Maio é conhecido como o mês das noivas. E o maio de 2011 entrará iluminado pelos flashes de milhares de câmeras apontadas para uma noiva que se une ao seu príncipe. E, príncipe desta vez, não é mera força de expressão. Trata-se do segundo na linha de sucessão ao trono da Inglaterra, filho primogênito do Príncipe Charles com Princesa Diana, que também tiveram uma cerimônia nupcial suntuosa em 1981. Porém, no matrimônio, real nos dois sentidos, bem ao contrário do que contam as histórias sobre príncipes e princesas, não foram felizes para sempre.
Desta vez, a noiva chama-se Kate Middleton e o enlace é fruto de um namoro entre colegas na Universidade. Para a cobertura da cerimônia de casamento chegaram a Londres cerca de 8.000 jornalistas do mundo inteiro, que investigam e revelam tudo, exceto os segredos que envolvem o vestido da noiva. Tais segredos são guardados por Kate e um sistema de segurança que custará em libras esterlinas o equivalente a mais de R$50 milhões.
Certamente o vestido da noiva real terá um toque de sua personalidade. Segundo os estilistas, o toque pessoal é comum à maioria das noivas, celebridades ou não. E, não raro, as surpresas nos quesitos provocam alguma reação no clima da cerimônia nupcial. Um charme à parte ou, não raro, uma decepção. Recomendam ainda que, para esclarecer as dúvidas, a assessoria de um bom profissional será imprescindível, para que sejam aumentadas as chances de se fazer a escolha certa.
Com relação à escolha do noivo, já não é tão simples. Esta geralmente obedece a critérios mais subjetivos e muitas vezes, mesmo ilógicos. E a possibilidade de se acertar pode diminuir. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2008 apontam que no País mais de 153 mil pessoas se divorciam por ano. É justo, contudo, não atribuir toda culpa à má escolha do noivo. Há muitos outros fatores que entravam os pombinhos de viverem felizes para sempre. Segundo os técnicos do IBGE, a elevação das taxas de divórcio revela uma gradual mudança de comportamento da sociedade brasileira. E, por causa de tal mudança, promulgou-se a Lei do Divórcio em 1977 e em 2010 a conhecida Lei do Divórcio Rápido, Divórcio Direto ou Divórcio “Express” que desune, o que o altar uniu, em 30 minutos e por pouco mais de R$200,00.
Cabe também à noiva, bem antes do dia do sim, perguntar-se mais do que uma vez, sobre que tipo de esposa deseja ser. E isso é outra coisa para a qual não se contrata assessoria. É decisão de foro íntimo. Porque afinal, casamento não está atrelado ao tipo da festa nem ao desejo dos convidados. É coisa entre duas pessoas, preferencialmente maduras. Uma empreitada, que se apóia no encanto e no desafio do relacionamento continuado entre duas almas, cujos corpos viraram uma só carne.
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O Vestido da Noiva-O item mais importante da cerimônia de casamento é considerado o vestido da noiva. Algumas mulheres sonham tanto com o vestido que vão usar no dia do casamento que antes mesmo de adquiri-lo já têm certeza do modelo com o qual entrarão na igreja. Mas, para estar linda e deslumbrante na hora do sim, algumas dicas são essenciais. Diana, a princesa de Gales, para o Dia do Sim, tinha um vestido de casamento Backup, em caso de emergência. Mas para a maioria das noivas, não expostas a tantos holofotes, não é necessário um vestido de noiva como reserva, mas alguns cuidados são importantes na escolha do mesmo.
Dicas na Escolha-O estilo de vida tem que ser levado em consideração na hora da escolha do vestido de noiva. Às românticas, os especialistas recomendam rendas. Às modernas sugerem que fujam da cor branca, ou usem um corte reto. Afirmam que tem gente que decide usar um vestido de brechó, outras noivas optam por cores pouco usuais para a ocasião como vermelho ou o verde. Outra dica é prestar atenção ao horário da cerimônia. Se for de dia, o vestido pode ser longuete (logo abaixo do joelho), de cores claras e tecidos leves. Os grandes bordados, brilhos ou armações são proibitivos. Casamento nesse horário pede uma composição mais simples. Também é preciso lembrar a estação do ano em que vai acontecer a celebração. Se for inverno, deve se evitar as alcinhas ou tomara que caia, por exemplo. O tipo físico também deve ser respeitado. As medidas devem ser levadas em consideração. Às magras e baixas são recomendados os modelos sem mangas e com cortes evasê (mais amplos na parte de baixo). Para as altas e magras, tanto os volumosos como os justos caem bem. Às altas, um pouco acima do peso, o truque são as barbatanas, tiras metálicas usadas para dar sustentação. Elas realçam o busto e ajudam a diminuir o tamanho da cintura.
Dicas Extras- Perante o dilema comprar, alugar ou fazer o primeiro aluguel, é importante saber que no primeiro aluguel, o vestido será feito ao gosto da cliente, no caso a noiva, mas terá que ser devolvido à loja. No caso das que preferem comprá-lo é bom lembrar que dificilmente irão usá-lo novamente. Será apenas uma recordação. Outra dica importante é a pesquisa. É recomendado que a mesma se inicie seis meses antes do casamento. A irmã, mãe ou uma amiga, serão imprescindíveis para o momento em que bater aquela dúvida. Outro fator importantíssimo é investigar a idoneidade da loja, a qualidade dos produtos, variedade, confiabilidade no profissionalismo dos estilistas e costureiros e assegurar que neste grande dia não ocorram surpresas desagradáveis ou estresses desnecessários. E ainda, é importante comprovar o conforto da peça e sua confiabilidade. Para isto, no momento das provas, recomenda-se agachar, levantar os braços, sentar e levantar-se e mesmo dançar. Neste grande dia é imprescindível estar leve e solta e segura. É importante que a data não seja inesquecível pelos episódios desagradáveis, mas sim pelas lembranças felizes que marcam indelevelmente os noivos, as famílias envolvidas e os convidados. Nesta ordem.
Atualmente muitos noivos sobem ao altar do sim com um plano B para o casamento, que é concebido como um produto descartável. Assim descartável virou a família decorrente do mesmo, o amor ‘infinito enquanto dure’, o cachorro e as crianças, que vão precocemente para as creches, para os jardins de infância, para a casa do ex, da mãe, da sogra. ‘Voam’ pelas janelas dos apartamentos, enchem cestos de banheiros públicos, caçambas, latas de lixo. E, a geração das Vitórias (quase toda menina que sobrevive à tentativa de infanticídio recebe o nome de Vitória), aprende que família é um produto e que o cuidado que se deve tomar é o de não descartá-lo na lata errada. Aprende ainda que o casamento pode ser como um vestido de noiva, que usado fica no armário até ser roído pela traça. Às vezes também 'sai do armário'. Mas o mais certo é que voltará à vitrine da locação, onde estará novamente disponível para outro cliente, porque o entendimento social é o de que “a fila anda”. E anda mesmo, para o caos.
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