quinta-feira, 16 de maio de 2013

UFMBPIBGOIÂNIA 2013- "DESAFIOS DA ADMINISTRAÇÃO FEMININA"



No último dia 07 deste mês de maio, a Organização Mulheres Cristãs em Ação da PIB em GOIÂNIA promoveu sua reunião semanal que começou por uma devocional pela irmã Odete Daris, com leitura bíblica, cânticos e orações. Em seguida a palavra foi cedida à irmã Alcini Santos, Coordenadora da Comissão de Programas, que orou e apresentou resumidamente o trabalho na área da Comunicação da irmã Carmelita Graciana, responsável pelo desenvolvimento do tema do estudo daquela tarde.  

A palestrante iniciou sua fala alegando que se sentia muito feliz por viver este momento histórico da sociedade ocidental que, segundo ela, dispensa comprovação da eficiência administrativa da mulher. Afirmou que tal eficiência é reconhecida pela sociedade brasileira, por exemplo, que teve como candidatas duas mulheres à presidência da República nas últimas eleições, sendo que uma teve 20 milhões de votos e a outra foi eleita. Disse que também no Estado de Goiás, há um grande número de mulheres ocupando postos de decisão e fazendo "bonito". Lembrou ainda a confiança que a Primeira Igreja Batista em Goiânia tem na administração feminina, quando reconhece e apoia o ministério da União Feminina Missionária Batista  local, além de ter uma mulher como Vice-presidente da igreja.

Afirmou que a concepção cristã da afirmação da dignidade da mulher tem origem, causa e propósitos diferentes daquelas do movimento feminista histórico. Em sua opinião, o feminismo instigava a inversão da suplantação de um gênero pelo outro com poder e pelo poder e a afirmação da dignidade feminina cristã aponta para a complementaridade entre os gêneros na prática do amor em seu sentido mais profundo, verdadeiro e responsável. Porém, alegou ser justo reconhecer que, apesar de muitos excessos e erros de trajetória e de alvos, o movimento feminista acabou por legar a todas as mulheres, incluindo às cristãs, valiosas conquistas.

Disse ainda que, devido a uma conjunção de fatores, a mulher do ocidente atravessa um momento ímpar em sua trajetória. Tal momento exige desta mulher, imersa em um mundo de múltiplas possibilidades e gigantescas responsabilidades, competência em múltiplas áreas, incluindo a administrativa. E isso, de acordo com a oradora, exigirá  maior habilidade com as ferramentas de sua época e melhor uso de sua inteligência. Ressaltou ainda que, no atual estágio do desenvolvimento social, além da eficiência no trato com bens e serviços, é requerido um olhar sobre as emoções que permeiam os relacionamentos dentro dos grupos, especialmente no grupo familiar. E, também neste ponto, a administração feminina precisa apresentar um excelente desempenho.

Discorreu sobre os diversos papéis desempenhados pelas mulheres como administradoras, desde as donas-de casa, coordenando o bom funcionamento das atividades do lar, dedicando-se aos cuidados com a educação dos filhos e com o orçamento doméstico. Enquanto profissionais, administrando obrigações acumuladas. Enquanto chefes de família, administrando sozinhas responsabilidades como provimento do lar, aplicação de recursos, criação de filhos e outras. Acrescentou ainda que a adequação da mulher ao atual estágio de avanço tecnológico e científico orienta-a a habilitar-se ao manuseio rápido e eficiente de novas ferramentas, que por sua vez, a obrigarão a aprimorar suas habilidades, imprimir maior velocidade à sua capacidade de aprendizagem e potencializar a inteligência. 

Citou uma frase de Lúcia Margarida Pereira de Brito (Diretora Executiva da União Feminina Missionária Batista do Brasil) expressa durante o 2º Acampamento MCA Goiás neste ano de 2013, quando ela observou que entre as características de uma administradora competente está a austeridade, ilustrando com uma personalidade dos quadrinhos, o “Tio Patinhas”. A palestrante acrescentou que,  à austeridade somam-se outras como as noções de proporcionalidade e prioridade, a seu ver, indispensáveis em decisões financeiras acertadas. Reforçou que, com relação à administração financeira, é preciso ter pulso firme, mas reforçou que é imprescindível se desenvolver uma 'relação saudável' com o dinheiro. "A administração financeira é uma tarefa que requer sabedoria, mas sobretudo, muita dedicação", pontuou.

Apresentou exemplos bíblicos relacionados à administração classificando-os entre dois tipos, os que chamou de bons exemplos e os que denominou, maus exemplos. Disse que Jesus, antecipando-se às bandeiras ambientais modernas contrárias ao desperdício, ensinou a recolher as sobras após o evento da multiplicação. Citou Elizeu com lições de administração à viúva à qual resgatara os dois filhos dados como garantia por dívidas. Falou sobre Dorcas, que administrava seu dom de costureira em benefício de outras pessoas. E, finalmente, tomou por exemplo José do Egito enquanto Primeiro- Ministro durante gravíssima crise econômica. Lembrou que o mesmo foi hábil para promover a transição do tempo das “vacas gordas às vacas magras” e vice-versa. E, como maus exemplos de administração descritos na Bíblia, falou sobre a conhecida história do “Filho Pródigo”, assim como também a desonesta, desleal e desastrosa administração financeira do primeiro tesoureiro do Cristianismo, Judas Iscariotes.

 A palestrante afirmou que é urgente se ensinar às novas gerações o equilíbrio no gerenciamento, incluindo o relacionado aos recursos financeiros. Citou, o que considera dois grandes equívocos relacionados a finanças: ganhar muito, mas gastar demais não retendo nada para o dia da necessidade. E guardar demais  se privando totalmente dos benefícios e felicidade que seu uso pode trazer. Receitou o equilíbrio como antídoto para os dois equívocos. E,  encerrou a palestra com as palavras do Apóstolo Paulo aos Filipenses capítulo 4.12, que diz: “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”. E assegurou que tal equilíbrio está previsto no conceito bíblico de Mordomia Cristã, a seu ver, a administração por excelência. 

                                                                                                                                                                                                                     
                                                                                                                                                                                                                     

                                                                                                                                                                                                                      
Nota: Texto de Suely Alves  e Imagens UFMBPIBGOIÂNIA

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