A definição para Colecionismo, encontrada no site www.ipcolecionismo.com.br do IPC (Instituto de Pesquisa do Colecionismo), é: “O segredo do colecionismo é a sistematização em adquirir, catalogar e preservar objetos, idéias ou fatos de forma seriada, lógica e catalogada. Por ser o ato de colecionar um fator basicamente emocional o seu profissionalismo requer uma sistematização. É neste momento que entra a lógica que deve ser aplicada sob a tutela dos conceitos científicos e acadêmicos sem que o prazer do hobby seja perdido”.
Colecionar é uma arte antiga. Contam que, no Século XVI, importantes europeus guardavam suas coleções em um lugar chamado gabinete de curiosidades. O material era trazido de vários cantos do mundo pelos navegadores. No gabinete havia coisas bem diferentes, como ossos, insetos e até sangue seco de dragão. Colecionar é, ao mesmo tempo, uma maneira de fazer arte e se divertir. Segundo psicólogos, colecionar é uma forma de aprender a organizar o mundo e desenvolver a lógica. Assim, o colecionador sente que o mundo, ou boa parte dele, cabe em algum canto de seu domínio. O objeto colecionado não precisa ser valioso. Uma coleção pode ser feita de coisas aparentemente sem valor, como figurinhas, selos, lacres, fotos ou pedras, por exemplo.
Crianças costumam colecionar cartas, pedras, brinquedos ou mesmo lembranças que ganham como presentes. Em geral, as coleções infantis relacionam-se com os seus sonhos de infância. Por exemplo, se ela deseja ser “um inventor”, opta por colecionar objetos relacionados à área em que sonha trabalhar. Quando ela mudar de sonho, em geral mudam algumas vezes, passará a colecionar peças que tem a ver com esta nova área de interesse. Há ainda os que colecionam objetos variados, menos usuais como um recado do melhor amigo, ou um relógio que o avô lhe deu pouco antes de morrer. Alguns guardam suas coleções em baús, armários ou em gavetas, mas o certo é que na idade adulta, praticamente todas as pessoas, terá presente em sua coleção de lembranças, pelo menos uma doce coleção de qualquer coisa, maravilhosa e rica em significação.
Colecionar é uma arte antiga. Contam que, no Século XVI, importantes europeus guardavam suas coleções em um lugar chamado gabinete de curiosidades. O material era trazido de vários cantos do mundo pelos navegadores. No gabinete havia coisas bem diferentes, como ossos, insetos e até sangue seco de dragão. Colecionar é, ao mesmo tempo, uma maneira de fazer arte e se divertir. Segundo psicólogos, colecionar é uma forma de aprender a organizar o mundo e desenvolver a lógica. Assim, o colecionador sente que o mundo, ou boa parte dele, cabe em algum canto de seu domínio. O objeto colecionado não precisa ser valioso. Uma coleção pode ser feita de coisas aparentemente sem valor, como figurinhas, selos, lacres, fotos ou pedras, por exemplo.
Crianças costumam colecionar cartas, pedras, brinquedos ou mesmo lembranças que ganham como presentes. Em geral, as coleções infantis relacionam-se com os seus sonhos de infância. Por exemplo, se ela deseja ser “um inventor”, opta por colecionar objetos relacionados à área em que sonha trabalhar. Quando ela mudar de sonho, em geral mudam algumas vezes, passará a colecionar peças que tem a ver com esta nova área de interesse. Há ainda os que colecionam objetos variados, menos usuais como um recado do melhor amigo, ou um relógio que o avô lhe deu pouco antes de morrer. Alguns guardam suas coleções em baús, armários ou em gavetas, mas o certo é que na idade adulta, praticamente todas as pessoas, terá presente em sua coleção de lembranças, pelo menos uma doce coleção de qualquer coisa, maravilhosa e rica em significação.
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Colecionadores – As crianças estão entre os principais colecionadores, algumas delas manifestam os interesses reais que terão pela vida adulta na arte de colecionar ainda na infância. Entre estes estão pessoas como o cientista Charles Darwin, que veio a ser um dos maiores nomes da biologia. A História conta que, quando pequeno, não podia ver um inseto ou um ovo de pássaro pela frente que logo ia juntando às outras relíquias. Dizem que, certa vez, já com dois besouros nas mãos, avistou um terceiro. Não teve dúvidas: colocou um deles na boca para conseguir carregar todos. Outro colecionador foi o brasileiro José Mindlin. Desde criança, ao contrário de outros da mesma idade, não colecionava brinquedos. Tinha uma grande paixão por livros raros. Aos 13 anos, conseguiu seu primeiro livro raro. E não parou mais. Seu acervo tem cerca de 40 mil obras raras, que hoje fazem parte da Biblioteca Brasiliana, na USP (Universidade de São Paulo). E ainda outro colecionador ilustre foi o filósofo alemão Walter Benjamim. Ele gostava de acumular brinquedos velhos, selos, cartões-postais e miniaturas. Mas os livros eram sua grande paixão. Ele adorava organizar sua biblioteca e colecionar diversos tipos de livros, incluindo obras para crianças. “A escolha de um tema a ser colecionado é uma decisão influenciada por fatores psicológicos, como importantes motivações, percepção do meio que cerca o colecionador, aprendizado e principalmente vivências da primeira e segunda infância”, afirma o texto veiculado no site do IPC (Instituto de Pesquisa do Colecionismo).
Como tornar-se um colecionador- Ao contrário do que muitos pensam as crianças não são as únicas a amarem as coleções. Há muitos adultos entre os adeptos do colecionismo. E estes, em geral, tornam-se amantes dos antiquários, lojas de usados e brechós, “sempre à caça de algum tesouro escondido”. E, do mesmo modo assim como não existe um perfil único para o colecionador, as categorias das peças colecionáveis também permitem muita variação. O colecionismo é aberto, livre e criativo. Outro aspecto interessante sobre esta arte é que, para ser colecionador não é preciso ter muito dinheiro ou espaço. Colecionam-se moedas, figurinhas, chaveiros, selos, bichos de pelúcia, fotos, recortes, papéis, lápis, revistas, livros, gibis, jogos de tabuleiro, brinquedos, sapatos, papéis de carta, bolsas, arte, cintos, conchas, anéis, correntes, cartões postais, canetas, tampinhas, flyers, calendários, baralho, cartas, discos de vinil, fitas K-7, CDs de música, bonecas, miniaturas, soldadinhos de chumbo, carrinhos, times de futebol de botão, camisas de uniformes de times, pedras, pontas de lápis, quebra-cabeças, Discos raros, rádios antigos, relógios, máquinas fotográficas e filmadoras, frascos para perfumes, pequenos estojos de cristais, porcelanas, estátuas, luminárias, quadros, bomba de posto de gasolina, calibradores, cutelarias, artefatos automotivos, ferroviários, náuticos, militaria, balanças, brinquedos, bijuterias, bibelôs, dedais, relógios de parede, canetas, móveis, marfins, máquinas registradoras, pratas de lei, porcelanas, cristaleiras, instrumentos musicais, peças de carros antigos, pequenas esculturas e mobiliários antigos.
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Nota: No Brasil, o IPC (Instituto de Pesquisa do Colecionismo) é o órgão encarregado de difundir aspectos ligados à Arte de Colecionar e principalmente suas interfaces com diferentes segmentos. Pessoas envolvidas com esta Organização apelam à sociedade brasileira para que colabore para que o País alcance o nível das Escolas Americanas e Francesas que, que segundo eles, desde 1890 estudam o ato de colecionar como uma ciência passível de metodologia e portadora da preservação da cultura. Informam ainda que existem sites especializados em várias coleções, como Filatelia, telecartofilia, miniaturismo, numismática e outras. Tais páginas oferecem recurso de buscador, sala de bate-papo, leilões virtuais, classificados, anúncios de eventos, notícias sobre leilões, exposições e artigos especializados. Informam ainda que, através dos referidos sites o internauta poderá contactar o primeiro clube de colecionadores da Internet assim como adquirir produtos que, eventualmente, possam lhe interessar.
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