segunda-feira, 23 de novembro de 2015

QUANDO OS FILHOS SE DISTANCIAM DA FÉ DOS PAIS - UFMBPIBGOIÂNIA 2015



“Os pais não podem focar nas atitudes do filho que se rebela, mas no filho em si. Não podem perder a dimensão da história do amor de Deus, para, nela se inspirar e não negar ao filho o próprio amor". 


No último dia 17 de novembro, a MCA da Primeira Igreja Batista em Goiânia, ouviu a irmã Alcini Souza que discorreu sobre o drama enfrentado por pais e mães cristãos, no momento em que seus filhos distanciam da fé. Uma rebeldia na área religiosa que apresenta consequências em, praticamente todas as outras áreas da vida das pessoas envolvidas, incluindo os próprios pais.


Utilizando o texto bíblico de Isaías 1. 2 e 3, que diz: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o Senhor tem falado: Criei filhos, e engrandeci-os; mas eles se rebelaram contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”, a palestrante explicou que a mesma sensação de abandono é experimentada por pais cristãos, mediante a negação dos valores e princípios ensinados a seus filhos, muitas vezes desde o berço.

 

 "Ao contrário do que alguns querem fazer crer por aí, filhos de crentes se rebelam, filhos de pastores e líderes religiosos negam a fé, distanciam-se de Deus. Antes não fosse assim", afirmou. "Não existe um seguro contra a eventual rebeldia de nossos filhos, ela está presente desde a origem da humanidade, mas precisamos ensinar e vivenciar a fé, dentro de nossas casas", observou. 

 



Disse ainda que, nesta fase, é comum os pais experimentarem ira e culpa, que levam a uma atitude de luto, que por sua vez, pode provocar uma paralisação. Disse ainda que costuma seguir a isto um período de desorientação no qual os pais costumam indagar quem seria este estranho dentro de casa. Por outro lado, segundo ela, é necessário evitar buscar refúgio em lembranças ou demorar-se em afirmações repetitivas, tais como: “Não eu, Senhor. Minha casa é um santuário!  Disse ainda que, é preciso estar atentos às armadilhas da sublimação que levam a acreditar que o tempo sozinho vai curar. "Em muitos destes casos, o tempo não cura. No caso de pecado, só Deus cura", observou.

Continuou afirmando que, qualquer solução, passa pelo enfrentamento corajoso do problema, mas alertou ainda sobre outro aspecto, segundo ela, a escolha das pessoas a quem se pede socorro é muito relevante. "É bastante comum encontrar falta de piedade nos grupos de nossos relacionamentos", disse. Em seguida, afirmou que, muitas vezes diante da rebeldia dos filhos, os pais se enclausuram, experimentando angústia e confusão, mas que os mesmos precisam, ao contrário, buscar o equilíbrio e restabelecer o diálogo. “Os pais não podem focar nas atitudes do filho que se rebela, mas no filho em si. Não podem perder a dimensão da história do amor de Deus, para nela se inspirar e não negar ao filho o próprio amor".

Por último, disse que pais cristãos cujos filhos tenham se rebelado, precisam desenvolver a paciência, porque, segundo ela, o retorno da pessoa rebelde aos preceitos de Deus pode ser muito demorado, pode ocorrer em um leito de enfermidade, mediante a morte dos pais, ou até mesmo pode não ocorrer. "Diante de resultado tão imprevisível, o que pais cristãos devem fazer diante de filhos que se distanciam da fé é permanecerem firmes e testemunharem do amor de Deus, todos os dias de suas vidas", observou.






   Imagens: UFMBPIBGOIÂNIA (Suely Barcelos-fotografia)  
Nota: Permitida utilização destas imagens somente com informação expressa da fonte. 

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