O Brasil torna-se a sexta maior economia do mundo, passando à frente do Reino Unido. Foi o que demonstrou o relatório do instituto de pesquisas britânico Center for Economic and Business Research (CEBR), divulgado pelo jornal britânico The Guardian, nesta segunda-feira (26). A notícia da nova posição brasileira no ranking foi repercutida por muitos veículos mundo afora. Entre eles, alguns entusiastas como o jornal espanhol "El País", que chama o Brasil de ''gigante sul-americano''.
(Imagem:www.revistaepoca.globo.com-Foto Wilson Dias ABr)
(Imagem:www.revistaepoca.globo.com-Foto Wilson Dias ABr)
Realismo– O Ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, foi cauteloso ao comentar os resultados do ranking divulgado pelo CEBR. Ressaltou que o Brasil vai se consolidar como a 6ª maior economia porque continuará crescendo mais do que outros países em razão de a crise internacional afetar mais as economias avançadas. Explicou que a renda per capita do Brasil precisa avançar para que o padrão de vida da população melhore e fique perto do que é registrado nas nações mais ricas do planeta. Afirmou que os brasileiros só virão a ter um padrão de vida semelhante ao europeu dentro de 10 a 20 anos.
Perspectivas- O Ministro avaliou que o país está na vanguarda do crescimento com um alto nível de geração de emprego e inflação sob controle. Afirmou que a economia brasileira deve apresentar condições melhores em 2012 do que em 2011 e que, embora o FMI preveja que o Brasil será a quinta economia em 2015, acredita que o país superará a França antes deste período, em termos de Produto Interno Bruto (PIB), tornando-se a quinta maior potência econômica mundial. E, depois, de acordo com o Ministro, poderá superar também a Alemanha, se a mesma não melhorar seu desempenho atual. "O importante é que estaremos crescendo mais em 2012 do que em 2011. O câmbio estará melhor e o crédito estará mais barato. E o Brasil será a 5ª maior economia antes de 2015 ”, pondera o Ministro.
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