Na noite desta última quarta-feira (25), três prédios, localizados no Centro da cidade do Rio de Janeiro, ao lado do Teatro Municipal, desabaram. A tragédia vitimou em torno de 22 pessoas. Treze corpos já foram identificados e os parentes de cinco pessoas desaparecidas esperam por notícias.
(Imagem:www.noticias.uol.com.br)
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Além do drama que envolve o encontro, reconhecimento e sepultamento dos corpos, há embates relativos ao tratamento dos pertences dos envolvidos na tragédia, a discussão sobre os prejuízos materiais e, neste momento, a inevitável busca por culpados. E neste caso, desde as primeiras incursões, estão sendo consideradas o que os profissionais da área denominam de falhas estruturais. O que reacende uma discussão bastante pertinente sobre as exigências relacionados às obras da construção civil, especialmente as reformas. Estas, em grande parte dos casos, são feitas alterando a planta sem as devidas licenças dos órgãos competentes e a necessária fiscalização dos órgãos responsáveis.
É levantado até o momento que, pelo menos o maior entre os três prédios que ruíram, tinha reformas em andamento, incluindo a retirada de paredes internas, o que alterava a planta. Informações dão conta ainda que, estas obras descumpriam mesmo a obrigatoriedade de um engenheiro ou arquiteto responsável pela obra, prevista na Lei da Engenharia (Lei 5.194/66), no Código de Defesa do Consumidor e no Código Civil.
É levantado até o momento que, pelo menos o maior entre os três prédios que ruíram, tinha reformas em andamento, incluindo a retirada de paredes internas, o que alterava a planta. Informações dão conta ainda que, estas obras descumpriam mesmo a obrigatoriedade de um engenheiro ou arquiteto responsável pela obra, prevista na Lei da Engenharia (Lei 5.194/66), no Código de Defesa do Consumidor e no Código Civil.
Alerta sobre cuidados em obras- Segundo engenheiros civis experientes, um reforma simples- tal como a troca de um vaso sanitário ou a retirada de uma parede- pode causar danos consideráveis na estrutura de um prédio. Por outro lado, alegam que há desinformação, desinteresse ou falta de hábito da sociedade relacionadas à observação das estruturas prediais. Informam que, a presença de uma ferragem aparente, por exemplo, pode significar que o interior do pilar já está entrando em colapso, sendo necessária uma intervenção, um reforço. Aconselham que, quem pretende fazer obras deve contratar primeiro um arquiteto, que faz o projeto, e depois de um engenheiro, que é o responsável pela execução das obras, mas depois, são vários os outros cuidados que não podem ser negligenciados na construção civil.
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Nota: O mundo das fábulas ensina sobre a resistência do material empregado na construção civil. O conto Os Três Porquinhos é um excelente alerta neste quesito. Porém, Jesus Cristo, através de um ensino de natureza espiritual, lembra a importância da natureza do terreno, o local escolhido para a edificação. Em Mateus 7.24-29 encontra-se o seguinte alerta: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda. E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas”.
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