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Gritos solitários de jovens como
o de Malala Yousafzai e Greta Thunberg para mudar o mundo são exceções. A regra
é o silêncio de milhões imersos no mundo de Inteligência Artifical com múltiplas telas, que são em si um persuasivo
convite ao universo individual. Um tempo de telas, coletivo de menos e
solitário demais!
Com exceção da Primavera Árabe
que foi um grito coletivo da juventude contemporânea, o silêncio persiste desde
as décadas de 1960, 1970 e 1980 quando os gritos coletivos, ativos e criativos,
opunham-se às guerras, contestavam o consumismo como caminho para a felicidade
e mudavam o mundo questionando fortes estruturas de poder.
A igreja que naquele momento se
dedicava a tratar feridas e vícios contraídos na ingenuidade, revolta e
curiosidade, próprios da faixa etária em todos os tempos, na contrapartida absorvia
o ânimo daquela geração para realizar seu próprio desígnio recomendado por Paulo
e descrito em Rm 12.1a: “Não vos conformeis a este mundo”.
Ela, porém, transcendia a visão curta
de estruturas novas para melhorar o mundo, mas um olhar novo e um novo coração
propostos desde o Antigo Testamento: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu
entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo."
E, esta proposta de mudança, por
sua vez, deixa de considerar tanto o grau da tecnologia quanto a qualidade e/ou
a intensidade do grito, individual ou coletivo.
Foto 2
Foto 3
*Foto
1: Arquivo Pessoal de Odete Daris, gentilmente
cedida ao Cristocentrado
*Foto
2: Arquivo Pessoal de Péricles Antunes, gentilmente cedida ao Cristocentrado
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3: Arquivo Pessoal de Péricles Antunes, gentilmente cedida ao Cristocentrado
*Texto:
Carmelita Graciana (GO 00935JP)
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