humildes, curvas aos teus pés, chorosas;
louvo-te ao ver as vagas procelosas
te obedecerem, calmas e serenas.
Eu admiro-te, pasmo, quando ordenas
às legiões satânicas, raivosas;
das turbas que a ti correm pressurosas,
eu te bendigo, consolando as penas;
Venero-te fazendo tantas curas,
e arrebatando a presa às sepulturas
com simples gesto destas mãos divinas.
Enfim te adoro ao ver-te agasalhando,
Sobre os joelhos, o formoso bando
destas cabeças louras, pequeninas.
Pe. Antônio Tomás (1868 – 1941)
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