Em 1943, quando eu aceitei ser de Cristo, na Igreja Batista de Vila Mariana, os evangélicos todos não chegavam a
um milhão, no Brasil. Éramos perseguidos. Mas éramos respeitados. Porque, naquele tempo, ser crente era sinônimo de vida correta, vida trabalhadora, vida que dava testemunho de Cristo. Era essencial pregar a Cristo, não importava o preço a pagar.
Quase setenta anos se passaram. De acordo com o censo do IBGE, mais de quarenta milhões de brasileiros se dizem evangélicos. Caso aqueles ideais bíblicos da década de 1940 tivessem sido levados a sério, o hino Minha Pátria Para Cristo estaria descrevendo um Brasil espiritualmente dinâmico. Nosso índice de corrupção pública não estaria entre os mais elevados. Nosso número de adolescentes solteiras grávidas nunca teria atingido o nível atual. A dependência de álcool, fumo e outras drogas não teria atingido proporções epidemiológicas.
O Senhor Jesus tem para os evangélicos de hoje o seguinte recado: “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor” (Apocalipse 2.6). Nossa saída, hoje, deve ser a mesma proposta para a igreja de Éfeso: “Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio”.
__________________________________________________________________________________
Nota: Trabalho de Olavo Feijó, publicado originalmente (texto e imagem) em O Jornal Batista- Ano CXII - Edição 30- Domingo, 22.07.2012 - http://ojornalbatista.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por ter vindo!