
O Irã e a liberdade religiosa- Yousef Nadarkhani é um de milhares de perseguidos no país. Sete líderes da fé Baha’i tiveram recentemente sua pena de prisão aumentada para 20 anos. Há pouco tempo, centenas de sufis foram açoitados em praça pública. Eles formam uma corrente mística do Islã rejeitada por quase todas as outras correntes — a sharia proíbe a sua manifestação em diversos países. Há no Irã templos das antigas igrejas armênia e assíria, que vêm dos primórdios do cristianismo. Elas têm sido preservadas. Mas os evangélicos começaram a incomodar. Firouz Khandjani, porta-voz da Igreja Evangélica do Irã, teve de deixar o país. Está exilado na Turquia e afirmou, recentemente, que está sendo ameaçado por agentes iranianos naquele país. Oficialmente, a última execução de um cristão condenado por apostasia no Irã ocorreu em dezembro de 1990. Na ocasião, o reverendo Hossein Soodmand, pastor da Assembléia de Deus, foi enforcado. No entanto, dezenas de iranianos que se converteram ao cristianismo foram misteriosamente assassinados nos últimos anos. A defesa de Youcef tentará novamente recorrer à Suprema Corte, pedindo a anulação da pena. O advogado do pastor acredita que existe grande chance de anulação da sentença. Mas o temor que segue é o de que a execução aconteça antes do pedido da defesa ser analisado.
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