sábado, 28 de setembro de 2019

BOAS ESCOLHAS, BONS RESULTADOS



Um dilema se estabelece para grande parte dos brasileiros diante da gôndola do supermercado no momento da escolha entre uma “Tommy” e uma “Palmer”, as duas espécies de manga mais conhecidas comercialmente, já que à maioria dos habitantes de cidades como Goiânia, as muitas  mangueiras carregadas de flores e frutos passa despercebida.  

Por seu lado, também as árvores parecem indiferentes à secura e ao calor e mais alinhadas com eventuais comemorações pelo Dia da Árvore celebrado em 21 e a chegada da Primavera em 23 de setembro, ocupadas que parecem transformando flores em frutos, sua principal vocação.

Com cerca de 1600 variedades, a manga, que é cultivada a mais de cinco mil anos, pode ser encontrada em praticamente toda parte ao redor do mundo. No Brasil, além das Tommy e Palmer são cultivadas a Manga Abacaxi, a Manga Coquinho, a Espada, a Fiapo, a Bourbon, Manga Manila, Manga Ourinho, Manga Coitê, Manga Ubá, Manga Van Dyke, Manga Haden, Manga Mallica, Manga Keitt, Manga Surpresa, Manga Roxa, Manga Kent, Manga Natalina, Manga Alfa, Manga Coração-de-Boi, Manga Cavalo, Manga Bourbon Vermelha e Manga Mandarita, entre outras.  

Produzem nos quintais, nas calçadas e nas praças, mas passam despercebidas da maioria dos consumidores em praticamente todas as etapas. Da germinação da semente até a produção do fruto, período que pode chegar a oito anos, muitas escolhas precisam ser feitas desde a seleção dos melhores caroços, das melhores mudas, a escolha do local mais apropriado para se plantar a muda, a escolha de um bom substrato e adubo, a escolha da fruta no momento da retirada da árvore e finalmente a seleção da fruta para se saborear. Portanto, um longo caminho e muitas decisões ou escolhas envolvidas.   

A descrição do ciclo da manga pode ilustrar a reflexão dirigida pela irmã Odete Daris, Coordenadora Geral local na tarde do dia 24 de setembro de 2019 ao grupo feminino da Primeira Igreja Batista em Goiânia com o título: Boas escolhas, bons resultados.

Sua primeira afirmação foi a de que a principal escolha que o ser humano deve fazer consta em Salmos 119.11, que diz: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. Depois, observou que apesar de nem tudo depender de nós devemos tomar sempre o que chamou de Decisão Construtiva que, de acordo com ela, envolve pelo menos três pontos, sendo o primeiro conhecer a Deus e o segundo obedecer a Deus. Esclareceu que o terceiro ponto seria o resultado das duas primeiras escolhas, ou seja, a constatação de que tudo aquilo que honra a Deus reverte em felicidade para o ser humano.

Na conclusão afirmou que as escolhas que fazemos se revelam em fonte de bem ou mal para nós mesmos e por esta razão devemos ter o foco no centro da vontade de Deus a fim de que o Espírito Santo de Deus, que passa a habitar no homem no momento de sua conversão, oriente e dê discernimento com relação às muitas e difíceis escolhas que o ser humano precisa fazer ao longo de sua vida.   

E isso remete ao ensino do apóstolo Paulo aos apreciadores de figo e damasco de sua época, válido também para os comedores de manga de todos os tempos. Na Carta aos Gálatas 6:7 ele adverte: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará”.


















*Texto e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2019 - DECOM

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