Segundo fontes oficiais, o Brasil tem cerca de 560 terras indígenas distribuídas entre, aproximadamente 460 mil índios. São 206 povos (ou etnias), concentrados, em sua maioria, 70%, numa parcela da Amazônia Legal que engloba seis Estados: Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará. Além disso, a Funai (Fundação Nacional do Índio) também registra a existência de 40 povos isolados na Amazônia Ocidental. Os seis maiores povos indígenas do Brasil, em densidade populacional, são: Guarani (30 mil); Ticuna (23 mil); Kaingang (20 mil); Macuxi (15 mil); Guajajara(10 mil) e Yanomami (9.975).
Breve histórico-Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores vindos da América do Norte através do istmo do Panamá. Não há consenso entre os arqueólogos sobre a antigüidade da ocupação humana na América do Sul, mas sabe-se que os povos indígenas ocuparam toda a extensão do continente. Tradicionalmente, as sociedades indígenas não se fixavam a um mesmo território por muito tempo. As aldeias indígenas eram organizadas, levando-se em consideração a quantidade, a qualidade e a distribuição espacial dos recursos indispensáveis ao desenvolvimento de suas comunidades. Em 1500, na chegada de Pedro Álvares Cabral, acredita-se que os índios brasileiros eram entre um e cinco milhões. Os tupis ocupavam a região costeira que se estende do Ceará a Cananéia (SP). Os guaranis espalhavam-se pelo litoral Sul do país e a zona do interior, na bacia dos rios Paraná e Paraguai. Em outras regiões, encontravam-se outras tribos, genericamente chamados de tapuias, palavra tupi que designa os índios que falam outra língua. Apesar da divisão geográfica, as sociedades tupis e guaranis eram bastante semelhantes entre si, nos aspectos lingüísticos e culturais. Os grupos se formavam e se mantinham unidos principalmente pelos laços de parentesco. Agrupamentos menores, as aldeias ligavam-se através do parentesco com unidades maiores, as tribos. O dia 19 de abril de 1940 foi a data em que os delegados indígenas se reuniram pela 1ª vez em assembléia no Congresso Interamericano. Todos os países da América foram convidados a participarem dessa celebração. Reunida em Patzcuaro (México), a assembléia aprovou, entre outras propostas, o estabelecimento do Dia do Índio pelos governos dos países americanos. Este dia seria dedicado ao estudo do problema do índio atual pelas diversas instituições de ensino.
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Breve histórico-Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores vindos da América do Norte através do istmo do Panamá. Não há consenso entre os arqueólogos sobre a antigüidade da ocupação humana na América do Sul, mas sabe-se que os povos indígenas ocuparam toda a extensão do continente. Tradicionalmente, as sociedades indígenas não se fixavam a um mesmo território por muito tempo. As aldeias indígenas eram organizadas, levando-se em consideração a quantidade, a qualidade e a distribuição espacial dos recursos indispensáveis ao desenvolvimento de suas comunidades. Em 1500, na chegada de Pedro Álvares Cabral, acredita-se que os índios brasileiros eram entre um e cinco milhões. Os tupis ocupavam a região costeira que se estende do Ceará a Cananéia (SP). Os guaranis espalhavam-se pelo litoral Sul do país e a zona do interior, na bacia dos rios Paraná e Paraguai. Em outras regiões, encontravam-se outras tribos, genericamente chamados de tapuias, palavra tupi que designa os índios que falam outra língua. Apesar da divisão geográfica, as sociedades tupis e guaranis eram bastante semelhantes entre si, nos aspectos lingüísticos e culturais. Os grupos se formavam e se mantinham unidos principalmente pelos laços de parentesco. Agrupamentos menores, as aldeias ligavam-se através do parentesco com unidades maiores, as tribos. O dia 19 de abril de 1940 foi a data em que os delegados indígenas se reuniram pela 1ª vez em assembléia no Congresso Interamericano. Todos os países da América foram convidados a participarem dessa celebração. Reunida em Patzcuaro (México), a assembléia aprovou, entre outras propostas, o estabelecimento do Dia do Índio pelos governos dos países americanos. Este dia seria dedicado ao estudo do problema do índio atual pelas diversas instituições de ensino.
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