
Nos Estados Unidos da América, onde as mulheres aderiram aos mililitros adicionais há mais tempo, a FDA (Food and Drugs Administration), agência norte americana reguladora de remédios e alimentos, tem alertado as mulheres que implantaram silicone nas mamas sobre o risco de desenvolver um linfoma, tipo raro e grave de câncer, que age sobre o sistema linfático. De acordo com o grupo de linfoma do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer – IBCC, o desenvolvimento de um tumor pode sim estar relacionado à presença de uma prótese de silicone na região mamária. A explicação é baseada no fato de que o sistema imunológico fica sendo estimulado de forma crônica pela prótese, o que pode levar à formação de células anormais.
Estudos ainda não conclusivos sugerem que a implantação de silicone nos seios, pode apresentar um determinado grau de risco de desenvolver um linfoma na cicatriz em volta da prótese. No entanto, esta é apenas uma teoria, uma vez que ainda não há como estabelecer ou associar diretamente o aparecimento do linfoma com a prótese. Apesar de ainda não haver indícios suficientes para criar ações que regulem o mercado de implantes, a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que acompanha de perto a investigação que é realizada pela FDA, pode vir a tomar medidas regulatórias. Assim, para o futuro, a proibição da comercialização do produto é uma possibilidade.
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