segunda-feira, 13 de maio de 2019

MULHERES TÊM MEDO DE QUÊ?


“Podemos ter medo de insetos, de bichos selvagens, de chuva, de ventania, de tempestade, de fogo, de água, medo de altura, de escuridão, de injeção, medo de não criar bem os filhos, medo de se sentir abandonado, medo de rejeição, medo de envelhecer, de ficar sozinho, entre outros muitos motivos”. Com esta explicação a irmã Emy Alves de Souza da MCM da PIB em Goiânia começou a palestra da tarde do dia 07 de maio de 2019 quando discorreu sobre o medo feminino sob o título: Mulheres têm medo de quê?

Ela explicou que o medo é uma sensação que provoca no organismo um estado de alerta diante de algo que se acredita ser uma ameaça, podendo ser real ou não. Informou ainda que por estar afeto ao campo das emoções o medo pode levar a um comportamento patológico ou doentio que, por sua vez, pode desencadear um esgotamento tal que desemboque em doenças psicológicas e sociais como Depressão.

Afirmou que medos exercem pressão especialmente sobre as mulheres que estão mais suscetíveis a eles por razões sociais, biológicas e culturais. Mas, curiosamente, algumas mulheres cujas biografias estão relatadas na Bíblia, embora tenham vivido em um contexto sócio cultural muito adverso para o gênero feminino destacaram-se pela coragem.

Entre elas citou Lídia, uma empresária vendedora de púrpura da época de Jesus; Ana, uma mulher rica e estéril que ousou suplicou a Deus insistentemente pela maternidade; Maria, irmã de Marta que tinha vocação própria para ouvir o mestre e Marta, irmã de Maria, que se esmerava na hospitalidade.  Lembrou ainda da moabita Rute que conscientemente deixou sua terra para acompanhar sua sogra Noemi e destacou a coragem de Débora, uma sábia juíza que atuou como conselheira e estrategista de guerra amparando o povo de Deus em suas batalhas contra inimigos contumazes.   

O tema daquela reflexão era atual, já que enfermidades relacionadas ao medo afetam milhares de milhares entre os mais de sete bilhões de habitantes do Planeta no início deste século XXI. O tema era também realista e confirmava a teologia do próprio Jesus Cristo quando em passagens como em João 16.33 informou: “no mundo tereis aflições” e em Lucas 9.23 recomendou: “e tome cada dia a sua cruz”, certamente incluindo a estas aflições muitas fobias, patologias e o sofrimento decorrente delas.

Concluindo, a palestrante sugeriu que cada mulher avalie se seus próprios medos têm sentido de fato e que cada qual se desafie a lidar com isso. Ao terminar conclamou a cada uma: “Saiba que seu caminho é único e só pode ser trilhado por você que deve confiar em um Deus forte que vence as batalhas por nós”. Sobre este Deus a Bíblia afirma no Salmo 121 que ele firma nossos passos e está atento dia e noite em nos proteger e guardar as nossas almas.















*Texto e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2019 – DECOM





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