À frente da congregação da PIB em
Goiânia naquela manhã de domingo estava uma Lucia que bem poderia ter vindo ao
mundo com o nome de “Lúcida”. A líder batista, em cima de seus 78 anos de idade
e embaixo de uma linda cabeleira branca, iniciou sua fala afirmando: “Quem não
vive o que prega, não pode pregar”. A autenticidade do que falava pode ser
comprovada em sua própria biografia junto à denominação Batista no Brasil onde
realizou um trabalho profícuo, sendo que somente junto à UFMBB ela atuou por 30
anos como sua Diretora Executiva.
A comunicadora convicta e
inteligente que justificava cada uma das teses que abria não com uma
argumentação usual de religião propriamente dita, falava sobre fé, serviço e
vida com Deus. Sua mensagem, entregue do púlpito da PIB Goiânia naquele culto
matutino de 11/11/18, tinha como título: “Vivendo o Reino de Deus”, tema
escolhido pela Convenção Batista Brasileira para o ano de 2018.
Disse que a Pós Modernidade
relativizou tudo, apregoou que não há verdade absoluta e estabeleceu a
insegurança com relação a tudo. Afirmou que os crentes não foram convencidos
disso porque creem na Verdade Absoluta que é Deus e em seu Reino. E, citando o
texto bíblico de 1 Coríntios 4:20b, que afirma: “O Reino de Deus não consiste
em palavras”, ressaltou que precisamos
viver o Reino de Deus onde Ele domina e absolutamente nada acontece fora de seu
controle. Segundo ela, nesta dimensão convivem simultaneamente as três características
que são próprias e exclusivas de Deus, a Onipotência, a Onipresença e a
Onisciência.
Explicou que, para viver o Reino
de Deus, precisamos conhecer mais a Deus. Disse que a fé não se explica, se
crê. E, que a Bíblia desvenda novo
conhecimento a cada dia, por isso precisamos lê-la todos os dias. Sobre isso,
apontou para uma metodologia bem simples, clara e direta: “Precisamos ler a
Bíblia por prazer e obrigação, mas comecemos pela obrigação e então chegará o
prazer”, recomendou, emendando: “Mas, não adianta ler a Bíblia todo dia e orar,
se não obedecer. Quanto mais se obedece, mais se ama a Jesus”.
Sobre a necessidade de se
anunciar o Evangelho defendeu a urgência de os crentes brasileiros cumprirem
sua missão. Quanto a estratégias, alegou que há muitas formas que vão desde a
distribuição de folhetos no prédio onde cada um mora com dedicatória
personalizada, passando por distribuição de panfletos a pessoas em filas, por
exemplo, até a utilização do telefone e dos grupos de redes sociais como o WhatsApp,
por exemplo. “É urgente anunciar o
Evangelho em nossa Pátria ou outras coisas tomarão conta. O Brasil precisa do
Evangelho, a situação está horrível”, advertiu.
Reforçou: “falar de Cristo é
viver corretamente, como o cristão deve viver”. E, lembrou: “Estamos sendo
chamados mais do que nunca e dispomos de muitos canais e estratégias de
divulgação”. E, trazendo novamente uma das primeiras frases daquela mensagem,
frisou: “Ou a gente vive o Evangelho ou não adianta pregar. A nossa vida tem
que falar mais alto do que as nossas palavras”.
*Texto e imagens: MCMPIBGOIÂNIA 2018/DECOM
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