quarta-feira, 2 de março de 2016

" ANA , A MULHER QUE ACREDITAVA EM DEUS "





Abordando temas atuais como depressão e bullyng e um assunto espinhoso como poligamia, a irmã Odete Daris dirigiu a primeira reunião do ano para a MCA da PIB em Goiânia, no último dia 16 de fevereiro. Ela falou sobre Ana e seu profundo drama relacionado à esterilidade, em época e contexto onde o problema tinha conotação social de fracasso e era interpretado como desamparo por parte de Deus.

O texto bíblico de I Samuel 1. 1-7, que narra o drama de Ana, conta como esta mulher que viveu há cerca de três mil anos, casada com Elcana, do povo de Israel, que também era marido de Penina, que lhe dera muitos filhos, enquanto Ana permanecia estéril.  

  

A palestrante lembrou que, Ana, embora amada e bem tratada pelo esposo, um homem justo, temente a Deus e amoroso, sofria bulling por parte de Penina por causa de sua esterilidade, fato que causou à vítima grande angústia e profunda tristeza. Porém o texto conta que, proporcionalmente ao seu drama foi também grande a fé desta mulher e que a mesma, permanecendo no templo derramando sua alma perante o Senhor também a ele fez um voto que consistia em que, se o Senhor lhe permitisse torna-se mãe, ela dedicaria aquele filho ao serviço do Senhor, permanentemente. E, Samuel, o filho que Ana veio a ter, foi um dos personagens bíblicos mais respeitados até os dias de hoje, sendo reconhecido pelo povo de Israel como um líder, sacerdote e profeta.

A palestrante observou que a poligamia, bastante comum naquela região e cultura, é uma invenção humana. Justificou que Deus formou a primeira família a partir de um homem e uma mulher. Ressaltou ainda que, não obstante fosse Elcana um homem justo e amoroso, sua família experimentou os atritos e as consequências desastrosas da poligamia. 


Afirmou ainda que, igualmente o bullyng, em contextos poligâmicos ou não, contribui para deteriorar as relações interpessoais. E, concluiu, destacando a eficácia da fé genuína em Deus, demonstrada no exemplo de Ana. Provavelmente o mesmo tipo de fé a que o apóstolo Paulo chamaria bem mais tarde de "fé não fingida”. Disse que, Ana, no auge de sua dor, chegou ao auge de sua fé e em Deus e nele depositou a mais plena confiança. concluir o estudo: "A fé precisa caminhar junto com a esperança".

Imagens:  Suely Barcelos/ UFMBPIBGOIÂNIA 2016.

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