quinta-feira, 5 de março de 2020

JUVENTUDE - PIB GOIÂNIA 2020 - 82 ANOS

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Gritos solitários de jovens como o de Malala Yousafzai e Greta Thunberg para mudar o mundo são exceções. A regra é o silêncio de milhões imersos no mundo de Inteligência Artifical com  múltiplas telas, que são em si um persuasivo convite ao universo individual. Um tempo de telas, coletivo de menos e solitário demais!

Com exceção da Primavera Árabe que foi um grito coletivo da juventude contemporânea, o silêncio persiste desde as décadas de 1960, 1970 e 1980 quando os gritos coletivos, ativos e criativos, opunham-se às guerras, contestavam o consumismo como caminho para a felicidade e mudavam o mundo questionando fortes estruturas de poder.

A igreja que naquele momento se dedicava a tratar feridas e vícios contraídos na ingenuidade, revolta e curiosidade, próprios da faixa etária em todos os tempos, na contrapartida absorvia o ânimo daquela geração para realizar seu próprio desígnio recomendado por Paulo e descrito em Rm 12.1a: “Não vos conformeis a este mundo”.

Ela, porém, transcendia a visão curta de estruturas novas para melhorar o mundo, mas um olhar novo e um novo coração propostos desde o Antigo Testamento:  "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo."

E, esta proposta de mudança, por sua vez, deixa de considerar tanto o grau da tecnologia quanto a qualidade e/ou a intensidade do grito, individual ou coletivo.  

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*Foto 1:  Arquivo Pessoal de Odete Daris, gentilmente cedida ao Cristocentrado
*Foto 2: Arquivo Pessoal de Péricles Antunes, gentilmente cedida ao Cristocentrado
*Foto 3: Arquivo Pessoal de Péricles Antunes, gentilmente cedida ao Cristocentrado

*Texto: Carmelita Graciana (GO 00935JP)

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