo da pia da cozinha; com o banco do carro
afastado e mais inclinado e o retrovisor desalinhado.
Pode
ainda haver choros infantis intermitentes, noites insones, termômetros, chás,
compressas, feridas e dores físicas e emocionais com causas profundas e
complexas além de outras bem simples como o eco de palavras ríspidas, de
xingamentos, de observações irônicas, de palavras e atitudes depreciativas.
Episódios como estes e um sem
número de outros são bastante eloquentes no convencimento de que a felicidade
no lar é menos provável e mais desafiadora do que se supõe. A propósito,
circulam nas redes sociais dois curiosos pensamentos sobre felicidade na
família.
O primeiro se trata de um humor
ácido a respeito do lar. Demonstra que o lugar que deveria ser o porto seguro
pode tornar-se um ambiente pouco afetivo e mesmo hostil, para onde muita gente
não desejaria retornar ao final do expediente. É o que diz: “Lar, doce bar!”.
No contraponto, também nas redes
sociais, circula o antídoto: “Esta noite
abrace sua família, pare de brigar por bobagens. Entenda que a vida termina em
um instante”.
*Texto e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 219 – DECOM
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