quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

8 DE MARÇO- HOMENAGEM E OBJETIVOS

Em todo o mundo celebra-se no dia 8 de março o Dia Internacional da Mulher. A data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas) através de um decreto, em dezembro de 1977.  Porém, o 8 de março foi apresentado pela primeira vez, durante a Primeira Conferência Internacional da Mulher, realizada em Copenhagen (Dinamarca), no ano de 1910, para o Dia Internacional da Mulher.

Homenagem- A data de 8 de março foi escolhida para ser o Dia Internacional da Mulher para homenagear 129 operárias mortas durante um protesto contra a desigualdade por gênero. Neste dia, no ano de 1857, na cidade de Nova Yorque, 129 operárias do setor têxtil, deflagaram a primeira grande greve unicamente feminina nos Estados Unidos. 

O movimento reivindicava melhores condições de trabalho, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. 

A manifestação terminou em tragédia, sendo reprimida com grande violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, os patrões, intransigentes, mandaram atear fogo ao prédio  e todas morrreram carbonizadas.

 
Objetivos- O objetivo do Dia Internacional da Mulher é o de se estimular a reflexão sobre a trajetória da mulher no mundo, enfrentando a histórica e real discriminação por gênero, variável em  ênfase  e grau, de grupo para grupo humano sobre o Planeta. A idéia é a de que se diminua o preconceito até o completo banimento, garantindo à mulher a liberdade de se desenvolver em sua plenitude feminina.

Mesmo nas regiões onde a mulher usufrui de alguns dos benefícios conquistados graças à sua luta histórica, ela ainda convive e enfrenta a violência doméstica, os maus tratos, o assédio sexual, salários mais baixos, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. E em outras regiões da Terra, são negados à pessoa do sexo feminino até  direitos fundamentais  como o acesso à Instrução.

É inegável que a caminhada avançou, sobretudo no Ocidente. Mas é imprescindível admitir que um contingente expressivo destas mulheres toma o caminho inverso adotando o retrocesso. Ao recolocarem seus corpos na vitrine histórica da mercantilização, depõem juntamente, na balança do escambo, a alma da longa luta feminina por dignidade e  libertação.

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