Em algumas partes do mundo em
pleno Séc. XXI, às mulheres não só é proibido ensinar como também aprender. Foi
o caso de Malala Yousafzai, a menina paquistanesa que aos 13 anos enfrentou esta
injustiça. Ela foi atacada por um atirador a caminho da escola a mando de um
conhecido grupo terrorista que visa impedir as mulheres de frequentarem a
escola. Socorrida e protegida a menina sobreviveu e atualmente é o maior
símbolo vivo do direito da mulher à educação.
A própria Escola Bíblica Dominial
fundada em 1783 pelo Jornalista cristão Robert Haikes na Inglaterra, teve
inicialmente a ideia da inclusão como um propósito de libertação. Haikes visava promover o acesso ao
conhecimento às crianças pobres que trabalhavam durante a semana limpando as
chaminés de Londres e também as que se encontravam em situação de
vulnerabilidade social. Tinha o desejo de reformar a sociedade pela educação
combatendo a violência a partir da mudança de caráter através da adoção dos
valores bíblicos.
Jesus Cristo jamais fez distinção
entre homem e mulher notadamente no que diz respeito a aprender e a ensinar.
Tal está demonstrado em uma de suas primeiras nomeações quando comissionou uma
mulher conhecida como a Mulher Samaritana, após travar com ela um diálogo muito
franco junto à fonte de Sicar onde enumerou cada um de seus pecados e a perdoou
mediante confissão e arrependimento.
O Cristianismo em sua fase
inicial contou com um grande número de mulheres como apoiadoras e assim continua
após mais dois mil anos de existência e resistência. Dentro desta visão, para
este ano 2019 a UFMBB adotou como lema: “Mulheres ensinando a mensagem do Reino
de Deus.” E, foi neste espírito que transcorreu o estudo do dia 26/02/2019 pelo
grupo da MCMPIBGOIÂNIA, quando a irmã Geralda Cruvinel Guimarães falou sobre o
tema: Ensinando a mensagem do reino de Deus.
Tendo como base o texto bíblico
de Atos 28:31: “Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as
coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum”, a
professora começou lembrando a transitoriedade da vida sobre a Terra e
defendendo a necessidade de se ensinar sobre o Reino de Deus por seu caráter de
perenidade. Discorreu sobre dois dos elementos de analogia utilizados por Jesus
sobre o Reino de Deus, o grão de mostarda e o fermento. Comparou o crescimento que os dois elementos
promovem, segundo ela, uma expansão em várias direções e por diferentes meios
com o trabalho realizado pelas várias e distintas denominações cristãs que
atuam ao redor do mundo. De acordo com ela, o bom fermento misturado à massa
promove um aumento qualitativo e de volume quando o cristão atende à ordem de
Jesus Cristo de ir e fazer discípulos.
Afirmou que Jesus Cristo deve ser
o modelo por excelência para a igreja. “A igreja como congregação, necessariamente é
uma escola e o cristão deve ser imitador e aluno de Cristo”, disse. E, apontou
para o lindíssimo e amorável paradoxo em que Jesus Cristo, sendo rei, tornou-se
servo. “Para nos ensinar sobre os valores de seu reino, o Reino de Deus”,
esclareceu.
*Texto
e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2019 – DECOM
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