O
astronauta Neil Armstrong morreu neste sábado (25), aos 82 anos, em Ohio, nos
Estados Unidos. Sua imagem ficou gravada na memória de muita gente porque foi
exibida, em tempo real, pela televisão, em 20 de julho de 1969.
Armstrong tinha, então, 39 anos de idade e era o comandante da missão espacial bem sucedida à lua com outros dois outros astronautas, Buzz Aldrin e Michael Collins, a bordo da nave Apollo 11.
Armstrong tinha, então, 39 anos de idade e era o comandante da missão espacial bem sucedida à lua com outros dois outros astronautas, Buzz Aldrin e Michael Collins, a bordo da nave Apollo 11.
Naquele histórico dia, Neil Armstrong saiu da nave e caminhou em solo lunar por cerca de quase três horas e proferiu a célebre frase: "Um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a Humanidade".
A morte
do astronauta, aos 82 anos de idade, foi informada à imprensa dos Estados Unidos
pela família que em nota, informou que a morte de Armstrong se deu
em decorrência de complicações de uma cirurgia. Em comunicado, familiares
afirmaram que Armstrong era um herói americano relutante, porque sempre achou
que só estava fazendo seu trabalho. O texto dizia ainda que o astronauta serviu
à nação com orgulho, como piloto da Marinha, piloto de provas e astronauta. E
que o mesmo foi também "um carinhoso marido e pai".
O último
pronunciamento público de Armstrong foi em novembro de 2011, quando recebeu a
medalha de ouro do Congresso americano com seus companheiros da missão à Lua.
Depois de seu feito histórico, quando passou a ser considerado herói, Armstrong se refugiou do assédio, passou a evitar
os microfones e as câmeras, e viveu durante os últimos 33 anos longe do
público, ao lado de sua segunda mulher, em uma fazenda em Ohio.
Intriga à
humanidade as razões que levaram o astronauta a adotar tal discrição até o
último de seus dias, depois de considerar o ato "um gigantesco salto para
a humanidade". Entre as Teorias Conspiratórias, há uma que questiona
porque a bandeira dos Estados Unidos hasteada em solo lunar, tremulava, se é
sabido que na lua não há gravidade. Nos trinta e três anos depois de pisar na lua, Armstrong optou pelo cotidiano discreto, praticamente no anonimato, vivendo em uma fazenda e lecionando. É curioso constatar que, pessoalmente, o astronauta não demonstrou muito seduzido pelo gigantismo
daquele salto.
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Biografia
Neil A.
Armstrong nasceu
em Wapakoneta (Ohio) em 5 de agosto de 1930. Desde jovem, demonstrou
paixão por aeronaves, o que o levou a trabalhar no aeroporto próximo a sua
casa. Aos 16 anos obteve o brevê de piloto. Como oficial da Marinha
realizou 78 missões de combate durante a Guerra da Coreia (1950-1953).
Armstrong estudou engenharia aeronáutica na Universidade de Purdue (Indiana) e
obteve o mestrado na mesma disciplina na Universidade da Califórnia do Sul.
Em 1955, como piloto de provas, testou 50 tipos de aviões, antes de ser convocado pela Naca (órgão que precedeu a Nasa) para ser astronauta. Em setembro de 1966, participou como comandante, com David Scott, da missão Gemini 8 . Esta empreitada foi a primeira em que foi realizada com o sucesso o emparelhamento de dois veículos no espaço com sucesso. Como comandante da missão Apollo 11, Armstrong foi o encarregado de informar ao centro de controle de Houston (Texas) o pouso do módulo lunar (LEM) pilotado por Buzz Aldrin: "Houston, aqui a base da Tranquilidade. A águia pousou", disse, ao chegar a Lua.
Armstrong
andou e saltou sobre a superfície da Lua, seguido por Aldrin, cerca de 20
minutos depois. Ambos exploraram a zona do pouso por duas horas e meia, onde
recolheram 21 quilos de rochas, tiraram fotos e fincaram uma bandeira dos
Estados Unidos. Segundo James Hansen, autor da biografia de Armstrong, Aldrin
deveria ter sido o primeiro a pisar na Lua, mas a Nasa optou pelo comandante da
Apollo 11 por julgá-lo mais capaz de assumir o peso da celebridade.
A viagem à Lua foi a última aventura espacial de Armstrong. Em seguida, Armstrong ocupou o cargo de conselheiro da administração de várias empresas, incluindo Lear Jet e United Airlines, e dedicou-se a dar aulas de engenharia espacial na Universidade de Cincinnati até 1979.
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