O cristianismo é a religião mais
globalizada, mas constitui minoria entre pelo menos 10 países no mundo onde
seus seguidores são perseguidos, hostilizados e até assassinados. De acordo com duas importantes publicações, a
Exame e a Veja em edições recentes, a Coreia do Norte, Afeganistão, Somália,
Sudão, Paquistão, Eritreia, Líbia, Iraque, Iêmen e Irã são os piores países
para ser cristão na atualidade.
O dado é reafirmado por relatório
da Missão Portas Abertas, uma missão não-denominacional de
apoio a cristãos perseguidos, a Coreia do Norte encabeça a lista, mas é seguida
pela China, Uzbequistão, Irã, Arábia Saudita, Afeganistão, Somália, Maldivas,
Iêmem, Laos e outros.
Na mesma linha, informações
recentes da Agência de Notícias Associated Press (AP) dão conta de que o
governo da China tem intensificado a repressão às congregações cristãs da
capital, Pequim, e de outras províncias do país. Segundo a publicação os atos
consistem em destruir cruzes, queimar Bíblias e fechar igrejas além de obrigar
os fiéis a assinar documentos renunciando à sua crença. Ainda segundo a mesma
fonte, neste país ateísta além da perseguição, opressão e prisão é proibida a
oração em hospitais e a venda da bíblia.
Portanto, é verdadeiro afirmar
que em muitas partes do mundo atual é proibido ler a Bíblia, o livro sobre o
qual a MCMPIBGOIÂNIA refletiria naquela tarde de 22 de outubro de 2019 dirigida
por Sunamita Magalhães, do grupo feminino local.
Para a apresentação ela se
colocou ao lado de um rico acervo que organizou sobre uma mesa retangular com
objetos, livros e textos emoldurados em pelo menos quatro idiomas: Português,
Inglês, Grego e Hebraico.
Sua narrativa através da
exposição e informações cobria aspectos de 1600 anos, indo do ano 1500 a.C. ao
90 d.C., período estimado para a escrita (Antigo e Novo Testamentos) por 40
autores que produziram os 66 livros da Bíblia, considerando a versão denominada
Evangélica.
A programação na qual participou
um grande número de mulheres incluiu o grupo de internas da Instituição Batista
para Tratamento de Dependentes químicos Cristolândia Feminina - Águas de Meribá
e teve como título: A Bíblia: o livro mais importante de todos os tempos
A palestrante afirmou que a importância
deste livro vai além da tradição cristã; disse que ele está inserido na
história das três maiores religiões do mundo - cristianismo, judaísmo e islamismo
e influencia decisivamente a fé de judeus e cristãos.
Disse ainda
que textos bíblicos e/ou que promovem
reflexão sobre o texto bíblico são extensões da própria Bíblia, citando, por
exemplo, o Manancial, o Devocional Diário produzido pela UFMBB para reflexões nos
365 dias do ano.
Explicou que bibliolatria diz
respeito à adoração à forma do livro e não à observância ao seu teor. O exemplo
que utilizou para explicar o conceito foi o hábito que muitas pessoas têm de
deixar a Bíblia aberta, especialmente no Salmo 91, em determinado ponto de uma
residência. Esclareceu: “A Bíblia é pra ser lida!”, frisou.
Lembrou que por muitos anos a
Bíblia foi escrita em formato de rolo, mas que os formatos se multiplicaram ao
longo da História. No momento em que as peças eram fotografadas na “galeria
especial” notou-se um smartphone junto às peças, esquecido por alguma das
mulheres presentes no auditório. Curiosamente, o aparelho remetia à representação
da versão digital da Bíblia, muito utilizada pelos cristãos neste início do
Século XXI.
Na conclusão a palestrante
convidou a todas para entoarem um cântico infantil que tem um trecho que diz: “Leia
a Bíblia e faça uma oração, se quiser
crescer”. O grifo é nosso, mas a necessidade de crescimento é recomendação
do apóstolo Pedro em 2 Pedro 3:18a, que diz: “Antes crescei na graça e
conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.”
*Texto
e Imagem: MCMPIBGOIÂNIA 2019 – DECOM
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