Óleo, Fogo
e Paixão
Reavivamento
e Fervor da Igreja
Na última Terça-Feira, dia 08 de
outubro, a Organização Mulheres Cristãs da Primeira Igreja Batista em Goiânia,
promoveu sua reunião semanal. Era convidada para ministrar o estudo
bíblico, a irmã Emília Maria Dias, que discorreu sobre o tema: Óleo, Fogo e Paixão, tratando sobre o necessário e constante reavivamento da
Igreja. A abertura da programação foi feita pela irmã Odete Daris, Coordenadora - Geral da União Feminina local, com devocional com orações por pedidos diversos e leitura no capítulo 29 do Livro de Daniel.
A palestrante também, por coincidência ou providência, leu no livro do profeta Daniel, no capítulo 12.3, onde está registrado:“Os entendidos
resplandecerão como as estrelas do firmamento”, iniciando seu estudo. Em seguida, afirmou que coisas novas costumam surgir na vida humana em momentos difíceis, especialmente nos mais difíceis, ao que comparou a trevas.
Para ilustrar sua tese, remontou a lembranças da própria infância, uma época anterior à energia elétrica na maioria dos municípios goianos. Segundo ela, as trevas que se instalavam em seu quarto quando as lamparinas eram apagadas, eram tão densas que davam a sensação de serem palpáveis. E, passou a explicar que a lamparina era uma luminária doméstica bastante popular nas residências goianas há cerca de uns quarenta anos, antes de a eletricidade chegar.
Para ilustrar sua tese, remontou a lembranças da própria infância, uma época anterior à energia elétrica na maioria dos municípios goianos. Segundo ela, as trevas que se instalavam em seu quarto quando as lamparinas eram apagadas, eram tão densas que davam a sensação de serem palpáveis. E, passou a explicar que a lamparina era uma luminária doméstica bastante popular nas residências goianas há cerca de uns quarenta anos, antes de a eletricidade chegar.
Depois, tendo às mãos o objeto sobre o qual falava, passou à sua descrição, parte por parte. Primeiramente apresentou o corpo da peça, que também disse ser a embalagem ou recipiente. Em seguida, o pavio (um cordão feito de múltiplos cordões retorcidos e incorporados uns aos outros), embebido no fluido contido dentro do corpo, com a finalidade de promover uma combustão lenta e constante.
Por último, explicou que o terceiro elemento da estrutura física de uma lamparina é o espevitador. Segundo ela, o mecanismo é responsável por alongar o pavio, puxando-o de dentro do corpo, onde repousaria embebendo-se de combustível, para realimentar a chama na ponta superior e externa do recipiente. Alegou que sem o espevitador, que é o responsável pelo movimento, a lamparina apaga e deixa fumaça e que a fumaça deixa um cheiro
desagradável no ambiente. "Apenas um cheiro desagradável no escuro", reforçou.
Afirmou ainda que, por seu turno, o pavio também
precisa de óleo, do contrário, torna-se um cordão inútil. "Assim, em funcionamento, a lamparina, mesmo quando enferrujada, tem muito valor, desde que ilumine, ou seja, cumpra sua razão de ser. Do mesmo modo somos nós, afinal a Bíblia diz em I Coríntios 6.20: "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus", disse.
A oradora lembrou que as trevas são uma realidade presente desde o início, descrito em Gênesis, alegando que o próprio Deus ao defrontar-se com elas, reagiu: “Haja luz”. Disse ainda: "Por outro lado, o melhor de tudo é saber que à
meia noite, figura da treva mais densa, é inaugurada a aurora. Neste momento inicia-se a contagem regressiva para o raiar do dia. E esta esperança é a que alimenta o crente". Disse que, à meia noite, o momento da treva mais profunda, é também o momento ímpar para despertamento e renovação da fé. Imprescindível, a seu ver, sobretudo para fomentar o sentimento de urgência pela certeza da volta iminente de Jesus Cristo.
A palestrante lembrou que são inúmeras as passagens na Bíblia que mencionam os conceitos luz e trevas, em paralelo. Lembrou que, no conjunto de tais citações, há unanimidade com relação a considerar as trevas como nocivas e a luz como beneficiária à felicidade humana. De acordo com ela,
figuras como lamparina, castiçal e candeeiro remetem à luz e fazem alusão ao Espírito Santo e à esperança. Mas afirmou que, segundo o Apocalipse, o candeeiro pode ser removido, em caso de “não
te arrependeres”, havendo um retorno à escuridão. Mas o chamado é ao “primeiro amor” e não à escuridão, ressalta.
Finalmente, considerou: “A
lamparina é só um vaso, apenas um
recipiente, às vezes carente de reparos. Ela não tem luz de si mesma e sua utilidade não está relacionada com a forma de sua estrutura, mas com o fluido que está dentro dela".
E, reiterando que, individualmente os crentes são lamparinas (luz discreta) e coletivamente, como igreja, são um candelabro (iluminando muito), afirma que Deus é visto no meio dos candeeiros por muitos profetas. E conclui, lembrando uma derradeira característica das candeias e lamparinas: devem ser postas em pontos altos para combaterem muitas trevas.
E, reiterando que, individualmente os crentes são lamparinas (luz discreta) e coletivamente, como igreja, são um candelabro (iluminando muito), afirma que Deus é visto no meio dos candeeiros por muitos profetas. E conclui, lembrando uma derradeira característica das candeias e lamparinas: devem ser postas em pontos altos para combaterem muitas trevas.
Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso.
Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!
(Mateus 6:23)
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