Um incidente diplomático esteve
em curso por volta do ano 850 a. C. iniciado por uma atitude de fé de uma
menina cativa de Israel em território sírio. O mesmo culminou em um banho de
rio por um grande general que se submeteu a um ritual inusitado ordenado por um
profeta de Israel diplomaticamente inexpressivo, pouco dado a recepções e
arredio a presentes, chamado Eliseu.
O comandante Naamã após se
deslocar entre os 150 quilômetros que separavam Damasco de Samaria e desistir
de sua própria resistência tomando um banho de humildade, cumpriu a “fórmula”
recomendada pelo profeta estrangeiro de um povo rival, mergulhando sete vezes
no rio Jordão.
Curado da hanseníase ou lepra, uma
doença infecciosa incurável à época, que acometia a muitas pessoas e condenava
os doentes à segregação enquanto definhavam até a morte, o general sírio renunciou
ao seu deus Rimom e se rendeu convertido ao Deus de Israel.
A cura se deu integralmente, no
corpo, na alma e no espírito. E, sua história contada em II Reis cinco foi
também registrada no Novo Testamento por Lucas, em Lc 4:27, como exemplo de que
a salvação de Deus é oferecida também às pessoas consideradas menos piedosas e indignas.
Ainda, para muitos estudiosos, o
mergulho de Naamã no rio Jordão, além de constituir uma demonstração do caráter
universal da salvação de Deus seria uma prefiguração do que ocorreria cerca de
900 anos depois, no batismo do próprio Jesus Cristo no mesmo rio e pelo mesmo
motivo.
A história acima foi contada pela
Professora Leide Amorim ao grupo da MCMPIBGOIÂNIA na tarde do dia 15 de outubro
de 2019, em três blocos intercalados por cânticos.
Ela começou observando a acurada
atenção e inteligência das crianças, dizendo: “crianças nos surpreendem com
grandes tiradas!”.
Prosseguiu informando que, mesmo
desfavorecida por se encontrar na condição de serva da esposa de Naamã, a
menina hebreia cujo nome não aparece no texto, conservou firme a sua fé no Deus
Todo Poderoso de Israel ao ponto de recomendar os seus benefícios através do
profeta Eliseu, que segundo a Bíblia de fato realizou muitos milagres em seu
nome, autoridade e poder.
E, concluiu com a afirmação: “Quando
temos as grandes atitudes tais como as da pequena cativa, Deus pode usar nossa
vida para levar cura àqueles que vivem feridos no corpo, na alma e no
espírito”.
*Texto
e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2019 – DECOM
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