Lígia Faria Costa
Lembrando que
cuidadores são frágeis e costumam absorver o sofrimento no processo do
acompanhamento, a palestrante daquela tarde defendeu que parentes e amigos
devem ajudar e apoiar os familiares das pessoas com limitações. Ressaltou que,
deste modo, a própria pessoa que é cuidada será beneficiada com uma atenção de
maior qualidade. Durante palestra realizada no ultimo dia 15 de maio de 2018 ao
grupo de mulheres da Organização Mulheres Cristão em Missão da Primeira Igreja
Batista em Goiânia, a irmã Lígia Faria Costa focou especialmente no Transtorno
do Espectro do Autismo, mais conhecido simplesmente por Autismo.
Descreveu o Autismo
como sendo uma doença genética que ocorre quando determinadas áreas do cérebro
não se desenvolvem a contento provocando alterações na fala e na interação
social, por exemplo. Ela explicou que o isolamento, em geral ocorre por uma
dificuldade na comunicação. Segundo ela, a pessoa portadora de autismo é muito
literal e apresenta dificuldade em compreender metáforas e expressões faciais e
corporais. Informou ainda que o autista, geralmente tem restrições alimentares
bastante radicais. Alertou ainda que estas pessoas tem necessidade de serem
acompanhadas pela família. Por outro lado, lembrou que não é fácil lidar com
esta diferença informando que a preocupação por parte dos pais ou responsáveis
costuma aparecer desde o momento em que se percebe o diagnóstico e persistindo
com indagações sobre o nível de autonomia e desenvolvimento a que chegará.
Lígia disse que, em
função do atendimento de tantas demandas pela ocorrência de várias
especificidades e pelo grau de preocupação a que se submetem os cuidadores em
tais casos, é bastante comum a ocorrência de estresse na família, vindo também
esta a necessitar de suporte social e
psicológico. Concluiu explicando que o desenvolvimento da pessoa com autismo,
em geral vai depender muito do grau de
comprometimento e dedicação de quem cuida e da estimulação que a pessoa com
limitação recebe. Alertou que, neste transtorno como na maior parte das
limitações o remédio mais indicado é uma grande dose de amor. E outra, tão ou
mais generosa, de informação.
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Imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2018 (Suely Barcelos e Maria Tereza Ventura)
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