Na criativa obra de Salvador Dalí, um
importante pintor espanhol do Século XX, conhecido por seu trabalho
surrealista, existe um intrigante quadro que recebeu por título “A Persistência
da Memória”. O tema central do mesmo são relógios derretidos que os estudiosos
decifram como uma forma artística de demonstrar a diferença entre o tempo real
e o tempo do inconsciente.
Tais estudiosos afirmam que a memória é uma
forma interna e subjetiva de marcar o tempo e que o tempo da memória não
corresponde ao tempo do relógio comum. Assim, um momento que passou há muito
pode ser lembrado como algo recente, e o do dia anterior pode parecer como algo
que aconteceu anos atrás.
Porém, ao primeiro olhar do leigo os relógios
derretidos de Dalí sugerem uma coisa bem mais simples e realista, a fugacidade
do tempo. O que por sua vez levaria à consciência de que este bem precioso e
igualmente fugidio requer uma necessária, urgente e eficiente administração.
Foi sobre este aspecto que a MCMPIBGOÂNIA
refletiu na tarde da terça-feira, dia 04 de fevereiro de 2020, quando estudou
sobre o tema Administrando o tempo, tendo como palestrante a irmã Odete Daris,
Coordenadora Geral da Organização local.
Ela escolheu o texto bíblico de Josué 14, no
qual pinçou as histórias de Josué e Calebe. Os dois espias ousaram com
relatórios otimistas alimentados por fé e esperança divergindo de seus pares,
que eram em número de dez homens, que ao contrário dos dois retornaram
assombrados com a força e o tamanho dos gigantes que habitavam a terra em questão.
Trouxe à memória do grupo que Calebe, que
administrou inteligentemente seu tempo confiando e se entregando ao Senhor, no
alto de seus 85 anos declarou que se sentia com a mesma força que tinha aos 40
anos de idade.
A professora alegou que cada pessoa precisa
organizar a vida pessoal com sabedoria no tempo que dispõe. Disse que usar a
inteligência com relação ao tempo é administrá-lo de modo a ter autonomia sem
ser escravo da agenda.
“O pré-requisito para fazermos planos é a
esperança, mas somente podemos encontrar esperança no Senhor já que temos uma
estrutura frágil e instável em nós mesmos. Vemos gigantes demais, quando temos
esperança de menos”, observou ao concluir.
*Texto e
imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2020 - DECOM
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