terça-feira, 26 de novembro de 2013

UFMBPIBGOIÂNIA 2013 - "GRATIDÃO"




"Nossa devoção deve ser reflexo de nossa  gratidão"


No dia 12 de novembro último, a MCAPIBGOIÂNIA se reuniu para um estudo bíblico pela irmã Geralda Cruvinel, sobre a Gratidão. A abertura, com devocional pela irmã Odete Daris, Coordenadora-geral local, teve leitura na Carta aos Romanos capítulo 12. 9-21, que trata sobre a conduta cristã no meio social, seguida de oração, avisos e cânticos.
A palestrante iniciou afirmando que a Bíblia inteira fala sobre Gratidão e que acredita  ser a mesma contagiosa, do mesmo modo que pensa ser contagiosa também a murmuração. Considera a  gratidão, atitude de gente humilde. "É uma atitude própria daqueles que compreendem que as mãos com que Deus nos abençoa, são as mãos de outras pessoas", disse.


Depois, leu o texto de I Crônicas 16. 8-11, que diz: “Louvai ao Senhor, invocai o seu nome, fazei conhecidas as suas obras entre os povos. Cantai-lhe, salmodiai-lhe, atentamente falai de todas as suas maravilhas. Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam ao Senhor. Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente”, observou que os verbos em evidência no texto, encontram-se no modo imperativo, explicitando ordens, tais como: invocai, gloriai, buscai, fazei conhecidas, falai. A professora ressaltou que, analisando o texto gramaticalmente e sabendo que o verbo exprime a ação, deduz-se que, também com relação ao texto bíblico, é imprescindível se observar o tempo, o modo e a forma dos verbos.

A palestrante leu ainda, no Salmo 103. 1-5, que diz: Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia” e apontou para, segundo ela, quem fala, o que fala e a quem fala. Disse que neste Salmo, Davi fala consigo mesmo com o coração cheio de alegria e de gozo reconhecendo os benefícios do Senhor e expressando sua gratidão a Deus. E concluiu o tópico dizendo: "Devemos sempre ir à igreja por alegria e não por obrigação. Nossa devoção deve ser reflexo de nossa gratidão a Deus”.

Em seguida, após a leitura do verso 22 do Salmo 103: Bendizei ao Senhor, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio; bendize, ó minha alma, ao Senhor”, alegou que a  terra e o universo funcionam com perfeição, porque "Deus não interrompe seu trabalho, faça sol ou faça chuva", afirmou.  Reportou também a I Tessalonicenses 5. 16-18 : “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”, apontando novamente para os três verbos da sequência, que aparecem no imperativo, enfatizando a ordem em que estão postos no texto: regozijar, dai graças e orar. 
  
 





Em seguida, passou a citar personagens bíblicos, cujas vidas são exemplos de gratidão. Entre estes, mencionou Rute e sua amizade fiel a Noemi, sua sogra. Disse que esta história bíblica desmistifica a ideia de uma eterna rivalidade entre nora e sogra. Na mesma linha, citou ainda o exemplo de sua própria mãe. Segundo ela, sua mãe jamais falou qualquer palavra depreciativa a respeito de sua avó paterna. Ao contrário, tratava-a com grande respeito e consideração, o que serviu para que os netos construíssem uma imagem muito positiva da avó. Disse ainda que Noemi, a sogra da história bíblica a que se referia, ensinou uma lição de causa e consequência, respaldada pela afirmação de Paulo aos Gálatas, capítulo 6, verso 7b, que afirma: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. De acordo com a palestrante, Noemi foi boa e recebeu a bondade e foi vitoriosa porque foi grata.
 
"As mãos com que Deus nos abençoa, são as mãos de outras pessoas".

Refletiu ainda sobre outra história. Disse que à época em que eram travadas permanentes guerras com os filisteus, o rei Saul declarou jejum absoluto com punição severa para quem infringisse e pediu orientação a Deus. Mediante o silêncio de Deus, veio a se constatar que Jônatas, o próprio filho do rei, sem saber, havia comido mel. A esta altura o exército interveio a favor de Jônatas, usando como argumento a bravura com que este lutou contra os inimigos. Disse que ainda hoje temos bravos no exército de Deus, arriscando mesmo suas próprias vidas, os missionários, pelos quais devemos interceder. “Em favor deles devemos orar, contribuir e mesmo nossas cartas de apreço poderão servir de consolo, uma vez que, como Jônatas, gastam suas vidas pela causa que também defendemos", alegou.


Falou sobre uma mulher conhecida como a Sunamita, cuja história está retratada na Bíblia.  Esta mulher teve a iniciativa de receber e acolher o profeta Eliseu e decidiu, com seu marido, construir um quarto para ele em sua casa. “Temos  demonstrado  gratidão às organizações que acolhem a nós e aos nossos filhos na igreja ou temos mais é reclamado e criticado?” Perguntou. "Se começarmos a cultivar a gratidão em nossos corações, nossa memória começará a buscar e a por na balança as bênçãos e as dificuldades e concluiremos que as bênçãos serão muitíssimo maiores", arrematou. 


Afirmou ainda: "Precisamos orar pelos governantes a cada vez que buscamos o remédio no Juarez Barbosa". A Unidade pública de distribuição de remédios de alto custo em Goiânia foi usada pela palestrante, como motivo de gratidão em meio a tantas carências nesta mesma área na capital de Goiás. E, alegando que é grata a Deus pelo salário pequeno que lhe permite a subsistência, afirmou: "Quando somos gratos, o azeite da botija rende”.  Uma referência ao azeite de uma viúva pobre e endividada, multiplicado pelo profeta Eliseu. Atribuiu como o segredo da prosperidade, o agradecer, o receber e o doar. "Nesta ordem", frisou. 


Ao agradecer à palestrante, a Coordenadora local da MCA, irmã Odete Daris, comparou a Organização feminina batista a um celeiro de habilidades, útil à edificação da igreja e ao crescimento do Reino de Deus. E, lembrando que Deus não põe nada em mãos fechadas, convidou: "abramos as mãos". 

A  irmã Odávia Nogueira fez a oração final e o grupo terminou cantando o refrão de um lindíssimo hino que diz:  “Conta as bênçãos, conta quantas são, Recebidas da divina mão;Uma a uma, dize-as de uma vez, Hás de ver, surpreso , quanto Deus já fez”.
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