As mais recentes estatísticas oficiais
revelam que os cidadãos brasileiros compraram tanto que não estão conseguindo
pagar suas dívidas. Mais ainda: as previsões dos analistas da economia nacional
colocam a insolvência em patamares nunca antes atingidos no Brasil.
O ponto dramático deste panorama é a postura assumida pela equipe
desenvolvimentista do governo, segundo a qual o consumo interno deve ser
aumentado. Coerente com tal postura, o Banco Central baixou a taxa Selic para
um dígito e o Ministério da Fazenda providenciou as normas legais necessárias
para facilitar ainda mais as compras a crédito. E a nova classe média
brasileira, recém saída da pobreza, que nunca teve o que poupar, não vê porque
não gastar...
É neste ponto que a Bíblia deve ser consultada e obedecida. O
apóstolo Paulo recomenda: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos
outros; pois quem ama o seu próximo tem cumprido a lei” (Romanos 13.8). O
consumista deposita o seu amor no objeto errado. Ele foi ensinado que a
qualidade de vida depende do amontoar de recursos materiais. A insolvência e a
perda dos bens não quitados vêm sugerindo que a ética do trabalho, a política
da poupança e a responsabilidade orçamentária devam ser levadas a sério. Em palavras não técnicas, é
isto que a Bíblia quer dizer quando nos ensina a “não dever coisa alguma”. Amar
ao próximo “cumpre a lei”, porque ao não consumir irresponsavelmente, a postura
do amor compartilha a riqueza e ajuda a desfazer o abismo entre os muitos que
não possuem e os pouquíssimos que detêm as riquezas.
Texto de OLAVO FEIJÓ, Pastor, professor de Psicologia. Trabalho publicado na coluna Gotas
Bíblicas- Na Atualidade pelo O Jornal Batista Ano CXII-Edição 24-Domingo,10.06.2012 http://ojornalbatista.com.br
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