sexta-feira, 6 de setembro de 2019

VIVENDO A FELICIDADE NO LAR



A tarde do dia 03 de setembro de 2019 era de calor, de queimadas na Amazônia e de polêmica no Brasil e no mundo, mas na grande sala climatizada onde ocorrem as reuniões do grupo das Mulheres Cristãs em Missão da Primeira Igreja Batista em Goiânia a atmosfera era amena e cordial.

Ieda Franco, uma das sócias mais veteranas do grupo local, desenvolvia o tema da felicidade no contexto da família iniciando pela contundente afirmação: “a família vive dias muito conturbados sob os mais variados pontos de vista”.

Com foco na mulher, mencionou os múltiplos papéis femininos exercidos no âmbito da família e ressaltou a importância do bom desempenho dos mesmos para a formação das novas gerações e consequentemente para a felicidade familiar.
  
Em síntese, disse acreditar que felicidade familiar só é possível mediante a aplicação de princípios bíblicos como o amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, destacando que o mais imprescindível, sublime, completo e maior deles é o amor, capaz de falar uma linguagem universal e atemporal. O que estava em plena consonância com o que escreveu o apóstolo Paulo em pelo menos duas de suas cartas, aos Gálatas (Gl 5.22) e aos Coríntios (I Cor. 13).

No âmbito do lar é possível ser surpreendido com o compartimento do papel higiênico vazio; com a toalha molhada “repousando descontraída” sobre o Cobre-leito limpo; com a molhaceira do piso abaixo da pia da cozinha; com o banco do carro afastado e mais inclinado e o retrovisor desalinhado.

Pode ainda haver choros infantis intermitentes, noites insones, termômetros, chás, compressas, feridas e dores físicas e emocionais com causas profundas e complexas além de outras bem simples como o eco de palavras ríspidas, de xingamentos, de observações irônicas, de palavras e atitudes depreciativas.  

Episódios como estes e um sem número de outros são bastante eloquentes no convencimento de que a felicidade no lar é menos provável e mais desafiadora do que se supõe. A propósito, circulam nas redes sociais dois curiosos pensamentos sobre felicidade na família.

O primeiro se trata de um humor ácido a respeito do lar. Demonstra que o lugar que deveria ser o porto seguro pode tornar-se um ambiente pouco afetivo e mesmo hostil, para onde muita gente não desejaria retornar ao final do expediente. É o que diz: “Lar, doce bar!”.

No contraponto, também nas redes sociais, circula o antídoto: “Esta noite abrace sua família, pare de brigar por bobagens. Entenda que a vida termina em um instante”. 



             



*Texto e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 219 – DECOM

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