quarta-feira, 20 de novembro de 2019

MITOS E VERDADES SOBRE O SOFRIMENTO



Mario Quintana via no sofrimento alguma virtude ou utilidade. Em uma de suas frases mais conhecidas afirmou: “a felicidade bestializa, só o sofrimento humaniza as pessoas”.

Como o grande escritor, que era também jornalista e poeta, o grupo de mulheres da Primeira Igreja Batista em Goiânia refletiu sobre o tema na tarde do último dia 05 de novembro de 2019. Teve como  palestrante a Professora Geralda Cruvinel que dirigiu o estudo baseado em artigo publicado pela revista Visão Missionária IV T 19 com o título: Mitos e verdades sobre o sofrimento.  
Ela começou tecendo elogios à qualidade do conteúdo da publicação. Definiu sofrimento como sendo a falta de aceitação das ocorrências e observou que o autor do texto em questão, sendo pastor e psicólogo, demonstrou profundo conhecimento das angústias do ser humano diante do sofrimento.

Prosseguiu observando que entre os grandes fatores causadores de sofrimento humano está a ansiedade, ressaltou que sobre ela Jesus Cristo recomendou, em Lucas 12.22: “Portanto vos digo: Não estejais ansiosos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis”. O mesmo ensino o mestre já entregara a Marta de acordo com Lucas 10.41 quando ela andava ansiosa e afadigada com coisas secundárias em detrimento da mais importante que era ouvir a Palavra de Deus.

Segundo a palestrante a depressão é outro grande causador de sofrimento nos dias atuais. Ela lembrou que a doença, que pode ter causa orgânica, pode também advir ou ser agravada por ansiedade em altos níveis e estresse ou esgotamento.  

Apontou também as perdas como responsáveis por grande parte do sofrimento humano nos mais variados aspectos, incluindo as perdas relacionadas a bens materiais, à saúde e vigor físicos até perdas afetivas por morte de pessoas próximas ou familiares.

Lembrou ainda o sofrimento provocado por injustiças, por doenças, por perseguição, por solidão, por desastres, por desemprego, dívidas, dúvidas, por esperanças frustradas e por crises familiares, entre tantas outras causas.  

Afirmou ainda que nem todo sofrimento é consequência do pecado, mas que todo pecado gera sofrimento.

“Tem gente que reclama mais, murmura mais. Cada qual tem a sua leitura de cada problema, o que por sua vez acaba por definir a dimensão do sofrimento decorrente dele”, disse.



*Texto e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2019 – DECOM


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