sábado, 10 de abril de 2010

A TERRA TREME- TERREMOTOS

Esta semana foi despertada por mais um terremoto. Desta vez, a terra tremeu nos EUA e México. Cerca de 20 milhões de pessoas sentiram o tremor, o mais intenso na área desde 1992. Somente nos últimos três meses, a Terra foi sacudida por uma onda de sismos em várias partes do mundo, no Haiti em Janeiro, em fevereiro no Chile e nesta semana, no México. Registros dão conta de que nos últimos 100 anos ocorreram dez terremotos de grandes proporções, os acima de 8,5 na escala Richter, em várias regiões da terra. Em 1906, no Equador(8,8); 1950, no Tibet (8,6); 1952, na Rússia (9,0); 1957, no Alasca (8,6); 1960, Chile (9,5); 1964, no Alasca (9,2);1965, Alasca (8,7); 2004, na Indonésia (9,1 ); 2005, em Sumatra(8,7) e em 2010, no Chile (8,8 ). Os especialistas observam que a ocorrência dos tremores aumentou nos últimos anos em relação ao início do período analisado e prevêem que a tendência é a de um aumento ainda maior.

O que são Terremotos- Terremotos ou sismos são tremores bruscos e passageiros que ocorrem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre. A força das placas tectônicas desliza sobre a atmosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após o que começam a se romper e a liberarem uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.

Como são medidos-Os sismógrafos são instrumentos utilizados para registrar a hora, a duração e a amplitude de vibrações dentro da Terra e do solo. Os terremotos são classificados principalmente pela escala Richter, assim denominada por causa de seu inventor, o sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala constitui-se em uma fórmula matemática que determina a largura das ondas. De forma geral, terremotos com magnitudes de 3.5 ou menos são raramente percebidos; de 3.5 a 6.0 são sentidos e causam poucos danos; entre 6.1 e 6.9, podem ser destrutivos e causar danos em um raio de cem quilômetros do epicentro; entre 7.0 e 7.9, causam danos sérios em áreas maiores e de 8,0 em diante são destrutivos por um raio de centenas de quilômetros. As conseqüências de um terremoto são: vibração do solo, abertura de falhas, deslizamento de terra, tsunamis, mudanças de rotação da Terra. Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos e morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul, onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul- Americana; e nas áreas em que se formam novas placas como no Oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão do Fogo. As falhas entre as placas tectônicas são, normalmente, os locais onde acontecem os terremotos maiores.

O Brasil e as catástrofes - O Brasil localiza-se em cima de uma grande e única placa tectônica. Existem apenas pequenas rachaduras causadas pelo seu desgaste nesta placa que levam a pequenos tremores. Alguns dos abalos registrados em território brasileiro, são apenas reflexos de terremotos com epicentro em outros países da América Latina, como os sentidos por ocasião do terremoto no Chile, no mês passado. Por outro lado, as secas foram uma tragédia histórica no Brasil, assim como o é, agora, o excesso de chuvas como as que já mataram no Rio de Janeiro nesta semana mais de 250 pessoas. Segundo a Organização Meteorológica Mundial a tragédia relaciona-se ao fenômeno conhecido por El Niño, atuando na área central do Pacífico e provocando, desde novembro do ano passado, chuvas fortes no Brasil. Chegou a chover mais de 200 milímetros em 24 horas, ou seja, num quadrado de um metro por um metro, choveu de 20 a 200 litros de água, levando a muitas tribulações. Assim vemos que, de um modo ou de outro, dá-se o cumprimento das palavras de Jesus, registradas em Marcos 13.8b:“...E haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes e tribulações...” Mas conclui lembrando que: “Estas coisas são apenas o princípio das dores”. Com relação às catástrofes provocadas pela natureza, os especialistas e a Bíblia apontam para o mesmo futuro, nem um pouco promissor.
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