segunda-feira, 17 de março de 2014

UFMBPIBGOIÂNIA 2014 - "UM TEMPO PARA RECORDAR"

"Guarde este anel bem guardadinho".  Com frases como estas, muitas gargalhadas e uma virtuosa desarrumação no recinto, a UFMBPIBGOIÂNIA realizou sua reunião do dia  11 de março de 2014. 

O versinho é parte de uma brincadeira conhecida como Passa Anel, em que um dos participantes com as duas mãos fechadas, vai fingindo  colocar o anel nas mãos, também fechadas, de todos os participantes da roda, deixando o mesmo em apenas um dos pares de mãos de um único integrante, escolhido pelo que passa o anel.

A abertura da reunião foi feita pela irmã Odete Daris, que oportunizou depoimentos, pedidos de oração, cântico de hinos e avisos. A líder falou ainda sobre o Acampamento Estadual da MCA no próximo mês de Abril e conclamou o grupo a colaborar com as Mensageiras do Rei em uma campanha pró-Missões Mundiais que empreendem.

A programação da tarde, que recebeu o título Um Tempo para Recordar, foi preparada pelo Grupo Vida Física e dirigida pela Coordenadora do grupo, irmã Alcini Sousa. A mesma,  depois de ler uma passagem bíblica sobre a alegria do crente, reproduziu a Cantiga de Roda "A Canoa Virou "e dirigiu, animadamente, duas outras tradicionais brincadeiras, incluindo o Passa Anel. 





Para o último cântico, as irmãs arrumavam o figurino levemente amassado e ajeitavam os cabelos, cujos penteados fugiam ao capricho habitual. Mas era possível notar seus semblantes mais alegres, mais leves e mais joviais. O cenário remetia a Provérbios 15.13a, que afirma: "O coração alegre aformoseia o rosto".



Algumas letras de Cantigas de Roda


Atirei o Pau no Gato
Atirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô, que o gato deu, Miau!

Caranguejo
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!

Ciranda Cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas
Todas tres por batizar
A mais velha delas todas
Ciranda se vai chamar

Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.

A canoa virou
A Canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
Siri pra cá
Siri pra lá
(Nome da Pessoa) é bela
E quer casar.
 

Algumas destas canções enternecem a memória nestes sôfregos tempos de culto ao individualismo e ao isolacionismo. Um tempo com poucas rodas, muito barulho e poucas cantigas. Especialmente aquelas que ninariam a criança que mora em cada um de nós. O que nos leva a refletir sobre um conhecido ditado que afirma: "Não paramos de brincar porque envelhecemos, envelhecemos porque paramos de brincar".


UFMBPIBGOIÂNIAIMAGENS 
 

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