Entre as turvas lembranças de uma
senhora de 90 anos mantinha-se nítida a frase: “Você é rude”. As palavras lhe
foram disparadas por uma professora mediante uma tarefa escolar incompleta por
volta de seus oito anos de idade.
Se há um poder praticamente
incontestável é o poder das palavras, sobretudo na fase da infância. A criança que
ouve de seus pais e/ou responsáveis palavras de estímulo, em geral passa a
nutrir um bom nível de autoconfiança. Por outro lado, há adultos com autoestima
devastada por causa de palavras negativas que lhe foram dirigidas nesta fase e
os efeitos persistiram ao longo de suas vidas.
Áreas da Ciência como a
Psicologia e a Pedagogia endossam esta percepção social de que as palavras têm
poder. Conceitos como “Reforço Positivo” e “Reforço Negativo” do Behaviorismo
defendem que é possível estimular ou desencorajar atitudes, muitas vezes pelo
emprego de palavras.
O estudo “Mude suas palavras,
mude sua vida” ministrado pela irmã Odete Daris ao grupo da MCMPIBGOIÂNIA no
dia 20 de agosto de 2019 propunha uma reflexão sobre a importância das
palavras.
Tendo ela começado pela leitura
de Provérbios 25.11, que diz: Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a
palavra dita a seu tempo”, discorreu sobre a importância da Palavra sob vários
pontos de vista como o da Psicologia, da Pedagogia e da religião, destacando a
oração e a renúncia e salientando os benefícios da liberação dos sentimentos negativos através
da prática do perdão.
Por fim, observando que Jesus
Cristo enquanto comunicador por excelência abordava cada pessoa de um modo
único, especial e compassivo, falou sobre a importância da comunicação
autêntica na construção e manutenção dos relacionamentos e sobre os efeitos da
palavra no cérebro.
E, concluiu com a afirmação do apóstolo Paulo em I
Coríntios 13.1, advertindo: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos
anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.”.
*Texto
e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2019 – DECOM
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