A luta feminina no mundo por igualdade de direitos é bastante antiga. Em 1917, as mulheres russas, que já haviam se levantado por melhores condições de vida e trabalho, manifestaram-se também pela paz, pronunciando-se contrárias à entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Nos Estados Unidos e na Europa, igualmente, as mulheres lutavam, reivindicando, por meio de manifestações coletivas, melhores condições de vida e trabalho e participação política através do voto.
Quanto à ideia da instituição de uma data, com propósito de se estimular a reflexão sobre a situação das mulheres no mundo, ocorreu em 1910, durante a primeira Conferência Internacional de Mulheres, em Copenhagen (Dinamarca), quando foi aprovada proposta da instituição de um dia Internacional da Mulher. No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. Nos Estados Unidos, o
primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de Fevereiro de 1909.
A trajetória da participação sócio-política das mulheres na América e no Brasil tem origem na luta pelo direito à instrução e na adesão às campanhas abolicionistas no século passado. Quanto ao direito de voto, batalha vencida pelas norte-americanas em 1920,
foi conquistado no Brasil em 1928 no Rio Grande do Norte e estendido, em
1932, a todo o território nacional.
Em 1917 as trabalhadoras têxteis brasileiras deram início a uma greve, iniciada em 30 de abril, considerado o Dia Nacional da Mulher brasileira, reivindicando redução da jornada de trabalho e salários justos, que transformou-se em greve geral. E em 1919, Bertha Lutz e Olga de Paiva Meira representaram as brasileiras no Conselho Feminino Internacional do Trabalho.
No Brasil, particularmente, o movimento das mulheres ressurgiu em torno das campanhas pela anistia política, contra a carestia, pelas liberdades democráticas, por trabalho, creches, planejamento familiar e contra a violência. E, a partir dos anos 80 as mulheres vêm se organizando em torno da participação nas campanhas eleitorais, na Constituinte e no processo institucional de criação dos conselhos e delegacias específicas.
A data de dezembro de 1977, quando através de um decreto o 8 de março foi oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o Dia Internacional da Mulher, constituiu-se um marco na trajetória de luta feminina por dignidade como pessoa. Direito negado por muitas sociedades no mundo, mas naturalmente reconhecidos por Jesus Cristo, há cerca de dois mil anos atrás.
Por outro lado, novamente a sociedade ocidental e triunfalista de nossos dias deforma a celebração do Dia Internacional da Mulher e o faz distanciar-se de seu sentido original. O caráter comercial que imprime à data, muitas vezes distribuindo rosas vermelhas, tende a ofuscar o espírito combativo das operárias incineradas e a empalidecer as razões que as levaram ao inominável sacrifício.
Contudo, embora o 8 de março possa ser um dia para se expressar delicadezas e distribuir amenidades, a mulher atual precisa lançar um olhar mais profundo sobre a trajetória feminina no mundo. É necessário que ela absorva as conquistas sociais, políticas e econômicas de suas antecessoras, sem deixar de enxergar as sombras de discriminação e violência por gênero que ainda pairam sobre muitas de suas contemporâneas, especialmente sob sombrios regimes e ‘religiões’ sem Deus, sem Cristo, sem Bíblia e sem respeito à dignidade humana.
A estes, o próprio Jesus Cristo se dirigiu em João 8:32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. E, acrescentou em João 14:6: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. E mais tarde, Paulo, o grande teólogo cristão do primeiro século, afirmou aos novos crentes da Galácia, em Gl 3:26-28: “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus". O olhar do verdadeiro cristianismo abole a segregação, a discriminação e a violência de qualquer natureza, incluindo a de gênero, dentro e fora de suas fronteiras.
Em 1917 as trabalhadoras têxteis brasileiras deram início a uma greve, iniciada em 30 de abril, considerado o Dia Nacional da Mulher brasileira, reivindicando redução da jornada de trabalho e salários justos, que transformou-se em greve geral. E em 1919, Bertha Lutz e Olga de Paiva Meira representaram as brasileiras no Conselho Feminino Internacional do Trabalho.
Mas com o passar do tempo, a data foi sendo associada a outros interesses e descaracterizada. Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária. No Ocidente, onde o Dia Internacional da Mulher havia sido comemorado do início do século até a década de 1920, a data foi assumindo um tom comercial e foi sendo esquecida. Recuperou-se somente graças às reivindicações do movimento feminista, já na década de 1960.
No Brasil, particularmente, o movimento das mulheres ressurgiu em torno das campanhas pela anistia política, contra a carestia, pelas liberdades democráticas, por trabalho, creches, planejamento familiar e contra a violência. E, a partir dos anos 80 as mulheres vêm se organizando em torno da participação nas campanhas eleitorais, na Constituinte e no processo institucional de criação dos conselhos e delegacias específicas.
A data de dezembro de 1977, quando através de um decreto o 8 de março foi oficializado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o Dia Internacional da Mulher, constituiu-se um marco na trajetória de luta feminina por dignidade como pessoa. Direito negado por muitas sociedades no mundo, mas naturalmente reconhecidos por Jesus Cristo, há cerca de dois mil anos atrás.
Por outro lado, novamente a sociedade ocidental e triunfalista de nossos dias deforma a celebração do Dia Internacional da Mulher e o faz distanciar-se de seu sentido original. O caráter comercial que imprime à data, muitas vezes distribuindo rosas vermelhas, tende a ofuscar o espírito combativo das operárias incineradas e a empalidecer as razões que as levaram ao inominável sacrifício.
Contudo, embora o 8 de março possa ser um dia para se expressar delicadezas e distribuir amenidades, a mulher atual precisa lançar um olhar mais profundo sobre a trajetória feminina no mundo. É necessário que ela absorva as conquistas sociais, políticas e econômicas de suas antecessoras, sem deixar de enxergar as sombras de discriminação e violência por gênero que ainda pairam sobre muitas de suas contemporâneas, especialmente sob sombrios regimes e ‘religiões’ sem Deus, sem Cristo, sem Bíblia e sem respeito à dignidade humana.
A estes, o próprio Jesus Cristo se dirigiu em João 8:32: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. E, acrescentou em João 14:6: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. E mais tarde, Paulo, o grande teólogo cristão do primeiro século, afirmou aos novos crentes da Galácia, em Gl 3:26-28: “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus". O olhar do verdadeiro cristianismo abole a segregação, a discriminação e a violência de qualquer natureza, incluindo a de gênero, dentro e fora de suas fronteiras.
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