sexta-feira, 16 de abril de 2010

DIÁRIO DAS CATÁSTROFES- CINZAS DE VULCÃO

Ainda sob o impacto do terremoto que há dois dias assolou uma região da China deixando mais de mil mortos, centenas de soterrados e milhares de sobreviventes famintos sob intenso frio e expostos ao mau cheiro de homens apodrecidos, a Europa é coberta por uma nuvem de cinzas. Ela vem de um vulcão na Islândia e tem entre 16 e 18 km de altura. Somente hoje, 17 mil vôos foram cancelados e treze países europeus fecharam seus aeroportos, o que afetou o mundo inteiro.
O relato de um jornalista, retido na Inglaterra, dá a noção da dimensão da tragédia. Ele diz: “Estou em Manchester, Inglaterra. Nessa vida de jornalista, já deixei de decolar pelas mais variadas razões, mas desta vez, meu vôo foi cancelado por causa das cinzas de um vulcão. Se aquela massa mineral flutuante não se dissipar, eu – que, estupidamente, morro de medo de voar – não entro em nenhuma aeronave. Em todos os casos que fiquei no chão, havia sempre algum responsável humano envolvido. Desta vez, não. É assustador perceber que a gente não tem a quem culpar”. Leonardo Sakamoto.
Especialistas afirmam que tal fumaça-formada por minúsculas partículas de rocha(cristal e areia), pararia os motores dos aviões, danificaria os sensores dos mesmos que, por sua vez, enviariam informações adulteradas ao computador que orienta a tomada de decisões.
A possibilidade do deslocamento desta nuvem de fumaça para outras partes da Europa pode requerer novas avaliações de danos. Por enquanto, vale lembrar que, os principais gases componentes dos vulcões são o dióxido de carbono e o dióxido de enxofre e os mesmos estavam presentes na destruição de Sodoma e Gomorra. Está registrado em Gênesis 19.24: “Então o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra”. Elementos citados em outro texto, Salmos 11.6, que diz: “Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu copo”. E, mais adiante encontramos Paulo afirmando em Romanos 3.10:“Não há um justo, nem um sequer”. *