terça-feira, 6 de abril de 2010

TEMPORAL ALAGA RIO DE JANEIRO

São 88 mortos na cidade do Rio de Janeiro até o final desta tarde (06/04/2010) em decorrência de forte chuva, segundo o último levantamento da Defesa Civil Estadual e de acordo com o Corpo de Bombeiros no Estado o número chega a 93, fora outras quase 100 pessoas resgatadas com vida e encaminhadas para hospitais da região. As autoridades afirmam que estes números não estão fechados já que há vários pontos de deslizamentos sendo atendidos, principalmente na região de Niterói. Além disso, o Sistema Alerta Rio, da Prefeitura do Rio de Janeiro, colocou toda a capital em alerta máximo para chuva forte nas próximas horas.

Declarações de autoridades
Secretário de Defesa Civil, Sérgio Cortês, em entrevista ao RJTV: “A concentração de chuva que caiu na segunda-feira é anormal. Choveu em doze horas o que chove em um mês O perigo do alagamento é enorme. Você não consegue enxergar um bueiro destampado ou algo que esteja no chão e possa causar ferimentos. Por isso, recomendamos que as pessoas não tentem passar por locais alagados. A força da água é enorme”. Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral : “É importante que as pessoas não saiam de suas casas para facilitar a locomoção do nosso socorro". Confirmou ainda que vai decretar estado de emergência no Estado devido ao temporal. Prefeito da capital, Eduardo Paes pediu na manhã desta terça-feira, em entrevista à TV Globo, que a população não saia de casa até que a situação melhore. "Queremos agora é preservar vidas. As pessoas devem ficar em casa. É um risco inaceitável. Se as pessoas saírem de casa vão correr risco e atrapalhar ainda mais esta situação atípica e inesperada". Em entrevista à TV Bandeirantes, Paes afirmou que a "situação é de absoluto caos”. Segundo o prefeito, o Rio tem dez domicílios em áreas de risco e a Lagoa Rodrigo de Freitas está com 1,4 metros, três vezes o volume normal. Sérgio Simões, Subsecretário de Defesa Civil/RJ, em entrevista à "Globo News" disse que choveu "quantidades além do que qualquer cidade é capaz de suportar”.*