quinta-feira, 15 de novembro de 2018

VIVENDO O REINO DE DEUS


À frente da congregação da PIB em Goiânia naquela manhã de domingo estava uma Lucia que bem poderia ter vindo ao mundo com o nome de “Lúcida”. A líder batista, em cima de seus 78 anos de idade e embaixo de uma linda cabeleira branca, iniciou sua fala afirmando: “Quem não vive o que prega, não pode pregar”. A autenticidade do que falava pode ser comprovada em sua própria biografia junto à denominação Batista no Brasil onde realizou um trabalho profícuo, sendo que somente junto à UFMBB ela atuou por 30 anos como sua Diretora Executiva.



A comunicadora convicta e inteligente que justificava cada uma das teses que abria não com uma argumentação usual de religião propriamente dita, falava sobre fé, serviço e vida com Deus. Sua mensagem, entregue do púlpito da PIB Goiânia naquele culto matutino de 11/11/18, tinha como título: “Vivendo o Reino de Deus”, tema escolhido pela Convenção Batista Brasileira para o ano de 2018.



Disse que a Pós Modernidade relativizou tudo, apregoou que não há verdade absoluta e estabeleceu a insegurança com relação a tudo. Afirmou que os crentes não foram convencidos disso porque creem na Verdade Absoluta que é Deus e em seu Reino. E, citando o texto bíblico de 1 Coríntios 4:20b, que afirma: “O Reino de Deus não consiste em palavras”, ressaltou que  precisamos viver o Reino de Deus onde Ele domina e absolutamente nada acontece fora de seu controle. Segundo ela, nesta dimensão convivem simultaneamente as três características que são próprias e exclusivas de Deus, a Onipotência, a Onipresença e a Onisciência.



Explicou que, para viver o Reino de Deus, precisamos conhecer mais a Deus. Disse que a fé não se explica, se crê.  E, que a Bíblia desvenda novo conhecimento a cada dia, por isso precisamos lê-la todos os dias. Sobre isso, apontou para uma metodologia bem simples, clara e direta: “Precisamos ler a Bíblia por prazer e obrigação, mas comecemos pela obrigação e então chegará o prazer”, recomendou, emendando: “Mas, não adianta ler a Bíblia todo dia e orar, se não obedecer. Quanto mais se obedece, mais se ama a Jesus”.

                                                                     

Sobre a necessidade de se anunciar o Evangelho defendeu a urgência de os crentes brasileiros cumprirem sua missão. Quanto a estratégias, alegou que há muitas formas que vão desde a distribuição de folhetos no prédio onde cada um mora com dedicatória personalizada, passando por distribuição de panfletos a pessoas em filas, por exemplo, até a utilização do telefone e dos grupos de redes sociais como o WhatsApp, por exemplo.  “É urgente anunciar o Evangelho em nossa Pátria ou outras coisas tomarão conta. O Brasil precisa do Evangelho, a situação está horrível”, advertiu.



Reforçou: “falar de Cristo é viver corretamente, como o cristão deve viver”. E, lembrou: “Estamos sendo chamados mais do que nunca e dispomos de muitos canais e estratégias de divulgação”. E, trazendo novamente uma das primeiras frases daquela mensagem, frisou: “Ou a gente vive o Evangelho ou não adianta pregar. A nossa vida tem que falar mais alto do que as nossas palavras”.  






                                                                                          *Texto e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2018/DECOM

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