quinta-feira, 28 de abril de 2016

A FÉ DA MULHER CANANÉIA

Era a tarde do dia 26 de abril de 2016 e a pauta de oração era encabeçada pela sensibilidade do grupo de irmãs da MCA da Primeira Igreja Batista em Goiânia mediante o sofrimento das famílias brasileiras em decorrência da múltipla crise que afeta o Brasil recentemente. O processo afunila em um pedido, já aprovado na Câmara Federal e com tramitação no Senado, do afastamento da atual Presidente da República, a senhora Dilma Rousseff.  



O estudo bíblico, desenvolvido pela irmã Alcini Souza, vinha de encontro à preocupação local uma vez que discorria também sobre o sofrimento de uma mulher no contexto de sua família.

A exposição, tendo como base bíblica o texto de Mateus 15. 21-28, foi corroborada pela participação de algumas irmãs, como por exemplo, a de uma que observou que o sofrimento nos aproxima de Deus, com assertiva justificada no Salmo 119.71, também mencionado pela apresentadora, onde o protagonista conclui: “Foi me bom ter passado pelo sofrimento”.



A mulher estrangeira e anônima, descrita como cananéia, por habitar a região de Canaã, abordou a Jesus Cristo tendo como motivo o sofrimento de sua filha  que era vítima de opressão demoníaca.

Para proceder a abordagem a mulher cananéia precisou romper algumas barreiras como a social, a cultural e a religiosa. Enfrentou a intolerância dos discípulos, que também tentaram impedir crianças de se achegaram a Jesus.


Durante o estudo, concluiu-se que a fé impediu a esta mulher de sucumbir ao desespero ante uma situação desesperadora. Deduziu-se ainda que, a fé é capaz de promover uma atitude de humildade, que leva a uma prática de adoração em reconhecimento à soberania de Deus,  o que é próprio  de um coração crente. 

E, este, por sua vez, é capaz sensibilizar o Senhor que, em Provérbios 23.26, declara: "Filho meu, dá-me o teu coração". Tendo uma linda complementação em Salmos 51.10b, que afirma: " A um coração quebrantado e contrito, não desprezarás, ó Deus! "
 


Por fim, chegou-se a outra característica da fé, demonstrada pela mulher cananéia, a persistência. Segundo a apresentadora, esta característica contribui para promover a formação e/ou aprimoramento de princípios indispensáveis à prática cristã como  a sinceridade, a autenticidade e a humildade. “A mulher cananéia não apelou para qualquer direito, mas pediu misericórdia”, arrematou. 
Odete Daris, Coordenadora Geral local, dirigindo a reunião




 Imagens: (Suely Barcelos/Coordenação de Fotografia UFMBPIBGOIÂNIA)

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