“Os pais não podem focar nas atitudes
do filho que se rebela, mas no filho em si. Não podem perder a dimensão da história do amor de Deus, para, nela se inspirar e não negar ao filho o próprio
amor".
No último dia 17 de novembro, a MCA da Primeira Igreja Batista em Goiânia, ouviu a irmã Alcini Souza que discorreu sobre o drama enfrentado por pais e mães cristãos, no momento em que seus filhos distanciam da fé. Uma rebeldia na área religiosa que apresenta consequências em, praticamente todas as outras áreas da vida das pessoas envolvidas, incluindo os próprios pais.
No último dia 17 de novembro, a MCA da Primeira Igreja Batista em Goiânia, ouviu a irmã Alcini Souza que discorreu sobre o drama enfrentado por pais e mães cristãos, no momento em que seus filhos distanciam da fé. Uma rebeldia na área religiosa que apresenta consequências em, praticamente todas as outras áreas da vida das pessoas envolvidas, incluindo os próprios pais.
Utilizando o texto bíblico de Isaías 1. 2 e 3, que diz: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o Senhor tem falado: Criei filhos, e engrandeci-os; mas eles se rebelaram contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”, a palestrante explicou que a mesma sensação de abandono é experimentada por pais cristãos, mediante a negação dos valores e princípios ensinados a seus filhos, muitas vezes desde o berço.
"Ao contrário do que alguns querem fazer crer por aí, filhos
de crentes se rebelam, filhos de pastores e líderes religiosos negam a fé,
distanciam-se de Deus. Antes não fosse assim", afirmou. "Não existe
um seguro contra a eventual rebeldia de nossos filhos, ela está presente desde
a origem da humanidade, mas precisamos ensinar e vivenciar a fé, dentro de nossas
casas", observou.
Disse ainda que, nesta fase, é
comum os pais experimentarem ira e culpa, que levam a uma atitude
de luto, que por sua vez, pode provocar uma paralisação. Disse ainda que costuma seguir a isto um período de desorientação no qual os pais costumam
indagar quem seria este estranho dentro de casa. Por outro lado, segundo ela, é necessário
evitar buscar refúgio em lembranças ou demorar-se em afirmações repetitivas,
tais como: “Não eu, Senhor. Minha casa é um santuário! Disse ainda que, é
preciso estar atentos às armadilhas da sublimação que levam a acreditar que o tempo
sozinho vai curar. "Em muitos destes casos, o tempo não cura. No caso de
pecado, só Deus cura", observou.
Continuou afirmando que, qualquer solução, passa pelo enfrentamento corajoso do problema, mas alertou ainda sobre outro aspecto, segundo ela, a escolha das pessoas a quem se pede socorro é muito relevante. "É bastante comum encontrar falta de piedade nos grupos de nossos relacionamentos", disse. Em seguida, afirmou que, muitas vezes diante da rebeldia dos filhos, os pais se enclausuram, experimentando angústia e confusão, mas que os mesmos precisam, ao contrário, buscar o equilíbrio e restabelecer o diálogo. “Os pais não podem focar nas atitudes do filho que se rebela, mas no filho em si. Não podem perder a dimensão da história do amor de Deus, para nela se inspirar e não negar ao filho o próprio amor".
Continuou afirmando que, qualquer solução, passa pelo enfrentamento corajoso do problema, mas alertou ainda sobre outro aspecto, segundo ela, a escolha das pessoas a quem se pede socorro é muito relevante. "É bastante comum encontrar falta de piedade nos grupos de nossos relacionamentos", disse. Em seguida, afirmou que, muitas vezes diante da rebeldia dos filhos, os pais se enclausuram, experimentando angústia e confusão, mas que os mesmos precisam, ao contrário, buscar o equilíbrio e restabelecer o diálogo. “Os pais não podem focar nas atitudes do filho que se rebela, mas no filho em si. Não podem perder a dimensão da história do amor de Deus, para nela se inspirar e não negar ao filho o próprio amor".
Por último, disse que
pais cristãos cujos filhos tenham se rebelado, precisam desenvolver a
paciência, porque, segundo ela, o retorno da pessoa rebelde aos preceitos de
Deus pode ser muito demorado, pode ocorrer em um leito de enfermidade, mediante
a morte dos pais, ou até mesmo pode não ocorrer. "Diante de resultado tão
imprevisível, o que pais cristãos devem fazer diante de filhos que se
distanciam da fé é permanecerem firmes e testemunharem do amor de Deus, todos
os dias de suas vidas", observou.
Imagens:
UFMBPIBGOIÂNIA (Suely Barcelos-fotografia)
Nota:
Permitida utilização destas imagens somente com informação expressa da fonte.
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