quarta-feira, 13 de junho de 2012

CONSUMISMO, INSOLVÊNCIA E BÍBLIA (OUTROS AUTORES)

As mais recentes estatísticas oficiais revelam que os cidadãos brasileiros compraram tanto que não estão conseguindo pagar suas dívidas. Mais ainda: as previsões dos analistas da economia nacional colocam a insolvência em patamares nunca antes atingidos no Brasil.

O ponto dramático deste panorama é a postura assumida pela equipe desenvolvimentista do governo, segundo a qual o consumo interno deve ser aumentado. Coerente com tal postura, o Banco Central baixou a taxa Selic para um dígito e o Ministério da Fazenda providenciou as normas legais necessárias para facilitar ainda mais as compras a crédito. E a nova classe média brasileira, recém saída da pobreza, que nunca teve o que poupar, não vê porque não gastar...

É neste ponto que a Bíblia deve ser consultada e obedecida. O apóstolo Paulo recomenda: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o seu próximo tem cumprido a lei” (Romanos 13.8). O consumista deposita o seu amor no objeto errado. Ele foi ensinado que a qualidade de vida depende do amontoar de recursos materiais. A insolvência e a perda dos bens não quitados vêm sugerindo que a ética do trabalho, a política da poupança e a responsabilidade orçamentária devam ser  levadas a sério. Em palavras não técnicas, é isto que a Bíblia quer dizer quando nos ensina a “não dever coisa alguma”. Amar ao próximo “cumpre a lei”, porque ao não consumir irresponsavelmente, a postura do amor compartilha a riqueza e ajuda a desfazer o abismo entre os muitos que não possuem e os pouquíssimos que detêm as riquezas.

Texto de OLAVO FEIJÓ, Pastor, professor de Psicologia. Trabalho publicado na coluna Gotas Bíblicas- Na Atualidade pelo O Jornal Batista Ano CXII-Edição 24-Domingo,10.06.2012 http://ojornalbatista.com.br

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