Aguardávamos na fila para entrar no banco, eram quase dez horas. Ao nosso lado, estava um senhor alto, magro, simpático, falando de Jesus para o rapaz à sua frente. Falava da salvação da alma como a maior riqueza que uma pessoa pode ter nesta vida. Logo a porta giratória do banco foi destravada e os clientes começaram a entrar. Peguei minha senha na linha das prioridades e ocupei uma cadeira. Zênia tinha ido ao andar superior resolver um problema do seu cartão. Ao meu lado, veio sentar-se aquele irmão que estivera evangelizando o rapaz na fila. Ele é presbítero da Assembleia de Deus, alfaiate aposentado e tinha dois celulares à mão. Seu nome: Levi Santos. Logo começou a falar da sua família. Uma filha, doutora em química, crente fiel, trabalha na Espanha. O filho mais novo tem apenas 10 anos de idade.
O menino tem seu próprio celular e o presbítero me contou, como se fosse a coisa mais simples do mundo, que na noite anterior, cerca de dez horas, o seu celular tocou. No visor, ele viu que era seu filho que chamava e disse: “Fala, meu filho”. O menino respondeu: “A sua bênção, pai”. “Deus te abençoe, filho, durma bem”, abençoou o pai. O filho ligara para pedir a bênção paterna, pois estava indo para a cama. Deve ser algo muito raro. Nunca ouvi falar. Um menino de 10 anos ligar para o pai pelo celular às 22 horas para pedir sua bênção antes de ir para a cama? Fantástico! Maravilha, gente! Por duas razões que não posso deixar de comentar. Primeira: O celular, tão usado para o mal, também pode ser um instrumento de bênção, para uma comunicação de valor espiritual, para acrescentar qualidade de vida no Espírito, estreitando, na graça de uma bênção paterna, o relacionamento entre um menino de dez anos e seu pai. A tecnologia a serviço do bem, a serviço da alma é algo que deveríamos nos preocupar em desenvolver.
Muitos crentes estão usando os recursos tecnológicos apenas para seus fins profissionais, para diletantismo, para distração nos games diariamente renovados, mas não estão pensando, nem de longe, em usar toda essa tecnologia para cumprir um propósito evangélico, espiritual, para abençoar vidas. Como estaríamos apressando a evangelização do mundo, do mundo inteiro, se usássemos os sites de relacionamento, o Skype, o Orkut, o celular e toda a tecnologia disponível para falar a outros do amor salvador de Cristo, da santidade do viver, da esperança da vida eterna. Bastaria que o Reino de Cristo fosse nossa prioridade essencial. Não desconheço que muito tem sido feito. Há grupos religiosos que editam páginas de teologia, doutrina, estudos bíblicos, em dezenas de blogs na internet. Nós, os batistas, estamos atrasados. Supliquemos a Deus por um avivamento espiritual nas igrejas batistas do Brasil. Cristãos que vivam em Cristo, desejarão anunciar Cristo, como o fez Paulo, de todos os modos possíveis. Com certeza, Paulo usaria toda a tecnologia hoje disponível para proclamar o evangelho de Jesus.
A segunda reflexão que essa história impõe é o fato de que um menino de dez anos vai para a cama às dez horas da noite, não sem antes pedir a bênção do pai, ao invés de ficar grudado nos games até altas horas. Finalmente, encontrei um pai que, certamente coadjuvado pela esposa, teve sabedoria para impor limites aos filhos e está colhendo os seus frutos. A moderna tecnologia pode ser bênção ou maldição. Depende do uso que dela fazemos. Muitos cristãos deixaram-se viciar, esse é o termo, pela virtualidade de tal maneira que chegam a permitir que suas almas sejam tomadas por um evidente esvaziamento de suas mentes, prisioneiras das brincadeiras e relacionamentos virtuais marcados pela futilidade, vão perdendo sua vitalidade espiritual. Continuemos a orar por um avivamento, que certamente libertará os crentes do poder destruidor das caixinhas maravilhosas que estão em suas mãos.
O menino tem seu próprio celular e o presbítero me contou, como se fosse a coisa mais simples do mundo, que na noite anterior, cerca de dez horas, o seu celular tocou. No visor, ele viu que era seu filho que chamava e disse: “Fala, meu filho”. O menino respondeu: “A sua bênção, pai”. “Deus te abençoe, filho, durma bem”, abençoou o pai. O filho ligara para pedir a bênção paterna, pois estava indo para a cama. Deve ser algo muito raro. Nunca ouvi falar. Um menino de 10 anos ligar para o pai pelo celular às 22 horas para pedir sua bênção antes de ir para a cama? Fantástico! Maravilha, gente! Por duas razões que não posso deixar de comentar. Primeira: O celular, tão usado para o mal, também pode ser um instrumento de bênção, para uma comunicação de valor espiritual, para acrescentar qualidade de vida no Espírito, estreitando, na graça de uma bênção paterna, o relacionamento entre um menino de dez anos e seu pai. A tecnologia a serviço do bem, a serviço da alma é algo que deveríamos nos preocupar em desenvolver.
Muitos crentes estão usando os recursos tecnológicos apenas para seus fins profissionais, para diletantismo, para distração nos games diariamente renovados, mas não estão pensando, nem de longe, em usar toda essa tecnologia para cumprir um propósito evangélico, espiritual, para abençoar vidas. Como estaríamos apressando a evangelização do mundo, do mundo inteiro, se usássemos os sites de relacionamento, o Skype, o Orkut, o celular e toda a tecnologia disponível para falar a outros do amor salvador de Cristo, da santidade do viver, da esperança da vida eterna. Bastaria que o Reino de Cristo fosse nossa prioridade essencial. Não desconheço que muito tem sido feito. Há grupos religiosos que editam páginas de teologia, doutrina, estudos bíblicos, em dezenas de blogs na internet. Nós, os batistas, estamos atrasados. Supliquemos a Deus por um avivamento espiritual nas igrejas batistas do Brasil. Cristãos que vivam em Cristo, desejarão anunciar Cristo, como o fez Paulo, de todos os modos possíveis. Com certeza, Paulo usaria toda a tecnologia hoje disponível para proclamar o evangelho de Jesus.
A segunda reflexão que essa história impõe é o fato de que um menino de dez anos vai para a cama às dez horas da noite, não sem antes pedir a bênção do pai, ao invés de ficar grudado nos games até altas horas. Finalmente, encontrei um pai que, certamente coadjuvado pela esposa, teve sabedoria para impor limites aos filhos e está colhendo os seus frutos. A moderna tecnologia pode ser bênção ou maldição. Depende do uso que dela fazemos. Muitos cristãos deixaram-se viciar, esse é o termo, pela virtualidade de tal maneira que chegam a permitir que suas almas sejam tomadas por um evidente esvaziamento de suas mentes, prisioneiras das brincadeiras e relacionamentos virtuais marcados pela futilidade, vão perdendo sua vitalidade espiritual. Continuemos a orar por um avivamento, que certamente libertará os crentes do poder destruidor das caixinhas maravilhosas que estão em suas mãos.
( Trabalho de João Falcão Sobrinho- publicado em OJB- Ano CXVII-Edição 14-Domingo, 01.04.2012)
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