segunda-feira, 12 de agosto de 2019

AS LIÇÕES DA PALMEIRA



Tucum e Tucumã, Guariroba e Macaúba, Açaí e Bacuri, Babaçu, Buriti e Coco da Bahia estão entre as palmeiras mais populares do Brasil. Mas, além destas e muitas outras que são nativas da região há uma grande variedade de espécies exóticas trazidas de muitas outras partes do mundo e cultivadas pelo povo brasileiro que aprecia palmeiras.

Na literatura está registrada a familiaridade nacional com a planta por Gonçalves Dias, o grande poeta, professor, jornalista e teatrólogo brasileiro em “Canção do exílio”. No primeiro verso da clássica obra que descreve o Brasil exaltando suas belezas naturais, há um destaque especial à planta: “Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá”.


E foi sobre as palmeiras que a MCMPIBGOIÂNIA tratou em seu estudo do dia 06 de agosto de 2019 quando teve por palestrante a irmã Márcia Ventura Monteiro, esposa de pastor e sócia do grupo local que abordou o tema proposto pela revista Visão Missionária IIIT19: As lições da palmeira.

Demonstrando altíssima capacidade de síntese, a palestrante entregou sua mensagem em menos de vinte minutos alternando uma exposição literal com aplicação justificada biblicamente ao desenvolver cinco tópicos ressaltando as principais características da palmeira: Crescimento; Utilidade; Resistência; Produtividade e  Reprodução.

Depois de trazer à baila uma curiosidade, a de que as palmeiras não são consideradas árvores, definiu a planta, informou sobre sua presença e simbolismo desde a Grécia e Roma antigas e lembrou sua presença no cristianismo no episódio da entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém quando ramos de palmeiras foram balançados.

Sobre o crescimento da palmeira, a palestrante informou que ele ocorre sempre em linha vertical na direção do alto, lembrando que o mesmo é aconselhado em 2 Pedro 3:18.: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.

Sobre a resistência, alegou que a palmeira pode crescer e sobreviver no deserto (lugar de sequidão e desolação) florescendo e frutificando onde outras plantas morrem. Observou que o deserto não exerce influência sobre a palmeira, que ela não se alimenta da areia do deserto e que vive porque as suas raízes, algumas das quais descem até cerca de 300 metros em direção a águas profundas.

Disse que a palmeira se reproduz com uma só semente, mas que gera incontáveis sementes ao longo de sua vida. Que a mesma é notada pelos seus frutos abundantes, que seu cacho pode dar mais de 200 frutos e que cresce em até 60 metros, erguendo-se para o sol.  Disse ainda que assim deve ser a vida cristã com relação ao serviço, já que tem por parâmetro o seu próprio mestre e redentor como o justifica Mateus 20.28: “Também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.”

Concluiu ponderando que, assim como a palmeira que se destaca por sua vastíssima utilidade, ao todo já foram contabilizados 360 usos a partir da planta, o justo é comparado à palmeira por causa de sua intensa e qualitativa atividade quanto ao serviço cristão. É requerido que o salvo tenha uma vida cheia de misericórdia, boas obras, testemunho, obediência e entrega a Deus, tal como está explícito em 1 Pedro 4:10: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”

“O cristão deve se aproximar-se de Cristo e produzir muitos frutos. Esta característica é essencial à vida cristã”, frisou.  O que remete a uma recomendação do próprio Jesus Cristo descrita em João 15:16a: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça”.






*Texto e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2019 - DECOM

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