Aprendemos a ler na infância.
Aprendemos a expressar nossos afetos na infância.
Aprendemos a ter ideais de valor na infância.
Aprendemos a ser felizes na infância.
Aprendemos a crer na infância.
Aprendemos com palavras, algumas que jamais esqueceremos. E isto importa.
Aprendemos com atitudes, algumas que jamais nos lembraremos. Mas isto não importa.
Um pai ensina seu filho a ler quando lê em casa, onde mantém uma biblioteca em casa. Esta imagem será o cenário de uma vida, silencioso, mas eloquente, fixo, mas dinâmico.
Um pai ensina seu filho a expressar afetos quando o abraça e beija, quando brinca com ele e o desafia. Estes gestos serão convites permanentes à imitação.
Um pai ensina seu filho a ter ideais quando os tem. E quem tem ideais se emociona e se expõe. E quem item ideais os vive e os expõe.
Um pai ensina seu filho a ser feliz quando, pelo exemplo, dialoga com suas próprias emoções, sem vergonha delas e sem vergonha de pedir perdão por elas no excesso.
Um pai desafia seu filho à fé quando ele mesmo já respondeu ao desafio de crer. O pai é o primeiro pastor do seu filho.
Quem teve um pai assim teve pavimentada a rodovia de sua jornada com cimento que não se dissolve.
Quem não teve um pai assim não precisa chorar a vida toda, como se estivesse condenado à infelicidade.
(Texto do Pr. Israel Belo de Azevedo -publicado em: http://prazerdapalavra.com.br/bom-dia/5723-bom-dia-um-pai-ensina-seu-filho.html )
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