Tucum e Tucumã, Guariroba e Macaúba,
Açaí e Bacuri, Babaçu, Buriti e Coco da Bahia estão entre as palmeiras mais
populares do Brasil. Mas, além destas e muitas outras que são nativas da região
há uma grande variedade de espécies exóticas trazidas de muitas outras partes
do mundo e cultivadas pelo povo brasileiro que aprecia palmeiras.
Na literatura está registrada a
familiaridade nacional com a planta por Gonçalves Dias, o grande poeta,
professor, jornalista e teatrólogo brasileiro em “Canção do exílio”. No
primeiro verso da clássica obra que descreve o Brasil exaltando suas belezas
naturais, há um destaque especial à planta: “Minha terra tem palmeiras, Onde
canta o Sabiá”.
E foi sobre as palmeiras que a
MCMPIBGOIÂNIA tratou em seu estudo do dia 06 de agosto de 2019 quando teve por
palestrante a irmã Márcia Ventura Monteiro, esposa de pastor e sócia do grupo
local que abordou o tema proposto pela revista Visão Missionária IIIT19: As
lições da palmeira.
Demonstrando altíssima capacidade
de síntese, a palestrante entregou sua mensagem em menos de vinte minutos alternando
uma exposição literal com aplicação justificada biblicamente ao desenvolver
cinco tópicos ressaltando as principais características da palmeira: Crescimento;
Utilidade; Resistência; Produtividade e Reprodução.
Depois de trazer à baila uma
curiosidade, a de que as palmeiras não são consideradas árvores, definiu a planta,
informou sobre sua presença e simbolismo desde a Grécia e Roma antigas e
lembrou sua presença no cristianismo no episódio da entrada triunfal de Jesus
Cristo em Jerusalém quando ramos de palmeiras foram balançados.
Sobre o crescimento da palmeira,
a palestrante informou que ele ocorre sempre em linha vertical na direção do
alto, lembrando que o mesmo é aconselhado em 2 Pedro 3:18.: “Cresçam, porém, na
graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
Sobre a resistência, alegou que a
palmeira pode crescer e sobreviver no deserto (lugar de sequidão e desolação)
florescendo e frutificando onde outras plantas morrem. Observou que o deserto
não exerce influência sobre a palmeira, que ela não se alimenta da areia do
deserto e que vive porque as suas raízes, algumas das quais descem até cerca de
300 metros em direção a águas profundas.
Disse que a palmeira se reproduz
com uma só semente, mas que gera incontáveis sementes ao longo de sua vida. Que
a mesma é notada pelos seus frutos abundantes, que seu cacho pode dar mais de
200 frutos e que cresce em até 60 metros, erguendo-se para o sol. Disse ainda que assim deve ser a vida cristã
com relação ao serviço, já que tem por parâmetro o seu próprio mestre e
redentor como o justifica Mateus 20.28: “Também o Filho do homem não veio para
ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.”
Concluiu ponderando que, assim
como a palmeira que se destaca por sua vastíssima utilidade, ao todo já foram
contabilizados 360 usos a partir da planta, o justo é comparado à palmeira por
causa de sua intensa e qualitativa atividade quanto ao serviço cristão. É
requerido que o salvo tenha uma vida cheia de misericórdia, boas obras,
testemunho, obediência e entrega a Deus, tal como está explícito em 1 Pedro
4:10: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus.”
“O cristão deve se aproximar-se
de Cristo e produzir muitos frutos. Esta característica é essencial à vida
cristã”, frisou. O que remete a uma
recomendação do próprio Jesus Cristo descrita em João 15:16a: “Não me
escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e
deis fruto, e o vosso fruto permaneça”.
*Texto e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2019 - DECOM
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