Um pouco de
lembrança, um pouco de humor e muito de louvor. Foi o que a MCMPIBGOIÂNIA teve
na tarde do dia 30 de outubro de 2018.
Antes de
dirigir o cântico do Hino 386 do Cantor Cristão que começa com a expressão “Ah!
Se eu tivesse mil vozes, para o Brasil encher”, a palestrante da tarde, irmã
Yêda Franco, fez uma pequena narrativa da história de sua família relacionada
ao canto. Disse que sua mãe, mesmo enfrentando grandes dificuldades, tinha o
hábito de cantar enquanto realizava as tarefas domésticas, rodeada pelos dez
filhos.
Disse ainda
que ao longo de seus 81 anos incompletos jamais abandonou o canto e mesmo quando
acometida por uma séria enfermidade que a obrigou a se submeter a muitas
sessões de quimioterapia em uma sala fria e solitária, trazia sempre um cântico
no coração: “Deus cuidará de ti”. Ressaltou que sobreviveu a uma cadeira de
rodas, a muletas e à bengala conservando em seus lábios e em sua alma o gosto e
a alegria por cantar mesmo após constatar que o câncer, que incidiu sobre suas
cordas vocais, comprometeu cerca de oitenta por cento de sua extensão vocal.
Informou que
a voz é o órgão musical mais antigo e mais universal que existe. Que o canto é
um eficiente caminho de exteriorização dos sentimentos e que o mesmo pode
contribuir para melhorar a qualidade de vida física, emocional e espiritual da
pessoa. Informou ainda que os cânticos se subdividem em pelo menos três
categorias, os de Ação de Graças, os de Louvor e os de Petição. Neste ponto,
contou uma dramática história que envolve a composição do Hino 398 do Cantor
Cristão que traz como título: Sou Feliz. Segundo ela, um pai que acabara de
visitar a região onde perdera suas únicas quatro filhas para um acidente no
mar, ainda no local da dolorosa tragédia teria escrito a poesia que começa “Se
paz a mais doce me deres gozar/Se dor a mais forte sofrer, oh! Seja o que
for,/Tu me fazes saber que feliz com Jesus sempre sou!”
Ao concluir disse
reconhecer que o processo do envelhecimento traz em si muitos desafios. Mas, “para viver a vida com alegria em qualquer
de suas fases é importante que cantemos. Cantemos com a voz, com o coração e
com a alma”, frisou.
*Texto
e imagens: DECOM/MCMPIBGOIÂNIA 2018
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