A resistência de um
prédio está diretamente relacionada com a firmeza dos seus alicerces. Foi
baseado nisto que Jesus, após o Sermão do Monte, disse aos seus ouvintes:
“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem
prudente que construiu sua casa sobre a rocha” (Mateus 7.24).
A declaração é
simples. Tão simples que, de tão óbvia, nós nos acostumamos com ela. E daí ela
passa a perder o impacto espiritual e existencial que deveria ter sobre nós
cristãos. Qual seria o cristão que, em sã consciência, diria em público que não
procura pôr em prática as “bem aventuranças”? Ainda que, na vida prática, não
se esforce em ser pacificador, em chorar com os que choram, em ter fome e sede
de justiça.
A cristandade atual
construiu sua casa religiosa sobre a areia. Sobre a areia das ambições pragmáticas
e oportunistas do mundo. Sobre a areia da lógica humana dos empresários e líderes
“bem sucedidos”. Sobre a areia que declara que a igreja só é boa quando sua
membresia atinge alguns milhares e os seus dízimos acumulam alguns milhões.
O alicerce do cristão
são as palavras do Cristo. São as absurdas palavras de Cristo. Que de tão
absurdas não temos coragem de obedecê-las. Felizmente, em tudo isso, temos um
Espírito Santo que, diante da nossa fragilidade, simplesmente nos pergunta: “Você
ama a Cristo?” Aí, se a resposta for positiva, Ele toma conta de nós, fortalece
a nossa fé e vai construindo em nós, em nome do Cristo, a casa vigorosa do
cristão. Do cristão que ama a Cristo.
Nota: Trabalho de Olavo Feijó,
publicado (texto) em O JORNAL BATISTA-Ano CXII- Edição
47- Domingo, 18.11.2012-http://ojornalbatista.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por ter vindo!