O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas cabras ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava. O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI.
O café foi torrado pela primeira vez na Pérsia. Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue. Enquanto na língua turco otomano era conhecido como kahve, cujo significado original era "vinho". Segundo escritores antigos, o café encontrou resistências, mesmo entre os árabes, que chegaram a considerar as propriedades da bebida contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, tais resistências foram vencidas e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono.
O café foi torrado pela primeira vez na Pérsia. Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue. Enquanto na língua turco otomano era conhecido como kahve, cujo significado original era "vinho". Segundo escritores antigos, o café encontrou resistências, mesmo entre os árabes, que chegaram a considerar as propriedades da bebida contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, tais resistências foram vencidas e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono.
Em alguns períodos da década de 1980, o café chegou a ser a segunda 'commodity' mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo. Mas o fruto é mais conhecido pela maioria de seus apreciadores no planeta, pelo aroma inconfundível, da infusão e pelos efeitos estimulantes do mesmo por causa da cafeína. A bebida é servida tradicionalmente quente, mas também pode ser consumida gelada. O café é largamente cultivado em países tropicais, que o consome e o exporta para países de clima temperado. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo seguido pelo Vietnam e a Colômbia. O Estado de São Paulo ficou conhecido como o maior produtor nacional de café na República Velha, e por causa do revezamento do poder nacional da época, com o Estado de Minas Gerais, então, maior produtor de leite, surgiu a expressão “a política do café com leite”. A mesma costuma ser empregada até os dias de hoje, referindo-se aos dois estados da federação, nas disputas de suas oligarquias pelo poder no âmbito federal.
Características-Existem inúmeras espécies de café cultivadas no mundo, mas no Brasil são comuns apenas duas: o Café Arábico (Coffea Arábica) e Café Robusto (Conillon). Cada espécie, por sua vez, tem um grande número de variedades e linhagens. Grãos de cores, aromas e sabores diferentes compõem uma variedade de tipos de café para todos os gostos. Por exemplo, a espécie Arábica, produz cafés de melhor qualidade, mais finos e requintados. Tem grãos de cor esverdeada, é cultivado em regiões com altitude acima de 800m e é originário do Oriente, resultado de seu nome. Quanto à espécie Robusta é originária da África, tem um trato mais rude e pode ser cultivado ao nível do mar (altitudes mais baixas). Não possui sabores variados e refinados como o arábica, dizendo-se que tem um ‘sabor típico e único´. Sua acidez é mais baixa e é utilizado intensamente nos cafés solúveis. Seu teor de cafeína é maior do que nos arábicas.
Quanto ao tipo- o café pode ser em Pó (Torrado e moído, dependendo do grau de moagem, esse tipo pode ser utilizado para preparar o café de coador ou o expresso); Em grãos de café torrado (os grãos torrados, mas não moídos. Mais comum para café expresso. Esse tipo de produto também está na preferência de consumidores de café coado que não dispensam pó sempre fresco. Existe ainda o café solúvel (os grãos são torrados e moídos, depois seus sólidos solúveis são extraídos e solubilizados, resultando o produto na forma de grânulos ou pó); o café aromatizado (café com adição de aroma); o café gourmet (Trata-se de uma indicação comercial de que o produto é o melhor dentro de uma determinada marca ou categoria); o café orgânico(produzido em lavouras sem o uso de agrotóxicos fertilizantes químicos); e o descafeinado (o tipo cuja cafeína é extraída dos grãos verdes de café, antes de eles serem torrados. Para ser chamado de descafeinado, um café tem que ter mais de 97% de sua cafeína retirada.
Sobre o preparo- o café pode ser café percolado (A água passa pelo café torrado e moído, extraindo-lhe parte das substâncias que irão compor a bebida. A preparação do café percolado pode ser a frio ou a quente sem pressão e com filtro); Café expresso (O café é percolado a quente, mas sob pressão em máquina apropriada. A máquina pode ser comercial ou doméstica; ou ainda café instantâneo, também chamado café solúvel, quando os grânulos de café preparado industrialmente, são simplesmente dissolvidos diretamente em água fervente.
Sobre o preparo- o café pode ser café percolado (A água passa pelo café torrado e moído, extraindo-lhe parte das substâncias que irão compor a bebida. A preparação do café percolado pode ser a frio ou a quente sem pressão e com filtro); Café expresso (O café é percolado a quente, mas sob pressão em máquina apropriada. A máquina pode ser comercial ou doméstica; ou ainda café instantâneo, também chamado café solúvel, quando os grânulos de café preparado industrialmente, são simplesmente dissolvidos diretamente em água fervente.
Controvérsias-Há os que afirmam, de pés juntos, que uma xícara de café é capaz de curar uma grande dor de cabeça. Estes atribuem ao café propriedades medicinais. Por outro lado, há os que juram que o café causa dependência e que a dor de cabeça faz parte dos efeitos da abstinência. Para estes, a infusão seria uma droga passível de viciar. Um estudo realizado recentemente por pesquisadores britânicos concluiu que o consumo alto de cafeína por dia pode afetar a saúde, inclusive provocando alucinações. Para os pesquisadores, depois do consumo da cafeína, o organismo libera mais do hormônio ligado ao estresse (o cortisol) e essa “dose extra" estimularia as alucinações. Outras pesquisas afirmam que o excesso de café duplica o risco de aborto. E, ainda outros estudos estão sugerindo que a cafeína pode reduzir o risco de câncer no ovário. Por enquanto, é melhor aderir à temperança recomendada por um velho matuto sábio do Centro-Oeste brasileiro, que se equilibrava no contraste de um corpo rude com mãos calejadas e uma alma doce e elegante, afirmando: "Tudo o que é demais, passa da conta". E, enquanto não se chega a um consenso sobre os prejuízos e os benefícios do café: Vai um cafezinho aí?
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