Protestos em Goiânia 20-06-2013 |
A pergunta serve para todos os palcos, sejam eles
os nossos corações ou as ruas de nossas cidades.
As mudanças são possíveis se as desejamos. O desejo
deve ser forte o suficiente para nos mover a pagar o preço por elas, se for o
caso. O fácil também não existe.
As mudanças são possíveis se não temos delas. O
medo, geralmente baseado em experiências negativas anteriores, é pior que bomba
de efeito moral ou mesmo de gás paralisante.
As mudanças devem começar dentro dos nossos
corações. Se queremos o fim da corrupção, precisamos começar avaliando nossas
próprias atitudes, se também não são corruptas ou corruptoras. Se queremos o
respeito pelos outros, devemos olhar, com sinceridade, para nós mesmos e nos
avaliar: respeitamos os outros, mesmo que suas opiniões neguem as nossas? Se
queremos o fim das desigualdade, precisamos refletir sobre como tratamos os
outros ao nosso redor: como radicalmente iguais a nós?
Devemos saber que as mudanças são possíveis se
persistimos nos esforços para que aconteçam. Não se dão de uma hora para a
outra. Podem até começar com passeatas, em si mesmas insuficientes.
Fora disto, os gestos pelas mudanças não passam de
espetáculos.
Nota: Texto de
Israel Belo de Azevedo, publicado originalmente em: http://prazerdapalavra.com.br/bom-dia/6846-bom-dia-os-ventos-das-ruas.html
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