A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais e sua origem remonta à antiguidade. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska e em latim “Páscoa” é Pascae. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. Porém no português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach, cujo significado é passagem.
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A Páscoa Judaica - A Páscoa é uma das mais importantes festas do calendário judaico.É celebrada por oito dias quando se comemora o êxodo dos israelitas do Egito, por volta de 1250 a.C, onde viveram escravizados sob o jugo dos faraós por muitos anos. História relatada na Bíblia, Antigo Testamento, no livro Êxodo. Durante a Páscoa Judaica os judeus preparam e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não tiveram tempo para fermentar o pão. Para o judaísmo, Páscoa significa libertação.
A Páscoa entre os cristãos – A páscoa cristã mantêm o simbolismo da festividade judaica no quesito ritual de passagem. É respaldada pela História que atesta que Jesus Cristo, depois da sua morte por crucificação, teve o corpo colocado em um sepulcro onde permaneceu por três dias, até a ressurreição ocorrida nesta época do ano, entre 30 ou 33 da Era Cristã. Fato contados nos Evangelhos. A Páscoa cristã assume também uma conotação libertadora. Celebra, em Jesus Cristo ressurreto, o triunfo da vida sobre a morte.
Os Símbolos associados à Páscoa – Os ovos e o coelhinho tornaram-se símbolos da páscoa no séc. XVIII. Ambos foram trazidos de antigos rituais pagãos de fertilidade da primavera e renascimento da vida, da Europa e do Oriente Médio. A Páscoa cristã era comemorada simultaneamente à Páscoa judaica e vários costumes e símbolos tornaram-se comuns. Quanto ao uso de ovos de chocolate na ocasião, a explicação mais provável está na expansão industrial do beneficiamento do cacau por volta de 1828. No Oriente persistem outros costumes e símbolos. Na Rússia, por exemplo, há cristãos que se cumprimentam no dia da Páscoa com a saudação: “Cristo ressuscitou”; e a resposta: “Ressuscitou realmente”. Já nos países ibéricos e em suas ex-colônias ocorre a malhação do Judas. As pessoas se reúnem no ‘Sábado da Aleluia’ para linchar um boneco que simboliza Judas, o apóstolo que traiu a Jesus. O Círio Pascal, outro símbolo, é uma vela onde estão inscritas as letras gregas alfa e ômega, simbolizando que Cristo é o princípio, o fim e ao mesmo tempo luz. Quanto ao cordeiro, é um símbolo pascal presente na festa dos judeus, por ter sido, aos tempos de Antigo Testamento, utilizado no sacrifício pelos pecados do povo de Israel. Este símbolo foi assimilado pelos cristãos, que após a morte e ressurreição de Jesus Cristo, imprimiram-lhe nova leitura. O cordeiro passou a simbolizar para os cristãos o próprio Jesus Cristo, que João Batista apresentou, de acordo com o Evangelho de João 1:29, como: “ O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
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