sábado, 24 de maio de 2025

MCMPIBGOIÂNIA 2025 - Grupo Mulher Plena - Mês de Abril

  Abril - Encontros  

Pessoas presentes às reuniões da MCMPIBGOIÂNIA 2025 - Grupo Mulher Plena, durante o  mês de abril

A Organização Mulher Cristã em Missão, da União Feminina Missionária Batista do Brasil, tem como meta alcançar todas as mulheres da igreja, envolvendo-as no cumprimento da Grande Comissão de Jesus Cristo. 

Esta Organização visa também oferecer subsídios às mulheres para aperfeiçoarem-se física, espiritual, social e emocionalmente. Procura capacitar a esta mulher no sentido de que ela fortaleça a própria vida espiritual, alcançando também a de sua família e estendendo-se a pessoas de outros grupos de seu relacionamento.

Considerando os diferentes estágios pelos quais passa a mulher ao longo de sua existência, foram desenvolvidos programas para quatro grupos distintos dentro da MCM, cada um com suas particularidades, sendo: Grupo Mulher Jovem, Grupo Mulher Mãe, Grupo Mulher Singular e Grupo Mulher Plena.

O Grupo Mulher Jovem (jovens solteiras de 17 a 35 anos); Grupo Mulher Mãe (mães de bebês, crianças e/ou adolescentes, mães de jovens e/ou adultos e avós de até 60 anos de idade, responsáveis pelos netos); Grupo Mulher Singular (mulheres recém-casadas, casadas sem filhos, solteiras, divorciadas, mães de jovens e adultos). E, o Grupo Mulher Plena (mulheres acima de 60 anos).
 
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 Confraternização 
 Aniversariantes do primeiro semestre 
 
Mais de setenta mulheres dos grupos femininos fazem aniversário no primeiro semestre do ano. E, no dia 22 do mês de abril de 2025, o Grupo Mulher Plena da MCMPIBGOIÂNIA realizou uma reunião de Confraternização para comemorar com elas a dádiva de mais um ano de vida. Entre elas estava uma das mais longevas da igreja local, a irmã Gildete Maria do Rosário Silva, que naquele mesmo dia, completava seus 95 anos de idade.   

 

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Abril - Estudos

O Grupo Mulher Plena da MCMPIBGOIÂNIA 2025 realizou ainda quatro estudos com os seguintes temas: "A Herança Feminina Batista no Brasil", "Bem-aventurados os misericordiosos", "A verdadeira adoração" e "Descobrindo e desenvolvendo dons e habilidades de liderança". Estes estudos foram apresentados respectivamente pelos palestrantes: Vlandete do Rosário Silva Hensley; Carli Camilo Ginu; PR. Gilberto Ribeiro Silva e o PR. Rubens da Costa Monteiro.  


 A Herança Feminina Batista no Brasil 

Vlandete Hensley durante apresentação do Estudo: A Herança Feminina Batista no Brasil

Na terça-feira, primeiro de abril de 2025, o Grupo Mulher Plena da MCMPIBGOIÂNIA promoveu o seu encontro semanal com o Estudo publicado pela revista Visão Missionária, editada pela União Feminina Missionária do Brasil, com o título: A Herança Feminina Batista no Brasil. 
 
O Estudo foi apresentado pela Educadora Religiosa Vlandete do Rosário Silva Hensley, que também é Coordenadora Geral da MCMPIBGOIÂNIA, desde o ano de 2021.  

Ela iniciou a apresentação explicando sobre o funcionamento da Denominação Batista no Brasil, informando como trabalha a Convenção Batista Brasileira e como se realizam as suas Assembleias. Disse que o grupo se reúne anualmente para tomar decisões e fortalecer a união. "Portanto, uma Assembleia Batista no Brasil é juntar este brasilzão e decidir juntos". Frisou, citando o slogan do PR. Fernando Brandão, atual Presidente da CBB (Convenção Batista Brasileira): "Juntos somos melhores! Juntos somos mais fortes!".  

Em seguida, trouxe o contexto histórico da formação deste grupo denominacional em território nacional. Para isto, reportou-se ao primeiro jovem casal norte americano, PR.Willian Buck Bagby e Anne Luther Bagby, que desembarcou no Brasil no dia 02 de março do ano de 1881 com o intuito de evangelizar o povo brasileiro. Observou ainda que, a este tempo, o País representava "os confins da Terra", especialmente para os norte americanos. Encerrou este tópico pedindo a um dos irmãos presentes para ler um lindo depoimento deste  pastor norte americano batista pioneiro no Brasil, em cuja conclusão afirmava: "Graças a Deus pelo passado, pelo presente e pelo futuro!". 
 
Segundo a palestrante, anos depois, já em 1907, três mulheres batistas se destacavam no trabalho no Brasil, sendo elas: Harvila Ginsburg, Luiza Sampaio e Jane Soren. E, em 1908, era fundada a Sociedade de Senhoras, já com trinta grupos de mulheres. 
 
Mais tarde, o nome da Organização foi mudado para União Feminina Missionária Batista do Brasil, que neste ano de 2025 completa 117 anos, mantendo os mesmos objetivos, sendo o principal deles, o de  fazer de cada mulher uma missionária, apta a divulgar o Evangelho na família, no ambiente de trabalho e em todos os lugares onde ela venha a atuar.   

Por fim, lembrando que os pioneiros enfrentaram circunstâncias muito adversas persistindo em seu trabalho, sacrifício e em seus sonhos, ela convidou os presentes a honrarem a história deles. Alegou que os mesmos enfrentaram tempos e condições muito inóspitas, certamente, não mais fáceis do que os enfrentados agora, na era da Inteligência Artificial e da degradação humana, em níveis inimagináveis, como os atuais. 
 
Ao encerrar, conclamou as mulheres batistas de nossos dias a sonharem como eles sonharam no passado. Ela reiterou que, a História das mulheres Batistas no Brasil continua, através de cada uma. E, concluiu assim: "Agora é a nossa vez. Precisamos levar a tocha. Façamos a História hoje"!

 
 Arquivo: Cristocentrado
 
A missionária Anne Lou Bagby, à ocasião, convidada de honra em "Chá Histórico" promovido pela PIB Goiânia com a cooperação da MCMPIBGOIÂNIA, em Janeiro de 2020, se fez presente às comemorações dos 82 anos de fundação da Igreja local. Ela, que veio dos Estados Unidos ao Brasil em  2020, foi batizada na Primeira Igreja Batista em Goiânia em 1944, aos 11 anos de idade.
 
Anne Lou Bagby, neta do casal de pioneiros PR. Willian Buck Bagby e Anne Luther Bagby, que chegaram ao Brasil no dia 02 de março de 1881, é filha do PR. T.C. Bagby, um dos filhos do casal de missionários norte americanos pioneiros. Ele foi pastor da Primeira Igreja Batista em Goiânia, entre os anos 1940 e 1950, onde era chamado pelos goianos como "Pastor Tecê Bagby".
 
 
Grupo da MCMPIBGOIÂNIA 2025  presente ao Estudo "A Herança Feminina Batista no Brasil" 

"Bem-aventurados os misericordiosos" 

Carli Camilo Ginu durante apresentação do Estudo

Do trecho bíblico conhecido como O sermão do Monte, proferido pelo próprio Jesus Cristo, de acordo com dois, entre os quatro evangelistas, foi destacada a frase que deu título ao estudo daquele dia 08 de abril de 2025, promovido pelo Grupo Mulher Plena da MCMPIBGOIÂNIA.

O Sermão do Monte ou da Montanha está descrito nos capítulos 5 a 7 do Evangelho de Mateus. Trata-se de um conjunto dos ensinamentos mais importantes de Jesus, contendo princípios essenciais para a vida cristã. Entre as suas principais ênfases estão as "Bem-aventuranças", onde  Jesus declara  que são abençoados os pobres em espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os puros de coração, os pacificadores, os perseguidos por causa da justiça e os misericordiosos.  

O Estudo, "Bem-aventurados os misericordiosos" foi apresentado pela Professora Carli Camilo Ginu. Ela começou explicando que a expressão "bem-aventurados", significa felizes. Ela lembrou também que, o próprio Jesus Cristo afirmou que devemos tomar por parâmetro o Pai Celestial para a nossa conduta com relação à misericórdia.  

Citando o Evangelista  Lucas, cap. 10, verso 37, em trecho que narra uma parábola de Jesus intitulada "O Bom Samaritano", a palestrante explicou quem é o nosso próximo a quem devemos tratar misericordiosamente. 
 
Ela ressaltou que, em situações como aquela, seria normal que levantássemos eventuais perguntas e/ou conclusões que possivelmente foram aventadas pelo levita e pelo sacerdote ao passarem de largo pelo homem ferido caído à beira da estrada.

Disse que, tais conclusões  justificariam uma postura para não nos envolvermos com a dor das feridas do outro, como o fizeram o levita e o sacerdote. Mas, "pessoas misericordiosas são como anjos que ajudam a quem precisa. E, sempre precisaremos dos outros, especialmente em momentos de dor", observou. 

Passou, então, a empregar o adjetivo misericordiosas porque passaria a  delinear mais especificamente o perfil das Mulheres Cristãs. "A mulher cristã deve ser misericordiosa. E, nem sempre a pessoa precisa pedir. Devemos ser sensíveis à dor, já que a recomendação de Jesus Cristo, mais do que uma vez, foi: "Que vocês amem uns aos outros!", ponderou. 

"A mulher misericordiosa faz sacrifícios, já que abrir mão do próprio conforto é sacrifício", continuou. De acordo com ela, a mulher misericordiosa é sensível à profundidade e à seriedade das feridas alheias. E, defendeu que, é nos relacionamentos íntimos, de familiares ou vizinhança, ou ambiente de trabalho, onde normalmente identificamos as feridas. Continuou dizendo que a  mulher misericordiosa aproxima com amor, mesmo através de um bom-dia. "E um bom-dia no elevador, pode mudar o dia de alguém", complementou.

Ressaltou que, a mulher misericordiosa não deve ser imediatista.Trouxe novamente o exemplo do bom samaritano que, segundo ela, assumiu um compromisso a longo prazo a respeito do homem ferido, caído à beira da estrada, a quem socorreu por entender que ele era seu próximo.
 
Concluindo, afirmou:"Em contexto onde há tantos, incluindo religiosos que ignoram ou passam de largo, faz-se necessário que cristãos misericordiosos, além de compreenderem quem é o próximo, sejam misericordiosos para com ele e o ajudem em sua dor".   

 

Inspiração Musical - Carla Brum

 

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 A Verdadeira Adoração 
 
Pr. Gilberto Ribeiro durante apresentação do Estudo A Verdadeira Adoração

Com seu marcante senso de humor fazendo o auditório rir durante toda a apresentação, o PR. Gilberto Ribeiro Silva discorreu sobre o tema: "A Verdadeira Adoração", no dia  15 de abril de 2025 a convite do Grupo Mulher Plena da MCMPIBGOIÂNIA.
 
Na introdução, ele explicou que o termo adorar, no latim, diz respeito ao ato de gostar imensamente. Como exemplo, o palestrante citou uma declaração de Davi, registrada em Salmos 84.10, exclamando: "Um dia nos teus átrios é melhor do que mil dias em qualquer outro lugar".
 
Em seguida, informou que apresentaria um trabalho publicado pela Revista Visão Missionária I TR25, que traz para a cena da adoração três adoradores pouco prováveis, sendo um endemoniado gadareno, Lázaro, morto e sepultado há quatro dias e um, entre dez leprosos. 
 
Possivelmente, os três personagens que foram trazidos para aquela reflexão, não haviam frequentado Conservatório, nem detinham conhecimento sobre os principais elementos da música como melodia, harmonia ou ritmo. O que sugere que o conceito de adorar, demonstrado por Jesus nos três episódios, amplia sobremaneira o entendimento sobre a adoração, que é comumente compreendida como cantar ou entoar louvores com o emprego de instrumentos musicais e voz.

O endemoniado gadareno - O palestrante traçou o perfil do endemoniado gadareno antes e depois do encontro com Jesus Cristo. De acordo com ele, anteriormente ao encontro com Jesus, este homem era dominado por uma legião, ou seis mil demônios. Era violento, temido, vivendo nos sepulcros, exalava cheiro de morte, não descansava, perambulava de dia e de noite, era sem esperança, solitário.  Porque, como está descrito no Evangelho segundo João 10.10:  " Satanás veio matar, roubar e destruir". 
 
Porém, ao ver o Filho de Deus, o endemoniado gadareno correu, prostrou-se e reconheceu quem era Jesus. Jesus expulsou os demônios que o dominavam, reabilitou-o em seu juízo e consciência e assim ele prestou verdadeira adoração e testemunhou de Jesus Cristo em 10 cidades. Agradecer é adoração, observou o palestrante.

 
Lázaro - O corpo daquele a quem Jesus amava, segundo uma de suas irmãs, estava a quatro dias na tumba. E, a queixa, por parte de Marta, ressoava aos ouvidos tranquilos de Jesus Cristo em frente à catacumba: "Se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido!"
 
As duas ordens diretas de Jesus solucionaram o problema: "Retirem a pedra" e "Lázaro vem para fora!".  Deste modo, Deus reconstituiu milhões de células do corpo de Lázaro e ele, sua família e os povos da região, diante do milagre, viraram testemunhas e adoradores. Testemunhar é adoração, disse o apresentador.

 
Um, entre dez leprosos - Há indícios da presença da hanseníase, inicialmente denominada Lepra, desde o Sec. VI A.C. E, à época de Jesus, o tratamento e a cura para a doença ainda não haviam sido encontrados. Razão pela qual a pessoa acometida da lepra, doença, então, incurável e contagiosa, era estigmatizada e segregada.
 
A doença matava em silêncio e muitas vezes em solidão, devido à segregação a que eram submetidas as pessoas portadoras da mesma. E, como se sabe, entre principais sintomas está uma insensibilidade da pele na região onde ela se manifesta. Por esta característica, uma espécie de anestesia, a lepra  foi comparada ao pecado.

Atualmente, segundo dados recentes do Ministério da Saúde do Brasil, o País é o segundo maior no mundo em população afetada pela hanseníase, atrás apenas da Índia. Porém, a doença é tratável e curável de um modo relativamente simples no SUS (Sistema Único de Saúde). 

Por ocasião do encontro com Jesus Cristo, os dez leprosos se dirigiram a ele e pediram: "Mestre, tem misericórdia de nós"!  Jesus os curou, mas deu-lhes uma ordem. Ordenou que eles fossem se mostrar ao sacerdote.  Todos foram. Porém, após a constatação da cura recebida pelos dez, somente um deles voltou para agradecer. Notadamente, um ex-leproso, estrangeiro (samaritano). Gratidão é adoração, lembrou o pastor.
 
O palestrante recapitulou: "Portanto, agradecer é adorar, testemunhar é adorar e gratidão é adorar". E, concluiu, observando: "Mas, não devemos ficar só na compreensão do que é adorar, tornemo-nos verdadeiros adoradores!"
 


INSPIRAÇÃO MUSICAL - Pr. Gilberto Ribeiro

 
 
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 Descobrindo e desenvolvendo dons e habilidades de liderança 


Pr. Rubens Monteiro após Estudo recebendo um mimo da MCMPIBGOIÂNIA 2025

Era a ultima terca feira do mês de abril de 2025, o dia 29, quando o Grupo Mulher Plena, da MCMPIBGOIÂNIA, se encontrava reunido para  cantar, orar, confraternizar e refletir sobre mais um tema de muita relevância para o desenvolvimento da vida cristã.
 
O Estudo da ocasião tinha o título: "Descobrindo e desenvolvendo dons e habilidades de liderança" e foi apresentado pelo PR. Titular da Igreja local, o PR. Rubens Costa Monteiro, que tratou o tema da liderança tomando por parâmetro a liderança do próprio Jesus Cristo. 
 
Ele afirmou que Jesus Cristo teve uma forma revolucionária de liderar utilizando a contação de histórias, uma poderosa ferramenta metodológica pedagógica. Observou que Ele formou uma equipe com gente improvável, investindo em treinamento. E disse que Deus gosta de trabalhar do mesmo modo com a gente, em um processo. 
 
Segundo o palestrante, Jesus gastou tempo em oração, foi humilde e paciente, mas tinha prioridades claras com relação a tudo, incluindo a formação da equipe. Ele lembrou que Jesus atuou assim: primeiramente, chamou para ver, depois Jesus chamou para ouvir. E, então, Jesus chamou para fazer. 
 
De acordo com o apresentador, o  papel da Igreja é ensinar e capacitar. Lembrou que Jesus Cristo chamou 12 servos e não 12 líderes. Ele observou ainda que, no Cristianismo, antes da liderança, a pessoa deve ser serva, ou seja, realizar serviço.  

Distinguiu os conceitos entre dons, talentos e chamado. Afirmou que, dom é aquilo que Jesus enviou  (aquilo que fazemos para a glória a Deus). Talentos são aquelas capacidades que Deus nos deu para sobrevivermos. E, chamado, é o chamado do crente para uma obra específica. Há, mesmo líderes para situações de emergência, observou. 

Discorreu ainda sobre o ônus da liderança. Disse que, entre os maiores desafios do líder é dizer "não". Mas, lembrou que Jesus não tinha medo de dizer "não". Relatou a importância da definição de prioridades na liderança, explicando que Jesus tinha uma prioridade: a cruz. "Jesus tinha em mente que veio simplesmente realizar a vontade de Deus e isso precisa ser claro à Igreja. Obediência a Deus e serviço antecedem a liderança", pontuou.

Por fim, o palestrante disse admirar muito o discípulo Barnabé, pela sua discrição e pelo trabalho com qualidade progressiva exercido por ele, enquanto cristão e componente do grupo treinado por Jesus. Argumentou que, inicialmente o Texto Sagrado fala em Paulo e Barnabé. Sendo que, mais ao final, o mesmo texto inverte esta ordem e começa a citar Barnabé antes de Paulo.
 


 
Inspiração Musical - Adalva Franco
 
 

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MCMPIBGOIÂNIA 2025
DECOM

 

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