quarta-feira, 29 de agosto de 2012

APRENDENDO COM AS FORMIGAS






De acordo com uma pesquisa, divulgada recentemente pela universidade de Stanford, na Califórnia (EUA), as formigas utilizam um sistema  semelhante àquele presente no protocolo TCP (Transmission Control Protocol), responsável por controlar a transferência de dados via internet. 




O sistema, utilizado pelas formigas para procurar comida, é similar ao usado na transmissão de pacotes pela rede, quando um receptor envia um sinal para confirmar que as informações recebidas são corretas. O mesmo torna a comunicação no formigueiro bastante eficiente, pois o aviso disparado por um só indivíduo pode chamar todos os outros para a fonte de alimento.

Os cientistas de Stanford informam que uma formiga não retorna ao ninho enquanto não encontra comida. Dizem, por exemplo que, se há sementes em abundância, elas voltam rapidamente e mais formigas se dirigem para ajudar no transporte. Se, por outro lado, as formigas começam a voltar sem nada sobre suas cabeças, a busca desacelera ou  pode ser até cancelada.

O sistema, que vem sendo chamado de "anternet", uma referência à palavra "ant", formiga em inglês, associado a rede mundial de computadores, que foi observado nas formigas cortadeiras, age da mesma forma que o TCP, comprime dados se os pacotes iniciais indicam uma banda não muito larga.

Os pesquisadores, acadêmicos de biologia e ciências da computação, admitem que esta descoberta pode, não só ajudar a entender melhor a vida das formigas, como também possibilitar a criação de sistemas informatizados mais complexos que os já utilizados pelo homem.
Assim, o conselho bíblico, contido em Provérbios 6:6: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio”, pode não se referir  unicamente à preguiça física. Possivelmente a intimação se estenda também ao preguiçoso mental, ao distraído e aos demais homens, em algum momento de suas vidas. Certamente, todos precisam aprender as lições das formigas, assim como as de tantos outros animais. Há lições em toda parte. Para ver, basta sacudir a preguiça.
 












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