Mario
Quintana via no sofrimento alguma virtude ou utilidade. Em uma de suas frases
mais conhecidas afirmou: “a felicidade bestializa, só o sofrimento humaniza as
pessoas”.
Como o grande escritor, que era
também jornalista e poeta, o grupo de mulheres da Primeira Igreja Batista em
Goiânia refletiu sobre o tema na tarde do último dia 05 de novembro de 2019.
Teve como palestrante a Professora
Geralda Cruvinel que dirigiu o estudo baseado em artigo publicado pela revista
Visão Missionária IV T 19 com o título: Mitos e verdades sobre o sofrimento.
Ela começou tecendo elogios à
qualidade do conteúdo da publicação. Definiu sofrimento como sendo a falta de
aceitação das ocorrências e observou que o autor do texto em questão, sendo
pastor e psicólogo, demonstrou profundo conhecimento das angústias do ser
humano diante do sofrimento.
Prosseguiu observando que entre
os grandes fatores causadores de sofrimento humano está a ansiedade, ressaltou
que sobre ela Jesus Cristo recomendou, em Lucas 12.22: “Portanto vos digo: Não
estejais ansiosos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre
o que vestireis”. O mesmo ensino o mestre já entregara a Marta de acordo com
Lucas 10.41 quando ela andava ansiosa e afadigada com coisas secundárias em
detrimento da mais importante que era ouvir a Palavra de Deus.
Segundo a palestrante a depressão
é outro grande causador de sofrimento nos dias atuais. Ela lembrou que a
doença, que pode ter causa orgânica, pode também advir ou ser agravada por
ansiedade em altos níveis e estresse ou esgotamento.
Apontou também as perdas como
responsáveis por grande parte do sofrimento humano nos mais variados aspectos,
incluindo as perdas relacionadas a bens materiais, à saúde e vigor físicos até
perdas afetivas por morte de pessoas próximas ou familiares.
Lembrou ainda o sofrimento
provocado por injustiças, por doenças, por perseguição, por solidão, por
desastres, por desemprego, dívidas, dúvidas, por esperanças frustradas e por
crises familiares, entre tantas outras causas.
Afirmou ainda que nem todo
sofrimento é consequência do pecado, mas que todo pecado gera sofrimento.
“Tem gente que reclama mais,
murmura mais. Cada qual tem a sua leitura de cada problema, o que por sua vez
acaba por definir a dimensão do sofrimento decorrente dele”, disse.
*Texto
e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2019 – DECOM
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